Não há dor maior do que ter de dizer adeus aos que amamos.

Assistir à partida de uma irmã (ão) em Cristo, é um dos golpes mais violentos que podemos sofrer

Neste Natal, envolvidos pela atmosfera de celebração e alegria que normalmente permeia esta época do ano, somos confrontados com a dolorosa ausência de nossa amada irmã em Cristo, Marilene que nos deixou nesta segunda (25). Sua partida inesperada deixou-nos com corações pesados e uma tristeza profunda, lançando uma sombra sobre as festividades que, outrora, eram motivo de regozijo.

Marilene foi mais do que uma simples companheira na fé; ela era a personificação da compaixão, do amor e da generosidade. Sua presença sempre iluminava os encontros, e suas palavras sábias eram como bálsamo para as almas aflitas. Seu comprometimento com a obra de Deus era notável, e seu sorriso caloroso tornava cada encontro  especial.

Ao recordarmos os momentos compartilhados, a dor da perda parece mais aguda durante esta época festiva. Os cânticos natalinos ecoam de maneira diferente, e as luzes brilham com um tom mais melancólico. A mesa posta para a ceia parece vazia sem a presença calorosa de Marilene, e os presentes perdem um pouco de seu significado, pois o maior presente, sua existência terrena, não está mais entre nós.

Contudo, em meio à tristeza, procuramos conforto na fé que compartilhamos com Marilene. Acreditamos que, embora ela não esteja fisicamente presente, seu espírito permanece vivo em nossas lembranças e nas sementes de amor que ela plantou ao longo de sua vida. Nestes momentos difíceis, buscamos forças nas palavras de esperança que ela sempre nos transmitiu, lembrando-nos de que a vida eterna é um dom divino que transcende os limites do tempo terreno.

Irmã Marilene, Irmão Ronaldo e irmão Vicente preparando uma pamanhoda aqui na nossa chácaraAssim, neste Natal marcado pela ausência, honramos a memória de Marilene com lágrimas nos olhos e corações saudosos. Sabemos que o verdadeiro significado desta celebração vai além das festividades externas, conectando-nos à esperança e à promessa de um reencontro na eternidade.

Que neste Natal, mesmo com a dor que carregamos, possamos encontrar consolo na fé compartilhada, no amor que Marilene nos deixou como legado, e na certeza de que, um dia, nos reuniremos novamente diante da presença divina, onde não haverá mais separação nem tristeza.

Que a luz da esperança divina ilumine nossos corações neste Natal sombrio, e que a lembrança de Marilene nos inspire a viver uma vida cheia de amor e compaixão, como ela fez tão bem durante sua passagem por este mundo.

Com muito pesar,

Terezinha de Jesus Viana Ribeiro Furtado

Redação Tribuna Livre