Em nota técnica divulgada no último sábado (12/11), o Ministério da Saúde recomendou a volta do uso de máscara pela população. De acordo com a Secretaria de Saúde, o DF tem 14 casos confirmados da subvariante da ômicron
Ministério da Saúde recomendou que a população volte a usar
o item de proteção. – (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Com o preocupante aumento de casos de covid-19 e a
circulação de uma subvariante da ômicron, o Ministério da Saúde divulgou uma
nota técnica no último sábado (12/11), em que recomenda a volta do uso de
máscara pela população. No Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde
(SES-DF), 14 casos da sublinhagem BQ.1 foram confirmados pelo Laboratório de
Saúde Central (Lacen).
Na nota, o órgão nacional alerta sobre o aumento de casos e
óbitos por covid-19 e sobre a circulação da BQ.1 no Brasil. O Ministério faz um
alerta à população e aos profissionais de saúde quanto à situação da covid-19 e
pede reforço das medidas não farmacológicas de prevenção e controle, como:
– A higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e
sabão;
– O uso de máscaras de proteção facial (principalmente por
indivíduos com fatores de risco para complicações da covid-19 — em especial
imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades —, os
que que tiveram contato com casos confirmados de covid-19; quem vive em
situações de maior risco de contaminação pela covid-19 como locais fechados e
mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.
– O isolamento de casos suspeitos e confirmados para
covid-19;
Respostas
Em nota, o Governo do Distrito Federal (GDF) informou que
não há orientações sobre novos decretos quanto ao uso de máscaras na capital do
país. Enquanto isso, a Secretaria de Saúde ressaltou, também por meio de nota,
que “todas as medidas tomadas para combate ao coronavírus são baseadas em
avaliações de especialistas, critérios científicos e dados técnicos, e que a
situação é monitorada todos os dias, em tempo real”.
Além disso, o texto enviado pela pasta também disse que o
uso de máscaras faz parte da “etiqueta respiratória” adquirida pela população
nos últimos dois anos. “Ou seja, os cidadãos devem utilizar o acessório quando
julgar necessário para evitar a contaminação”, reforçou a nota.
O Ministério da Saúde também fez algumas recomendações às
vigilâncias epidemiológicas estaduais e municipais, além do uso de máscaras:
– Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
hospitalizados devem ter, preferencialmente, amostras coletadas para realização
do exame de biologia molecular;
– Uma parcela dos casos suspeitos de covid-19, leve ou
moderados, devem ter amostras coletadas para realização do exame RTPCR, mesmo
havendo disponibilidade de testes rápidos de antígeno;
– Intensificação da vigilância genômica, enviando uma
amostragem dos exames com RT-PCR detectáveis para sequenciamento genômico,
priorizando amostras recentes;
– Encerramento oportuno dos casos e óbitos, com análise de
dados para monitoramento do cenário epidemiológico atual;
– A depender da disponibilidade de exames ao nível local, os
testes devem ser priorizados para diagnóstico assistencial e não para reduzir o
tempo do isolamento;
– Investigação epidemiológica dos casos cuja amostra teve
identificada uma nova sublinhagem, bem como o rastreamento e monitoramento dos
respectivos contatos próximos;
– Realizar rastreamento e monitoramento de contatos, quando
a situação epidemiológica permitir, de preferência em locais que estejam
iniciando o incremento de casos a fim de reduzir a disseminação;
– A completude do esquema vacinal, com especial atenção às
doses de reforço, conforme orientações do MS.
O órgão nacional de saúde também ressaltou que as
recomendações contidas na nota técnica podem ser revistas, caso haja alteração
da situação epidemiológica da covid-19.











