O ataque partiu do Irã em resposta às mortes dos líderes do Hezbollah e do Hamas
Israel prometeu vingança contra os ataques aéreos que o Irã efetuou contra o país, nesta terça-feira (1º/10), em resposta às mortes de líderes do Hezbollah e do Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ação iraniana como um “grande erro” e disse que a nação rival vai “pagar” pelo ato.
O exército israelense afirmou que 180 mísseis foram lançados pelo Irã ao espaço aéreo do país, número confirmado por uma autoridade israelense à Agência France-Presse (AFP). O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, afirmou que o ataque “terá consequências”, e acrescentou que o Irã e aliados “buscam a destruição de Israel”. Segundo Hagari, a intenção do ataque iraniano era “matar milhares de civis”.
Segundo o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, o ataque foi “ineficaz” graças ao apoio ativo dos Estados Unidos e outros aliados a Israel. Um palestino morreu na cidade de Jericó por fragmentos de um míssil derrubado durante o ataque.
A guarda iraniana ameaçou Israel e disse que “se o regime sionista reagir às operações iranianas, enfrentará ataques devastadores”. O comunicado foi divulgado pela agência de notícias Fars.
O Iraque também entrou nas ameaças e disse que “se os americanos realizarem uma ação hostil contra o Irã ou se o inimigo sionista usar o espaço aéreo iraquiano para bombardear território iraniano, todas as bases e todos os interesses americanos no Iraque e na região serão um alvo para nós”. O comunicado foi escrito pela Coordenação da “Resistência iraquiana”.
Os mísseis lançados com direção a Israel acabaram sendo interceptados também por outros países. A Direção de Segurança Pública da Jordânia confirmou que interceptou mísseis e drones lançados pelo Irã contra Israel no próprio território.
Após o ataque, os Estados Unidos declararam apoio total a Israel, conforme declarou Joe Biden a jornalistas na Casa Branca. O presidente disse conversar ativamente com os israelenses sobre uma resposta ao Irã.
Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse.