A tensão política em Santa Catarina reverberou em São Paulo, desencadeando uma série de reações e críticas que envolvem membros da família Bolsonaro e figuras públicas. O foco da controvérsia se iniciou após uma discussão entre a deputada estadual Ana Campagnolo e Carlos Bolsonaro, e ganhou novos contornos com a intervenção de Eduardo Bolsonaro e um humorista.
O estopim da crise parece ter sido uma sugestão irônica de um olavista, que indicou Carlos Bolsonaro como deputado, menosprezando Eduardo Bolsonaro ao rotulá-lo como “puxador de votos” e relembrando suas repetidas derrotas eleitorais. A declaração gerou desconforto e reacendeu debates sobre a representatividade e o desempenho político dos irmãos Bolsonaro.
Em meio à crescente polarização, Eduardo Bolsonaro não hesitou em sair em defesa de Carlos, utilizando suas redes sociais para atacar não apenas a deputada Ana Campagnolo, mas também um humorista que teceu comentários sobre o caso. A atitude do deputado federal gerou críticas e questionamentos sobre o uso da influência política para silenciar opiniões divergentes.
A troca de farpas expõe fissuras dentro do espectro político conservador e levanta dúvidas sobre a coesão do grupo em um momento crucial para a articulação de futuras estratégias eleitorais. A repercussão do caso demonstra a fragilidade das relações políticas e a facilidade com que desavenças pessoais podem se transformar em crises de grande proporção.
O embate em Santa Catarina, agora estendido a São Paulo, revela a complexidade do cenário político brasileiro, marcado por disputas internas, acusações e defesas apaixonadas. A postura de Eduardo Bolsonaro, ao defender o irmão Carlos, evidencia a importância dos laços familiares na política e a disposição de usar o poder para proteger aliados e atacar opositores.
Fonte: revistaforum.com.br











