Equipes
da SES, Seplad e IgesDF terão 90 dias para apresentar as sugestões referentes à
aquisição de um sistema unificado de informações
Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Com o objetivo de modernizar os sistemas de gestão da
saúde e criar um banco de dados único, o Governo do Distrito Federal (GDF)
instituiu um grupo executivo de trabalho para definir soluções e a aquisição de
tecnologias que permitam integrar as informações pertencentes aos serviços de
saúde do Distrito Federal. Isso inclui desde almoxarifado, gestão de estoques
de medicamentos, regulação de leitos em hospitais, controle de exames
laboratoriais até prontuários de pacientes.
O Decreto nº 44.161, publicado nesta quinta-feira (26) na
página 5 do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), determina que o grupo
será constituído pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio; o secretário de
Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior, e a
diretora-presidente do Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito
Federal (IgesDF), Mariela Souza de Jesus. A coordenação será feita pela
Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad).
Atualmente, todos os dados dos serviços da Secretaria da
Saúde e do IgesDF são compilados em sistemas diversos, o que pulveriza as
informações e dificulta a consulta rápida e precisa. Com a unificação do
sistema, explica a secretária de Saúde, o processo de monitoramento do paciente
se tornará mais célere e mais seguro. Será possível, inclusive, rastrear eletronicamente
todo o caminho percorrido por um cidadão que recebe atendimento médico em algum
dos equipamentos de saúde da SES, evitando que a cada atendimento seu
prontuário seja refeito.
Além disso, o sistema integrado facilitará a compilação
de dados e estatísticas essenciais para elaborar planos de trabalho e embasar
as políticas públicas em saúde. “Esse grupo de trabalho vai fazer uma descrição
das necessidades que temos para lançarmos mão de uma tecnologia avançada, que
unifique nosso sistema de gestão de informações. O resultado é ter mais
velocidade, segurança e confiabilidade para atender nossos pacientes e traçar
políticas públicas ainda mais direcionadas”, reforça Lucilene.
Ainda segundo o documento, os membros do grupo podem
indicar os suplentes em até cinco dias, a partir da publicação do decreto. Será
possível convidar representantes da administração do Distrito Federal,
especialistas e representantes da sociedade civil para contribuir com os
trabalhos.
O grupo terá 90 dias para apresentar relatório das
atividades e as conclusões de sugestões. A participação da equipe não é
remunerada.