Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral critica projetos que flexibilizam regras de inelegibilidade e pede mobilização social
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) divulgou, nesta segunda-feira (25/8), uma nota pública em que condena a tramitação de projetos no Senado Federal que, segundo a entidade, representam ataques diretos à Lei da Ficha Limpa.
O alerta é direcionado ao PLP 192/2023, que deve ser votado amanhã (26) e flexibiliza prazos de inelegibilidade, abrindo espaço para que políticos condenados retornem às urnas antes de cumprirem integralmente suas punições. O movimento também critica o PLP 112/2021, que, na avaliação da entidade, enfraquece mecanismos de fiscalização eleitoral.
De acordo com o MCCE, as propostas configuram graves retrocessos democráticos ao priorizarem interesses de setores políticos em detrimento da ética e da transparência. Para a entidade, as mudanças colocam em risco conquistas históricas de controle e moralização da política.
Na nota, o movimento convoca a sociedade a pressionar os parlamentares pela rejeição dos textos. “A Lei da Ficha Limpa é patrimônio do povo brasileiro e sua defesa é um dever coletivo”, reforça o comunicado.
Tribuna Livre, com informações do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)