Itens altamente desejados incluem vestuário, calçados, produtos cosméticos e perfumes, além de eletrodomésticos e artigos para o lar.
Nove em cada 10 consumidores têm a intenção de realizar compras na Black Friday de 2023, conforme apontado por uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16/11). O estudo foi conduzido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
Segundo o levantamento, 87% dos consumidores planejam fazer compras na data, representando um aumento de 9 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A principal motivação é a oportunidade de adquirir produtos necessários a preços mais acessíveis (73%), seguida pela intenção de antecipar as compras natalinas com descontos especiais (37%) e o desejo de aproveitar promoções mesmo sem a necessidade imediata de compra (21%).
A pesquisa também revela um crescimento nos gastos planejados para este ano, com 45% dos consumidores considerando gastar mais na Black Friday em comparação ao ano passado, enquanto 24% planejam gastar a mesma quantia e 23% pretendem gastar menos. Entre as razões para o aumento nos gastos, destacam-se a percepção de que vale a pena aproveitar as promoções (44%), a economia ao longo do ano (40%), a necessidade de adquirir mais produtos (34%) e as facilidades de pagamento (27%).
Quanto às fontes de pesquisa, os canais online predominam, com 92% dos consumidores utilizando-os, principalmente os sites/aplicativos das lojas onde são clientes (53%) e sites/aplicativos de comparação de preços/produtos (51%). Além disso, 50% realizam pesquisas offline, destacando-se shoppings (29%) e lojas de rua (23%), enquanto 87% investigam a reputação das lojas antes de realizar as compras.
Os produtos mais desejados nesta Black Friday incluem roupas (46%), calçados (39%), cosméticos e perfumes (27%), eletrodomésticos (27%) e artigos para a casa (21%). A média de gastos prevista é de R$ 1.250,00, R$ 89 a mais que em 2022, com a expectativa de adquirir, em média, 3,6 produtos.
Quanto às formas de pagamento, o pagamento à vista lidera as preferências (79%). No ranking geral, 48% pretendem utilizar o PIX, 48% optam por cartão de crédito parcelado, 28% escolhem cartão de débito e 24% preferem cartão de crédito à vista.
As lojas online são a escolha de 85% dos consumidores, com destaque para os sites e aplicativos de varejistas nacionais (50%), sites e aplicativos internacionais (43%) e sites de lojas de departamento (30%). Já 56% optarão por lojas físicas, principalmente shoppings (29%). Entre os que planejam comprar em sites internacionais, 84% optarão pela Shopee, 70% pela Amazon e 55% pela Shein.
Ao considerar as lojas brasileiras e chinesas, 50% dos consumidores priorizam lojas nacionais, 35% não levam em conta a origem (nacional ou internacional) e 10% preferem lojas chinesas. Na escolha do local de compra, 38% priorizam lojas com as quais já tiveram experiências satisfatórias, 36% fazem pesquisa de preços para escolher o local mais econômico e 34% dão preferência a lojas com frete grátis.
Tribuna Livre, com informações da CNDL