“Será apresentado recurso com a finalidade de reverter a decisão e garantir a permanência da vereadora em seu cargo, em conformidade com a vontade expressa pelo povo e os princípios fundamentais da democracia.”
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar o mandato da vereadora Gabriela Rodart (PRD) por infidelidade partidária em Goiânia. Ela foi eleita pelo DC em 2020, porém, deixou o partido em 2022 para assumir a presidência metropolitana do PTB e concorrer a uma vaga na Câmara Federal. Após uma liminar do ministro Raul Araújo, do TSE, ela retornou ao cargo em março de 2023, afirmando ter enfrentado perseguição e discriminação na antiga legenda, além de falta de apoio do DC durante o mandato.
Desta vez, o tribunal rejeitou as questões preliminares e, no mérito, negou provimento aos recursos especiais, revogando os efeitos da liminar anteriormente concedida. O advogado de Rodart, Leonardo Batista, respeita a decisão do tribunal, mas reitera a convicção de que a vereadora não praticou infidelidade partidária. Ele anunciou que será interposto recurso com o objetivo de reverter a decisão e garantir a permanência de Gabriela Rodart no cargo, em respeito à vontade popular e aos princípios democráticos.
Enquanto houver recurso, a parlamentar permanece no cargo. Caso a cassação seja confirmada, Raphael da Saúde (DC) assumirá a vaga. A defesa emitiu uma nota, expressando respeito à decisão do TSE, porém, reafirmando a crença na inocência da vereadora e o compromisso de recorrer para garantir sua permanência, confiando na justiça e na imparcialidade do sistema judiciário. Agradeceu também o apoio da imprensa e da população.
Tribuna Livre, com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)