O curso técnico teve uma extensão de um ano e conferiu certificados a 978 profissionais comunitários de saúde e 479 de vigilância ambiental.
Lena Barbosa, que atua como Agente Comunitária de Saúde (ACS) há 17 anos na região Centro-Sul do Riacho Fundo 2, expressa seu entusiasmo em relação ao curso técnico que concluiu: “Este é o trabalho dos meus sonhos. Como gosto da assistência social, o que faço como ACS é ajudar. Então, estou muito feliz em aprender ainda mais.” O curso, oferecido a 978 ACSs e 479 Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs), representa o maior programa de formação técnica na área da saúde em todo o país.
A cerimônia de entrega dos 1.457 certificados ocorreu na noite de quinta-feira (28), no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU). Esse curso faz parte do Programa Saúde com Agente, uma colaboração entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O objetivo desse programa é aprimorar os indicadores de saúde, a qualidade e a resolutividade dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Fabiane Fonseca, coordenadora de APS da SES-DF, destaca o papel crucial dos agentes como educadores de saúde na comunidade, com foco na prevenção e no cuidado das pessoas. Ela comenta: “O intuito é que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre as informações coletadas nas residências e possam orientar melhor os pacientes que necessitam de atendimento.”
As responsabilidades dos ACSs incluem o cadastro de usuários para a equipe de Estratégia de Saúde da Família, a busca ativa por pessoas não vacinadas contra a COVID-19 e outras doenças, além da identificação das necessidades de cada grupo familiar.
Durante a cerimônia de entrega dos certificados, Maurício Gomes Fiorenza, subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), ressaltou a importância da colaboração entre a vigilância ambiental e a assistência à saúde. Ele destacou que os ACSs e os AVAs estabelecem vínculos com as comunidades locais e fornecem informações essenciais às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), fortalecendo a rede de atendimento.
Márcia Neves, Agente Comunitária há 19 anos na região Leste da UBS 2 de Itapõa, compartilhou sua experiência, enfatizando que a aprendizagem contínua é essencial para uma atuação mais completa. Ela comentou: “Podemos pensar que, após tanto tempo, sabemos tudo. Na verdade, sempre há mais a aprender. Sei fazer pequenos curativos, aferir pressão, glicemia e muito mais. Estamos aqui para ajudar a aliviar a sobrecarga nas UBSs, proporcionando atendimento de qualidade aos pacientes em suas casas.”
Tribuna Livre, com informações da SEC. Saude.