A reunião teve como objetivo agendar futuros encontros entre o município e o sindicato para discutir o assunto, conforme mencionado por Bia de Lima; o desembargador afirma que questões relacionadas a outras demandas foram resolvidas.
A prefeitura de Goiânia e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que representa os trabalhadores administrativos em greve na rede municipal de educação da capital, participaram de uma audiência de conciliação nesta segunda-feira (13). A presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT), afirmou que “não avançou em nada”. Uma das pautas discutidas foi o plano de carreira dos servidores.
Segundo Bia de Lima, o encontro serviu apenas para agendar futuras reuniões sobre o plano de carreira da categoria. No dia 22 de novembro, a Secretaria Municipal de Administração receberá o Sintego, e em 12 de dezembro, os sindicalistas conversarão com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos). No dia seguinte, em 13 de dezembro, o desembargador Fernando Viggiano convocará as partes para avaliar os avanços. Entretanto, há a possibilidade de a greve continuar. Uma assembleia nesta terça-feira (14), às 9h, decidirá sobre a continuidade da paralisação.
A greve, iniciada há mais de 40 dias em 2 de outubro, reivindica o pagamento da data-base 2023, a equiparação no auxílio locomoção e o envio imediato do Novo Plano de Carreira para a Câmara Municipal.
Contrariando a declaração da deputada, o desembargador Fernando Viggiano afirmou que houve progresso. Segundo ele, houve um acordo em relação à data-base e ao auxílio locomoção, que será incluído na assembleia de terça-feira. Ele espera que a paralisação seja encerrada ainda nesta semana.
A prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informou que, durante o encontro desta segunda-feira, houve avanço no diálogo com os representantes dos servidores administrativos da educação, e a categoria comprometeu-se a realizar uma nova assembleia na terça-feira. A prefeitura destacou que apresentou a intenção de realizar o pagamento da data-base em dezembro e propôs o pagamento do auxílio locomoção, com a gestão comprometendo-se a realizar um estudo de viabilidade e impacto do plano de carreira para apresentar uma proposta.
Tribuna Livre, com informações do Sintego