Ele já havia cumprido pena por estupro de vulnerável, descumpriu medida protetiva e tinha pornografia infantil no celular
Um homem, identificado como Laurindo Cardoso, de 37 anos, foi preso em Anápolis (GO) no domingo (31/8), acusado de estuprar uma criança de 6 anos dentro em uma igreja. A polícia afirma que ele já havia cumprido pena pelo mesmo crime, descumpriu medidas protetivas contra a criança e família e teve pornografia infantil encontrada no celular.
Segundo Aline Cardoso, delegada de Anápolis, o crime ocorreu durante um evento religioso. O autor do crime se aproximou da criança para oferecer um refrigerante e, antes que ela pudesse reagir, tocou nas partes íntimas dela.
A criança contou o ocorrido aos pais, que informaram o líder religioso. Ele afastou o homem da igreja e orientou a família a registrar a denúncia. Depois disso, o suspeito e os familiares dele começaram a importunar os pais da criança, na tentativa de convencê-los a não denunciar. A criança chegou a vê-lo rondando a casa.
Segundo informações da Polícia Civil do Goiás, ele vai responder pelos crimes de estupro de vulnerável, por posse de material pornográfico envolvendo criança e adolescente e também por descumprimento de medida protetiva. As penas podem ultrapassar os 19 anos de prisão.
No momento da prisão, o homem foi localizado jogando baralho na porta de sua residência, com vizinhos, e rodeado de crianças.
A polícia divulgou a imagem e o nome do preso, seguindo o que determina a Lei nº 13.869/2019 e a portaria nº 547/2021. A medida visa encontrar testemunhas e coletar informações sobre outros crimes que o suspeito tenha cometido.
Homem é preso por estupro de vulnerável
• Crime e local: um homem foi preso em Anápolis por estuprar uma criança de seis anos dentro de uma igreja durante um evento religioso.
• Histórico do suspeito: O agressor, Laurindo Cardoso, já havia cumprido pena pelo mesmo crime.
• Busca e apreensão: A polícia encontrou material de pornografia infantil no celular do suspeito.
• Outros crimes: Além do estupro de vulnerável, o homem será responsabilizado por descumprimento de medida protetiva e posse de material pornográfico infantil, podendo pegar mais de 19 anos de prisão.
• Tentativa de coação: Após o crime, o agressor e sua família tentaram coagir os pais da criança para que não denunciassem o ocorrido.
• Divulgação da identidade: A polícia divulgou o nome e a imagem do preso para buscar testemunhas e identificar outras possíveis vítimas.
Tribuna Livre, com informações da Companhia da Polícia Civil do Goiás