Advogados do ex-secretário de Segurança Pública do DF e
ex-ministro da Justiça dizem que a evolução das investigações não confirmaram
as hipóteses feitas pelo diretor-geral da Polícia Federal
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A defesa de Anderson Torres, pediu ao Supremo Tribunal
Federal (STF), nesta segunda-feira (6/2), a revogação da prisão preventiva do
antigo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. No pedido, os
advogados argumentam que a evolução das investigações fez com que não se
confirmassem as hipóteses formuladas pelo diretor-geral da Polícia Federal,
Andrei Augusto Passos Rodrigues.
Para os defensores de Torres, os elementos de informação
produzidos no curso da investigação esvaziam a suposta conduta omissiva
inicialmente atribuída ao ex-secretário de Segurança Pública do DF.
Ex-ministro do Ministério da Justiça e Segurança Pública
no governo de Jair Bolsonaro, Torres está preso desde 15 de janeiro, quando
desembarcou no Aeroporto de Brasília vindo dos Estados Unidos. Na época, ele
foi acusado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, de omissão para impedir
os ataques antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes da República.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do STF,
que não deu prazo para resposta do pedido de posicionamento, que pode ocorrer
nesta terça-feira (7/2).











