24/10/2025

A Polícia Federal deteve dois indivíduos estrangeiros que estavam sendo procurados pela Interpol por envolvimento em tráfico de drogas.

As identidades dos dois homens, um português e um uruguaio, não foram divulgadas. - (crédito: Interpol/Reprodução)

Os indivíduos foram localizados em Praia Grande (SP) e Foz do Iguaçu (PR) e aguardam atualmente o processo de extradição para seus respectivos países de origem.

A Polícia Federal efetuou a prisão de dois indivíduos internacionalmente procurados por tráfico de drogas, sendo um de nacionalidade portuguesa e o outro uruguaio. O primeiro foi capturado na terça-feira, 26, em Praia Grande, litoral sul de São Paulo, enquanto o segundo foi detido na quarta-feira, 27, em um condomínio fechado em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Ambos estavam incluídos na lista da Difusão Vermelha da Interpol, uma solicitação global para a localização e prisão temporária de indivíduos aguardando extradição, entrega ou ação legal equivalente, conforme definição da Polícia Federal brasileira, que emitiu os mandados de prisão com base em informações fornecidas pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília/DF.

O detido de nacionalidade portuguesa havia sido condenado por tráfico de drogas em seu país de origem e estava envolvido em um esquema de envio de cocaína do Brasil para a Europa. O mandado de prisão foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal, e o indivíduo aguardará na sede da PF em São Paulo até sua extradição definitiva para Portugal.

Já o uruguaio, considerado um dos maiores narcotraficantes do Uruguai, estava foragido da Justiça paraguaia, que havia decretado sua prisão preventiva por tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro em março de 2022. Ele se encontrava em território brasileiro para acompanhar o nascimento de seu filho, cuja mãe é uma cidadã boliviana. Segundo investigações da PF, o detido é supostamente irmão do principal procurado pela Justiça do Uruguai por tráfico internacional de drogas e desempenhava papel fundamental na logística das operações criminosas entre a Bolívia e o Paraguai.

Tribuna Livre, com informa da PF

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