02/11/2024

“Estava de fogo”, explica o prefeito de Iporá sobre os tiros contra ex-companheira e seu namorado.

"Tava de fogo", justifica prefeito de Iporá sobre disparos contra ex e namorado (Foto: Reprodução - TV Anhanguera)

O advogado afirma que Naçoitan nunca teve a intenção de “causar dano à integridade física de qualquer pessoa”.

O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (sem partido), explicou que estava “de fogo” em uma mensagem de WhatsApp referente aos supostos 15 disparos efetuados contra a casa de sua ex-mulher no último sábado (18). A mensagem foi divulgada pela TV Anhanguera. Naçoitan afirmou: “Tava de fogo, mas assumo minha responsabilidade. Poderia ter sido pior”, referindo-se aos tiros na porta do quarto de sua ex-mulher e do atual namorado dela.

É relevante mencionar que o prefeito teve sua prisão decretada sob suspeita de invadir a residência e realizar os disparos. As imagens de uma câmera de segurança mostram Naçoitan chegando à casa por volta de 1h da manhã, ficando nas proximidades e, aproximadamente 10 minutos depois, avançando com sua caminhonete pelo portão.

Dentro da residência, ele teria tentado arrombar a porta do quarto onde sua ex-esposa e o namorado dormiam, disparando 15 vezes contra o cômodo, conforme a Polícia Civil. A corporação relata que o prefeito permaneceu dentro da casa por cerca de três minutos, saindo por volta de 1h14, conforme o horário do vídeo.

Após o crime, o delegado responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva, que foi concedida pela Justiça. A defesa de Naçoitan apresentou um pedido de Habeas Corpus no domingo (19), mas foi negado pelo desembargador Anderson Máximo de Holanda, que argumentou a ausência de ilegalidade no pedido de prisão e a falta de prerrogativa de foro especial.

Em resposta a questionamentos sobre a entrega do prefeito, suas intenções em relação à ex-companheira e a mensagem em que mencionava estar “de fogo”, o advogado de Naçoitan, Francisco Damião da Silva, emitiu a seguinte nota:

“Naçoitan Leite, vinculado a um suposto ato criminoso de feminicídio em Iporá-Go em 18/11/2023, esclarece e nega a ocorrência da conduta, pois a relação conjugal já se encerrara, sem interesse de reconciliação. Não houve intenção de atingir a integridade física de qualquer pessoa. A defesa fornecerá esclarecimentos às autoridades competentes após acesso aos documentos da investigação, atualmente sob sigilo.”

Tribuna Livre, com informações da PCGO

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