02/07/2025

O índice de inflação dos segmentos de menor renda registrou um aumento de 0,10% em novembro, conforme indicado pelo IBGE.

Dentro do índice, os produtos alimentícios tiveram variação de 0,57% após alta de 0,23% em outubro - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresenta um aumento de 3,14% no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 3,85%, abaixo dos 4,14% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou um aumento de 0,10% em novembro, inferior à variação registrada em outubro, que foi de 0,12%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12/11).

De acordo com as informações, o INPC acumula uma alta de 3,14% no ano. O acumulado nos últimos 12 meses é de 3,85%, situando-se abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2022, a taxa foi de 0,38%.

Dentro do índice, os produtos alimentícios apresentaram uma variação de 0,57%, após a alta de 0,23% em outubro. Nos produtos não alimentícios, houve uma variação negativa de 0,05%, abaixo do resultado de 0,09% observado no mês anterior.

Em relação aos índices regionais, cinco áreas registraram queda em novembro. A capital São Luís teve o menor resultado (-0,45%), influenciada pela redução da gasolina (-3,92%), enquanto a cidade do Rio de Janeiro (0,46%) apresentou o maior resultado, pressionada pelo aumento da taxa de água e esgoto (7,60%).

O INPC mede a variação de preços de produtos e serviços consumidos por famílias brasileiras com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, refletindo o poder de compra das famílias de baixa renda no país.

No que diz respeito ao salário mínimo, uma lei sancionada neste ano definiu a regra para o reajuste em janeiro de cada ano, usando o acumulado do INPC até novembro mais a variação do crescimento econômico do segundo ano anterior. Para 2024, a estimativa do governo é de 7,65%, elevando o salário mínimo de R$ 1.320 para R$ 1.421. No entanto, essa projeção será revista quando a inflação até novembro for divulgada. Conforme a lei, em caso de queda da economia em vez de crescimento, será considerada apenas a inflação na correção. O reajuste dos benefícios previdenciários acima do mínimo continua levando em conta apenas o INPC.

Tribuna Livre, com informações do INPC

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