Brasília conta com nove unidades que prestam assistência a vítimas diretas e indiretas de violência doméstica, oferecendo desde suporte social até serviços jurídicos.
Nesta sexta-feira (8), foi inaugurado mais um centro de atendimento do programa Direito Delas, desta vez na Estrutural. O novo espaço está localizado na administração regional da cidade e oferece assistência social, psicológica e jurídica às vítimas diretas de violência e aos familiares, conforme acordado com a seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF). Com uma identidade visual renovada, a iniciativa foi lançada em 29 de novembro, por meio do Decreto nº 45.223, e é promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF).
Presente na inauguração da nova unidade, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explicou que o programa tem um escopo mais abrangente do que apenas o combate à violência doméstica. Ela destacou que o atendimento abrange diversos crimes contra idosos, crianças e violações de direitos, incluindo familiares que também são vítimas diretas e indiretas da violência.
Marcela também esclareceu a razão da mudança de nome do programa, anteriormente chamado de Pró-vítima. Segundo ela, muitas mulheres buscam seus direitos, mas não se identificam como vítimas. A secretária ressaltou a importância de trabalhar tanto na entrada quanto na saída do ciclo de violência, garantindo que todas as vítimas tenham o direito de romper com esse padrão.
Com a abertura da unidade na Estrutural, o Direito Delas passa a contar com nove núcleos. Os oito já existentes estão localizados no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia.
O administrador da Estrutural, Alceu Prestes, destacou a importância do novo espaço como um local crucial onde as vítimas de qualquer tipo de violência podem encontrar acolhimento e orientação para suas causas. Moradores da região, como a catadora Ana Cristina Rodrigues Silva e a costureira Francisca das Chagas, expressaram sua satisfação com a proximidade do novo espaço de acolhimento, ressaltando a importância de ter um local dedicado às mulheres em situações vulneráveis.
Tribuna Livre, com informações da Sejus-DF