31/10/2025

O Ministério da Fazenda revisou para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, reduzindo para 3%.

Para o secretário de Política Econômica, Guiherme Mello, economia brasileira mostra resiliência diante da conjuntura global adversa - (crédito: Diogo Zacarias)

A revisão da estimativa foi motivada pela estagnação da atividade econômica no terceiro trimestre. O Monitor do PIB, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicou uma variação zero nesse período.

O Ministério da Fazenda revisou para baixo a projeção de crescimento da economia em 2023, reduzindo-a de 3,2% para 3%. O relatório da Secretaria de Política Econômica (SPE) apontou a estagnação da atividade econômica no terceiro trimestre como motivo para a revisão, que foi de 0,1% no documento de setembro para 0% agora. A SPE também reduziu a previsão de crescimento econômico para 2024, de 3,2% para 2,2%.

O Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ficou estagnado no terceiro trimestre de 2023, em comparação com os três meses anteriores, indicando a fragilidade de sustentação de crescimento da economia brasileira.

Apesar da avaliação negativa, o consumo das famílias resistiu, apresentando, pela nona vez, variação positiva no terceiro trimestre. O ritmo mais lento da economia tem permitido maior controle da inflação em 2023, com a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sendo revisada para 4,66%, abaixo do teto da meta fixada para o ano, que é de 4,75%. Para 2024, a previsão de inflação subiu de 3,40% para 3,55%.

Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério, destacou que o Brasil figura como um dos países mais resilientes ao cenário de turbulência na economia global, refletindo confiança no país e a estabilização do ambiente macroeconômico.

Tribuna Livre, com informações da FGV

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