22/12/2024

IPCA-15 tem alta de 0,28% puxado por energia elétrica residencial

Segundo os dados, divulgados pelo IBGE, o salto se deu pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que foi creditado nas faturas do mês anterior

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, registrou alta de 0,28% no mês de agosto. Segundo os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25/8), o principal impacto de alta vem do aumento da conta de energia elétrica residencial, que subiu 4,59% no mês.

De acordo com a pesquisa, o salto se deu pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que foi creditado nas faturas do mês anterior. No mês de julho, o principal impacto negativo do índice havia sido justamente na redução de preços de energia elétrica residencial, devido ao crédito.

Além disso, reajustes foram aplicados na conta de energia em três capitais: Curitiba (9,68%), Porto Alegre (5,44%) e em São Paulo (4,21%).

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em agosto. A maior delas foi do grupo de habitação (1,08%), onde se enquadra a tarifa de energia residencial. Também houve uma alta de 0,20% na taxa de água e esgoto, explicada pelos reajustes de 3,45% em uma das concessionárias.

O grupo de saúde e cuidados pessoais avançou 0,81%, devido aos itens de higiene pessoal, que passaram de -0,71% em julho para 1,59% em agosto. Os preços dos produtos para pele (8,57%) e dos perfumes (2,94%) subiram, após queda de 4,32% e 1,90% em julho, respectivamente.

Em Educação (0,71%), os cursos regulares subiram 0,74% principalmente por conta dos subitens creche (1,91%) e ensino superior (1,12%). A alta dos cursos diversos (0,06%) foi influenciada pelos cursos preparatórios (1,22%) e cursos de idiomas (0,14%). Também registraram variação positiva no mês os grupos Despesas Pessoais (0,60%), Transportes (0,23%), Comunicação (0,04%) e Artigos de residência (0,01%).

Alimentação

A queda de 0,65% no grupo alimentação e bebidas foi influenciada pela deflação da alimentação no domicílio (-0,99%), que já havia registrado recuo nos dois últimos meses. Destacam-se as quedas da batata-inglesa, do tomate, do frango em pedaços, do leite longa vida e das carnes. No lado das altas, as frutas subiram de preço. A alimentação fora do domicílio (0,22%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,46%).

O IPCA-15 teve aceleração de 0,35 ponto percentual na comparação com o mês anterior, quando teve queda de 0,07% para julho. Em agosto de 2022, o IPCA-15 foi de -0,73%. Com os resultados, o índice acumulou 4,24% na janela de 12 meses.

Reajustes foram aplicados na conta de energia em três capitais: Curitiba (9,68%), Porto Alegre (5,44%) e em São Paulo (4,21%)

– (crédito: Ronaldo de Oliveira/CB)

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