12/12/2025

Operação no Salgueiro, RJ, deixa ao menos 13 mortos, entre eles Leo 41, chefe do tráfico no Pará

 Operação de Bope, Core e policiais do
Pará mirava Leonardo Costa Araújo e outras lideranças de facção criminosa que
aterroriza a Zona Oeste do Rio. Há relatos de três pessoas feridas.


                 

                                                                   Léo 41

             Ação foi realizada nesta
quinta-feira (23) no complexo que fica em São Gonçalo, na Região Metropolitana
do Rio.

             Segundo a polícia, Leo 41 foi um
dos responsáveis por uma série de ataques que mataram, desde 2021, agentes de
segurança pública no Norte do país.

             Traficante já havia sido indicado
por seis crimes, incluindo latrocínio, e era investigado em outros 15.

             Operação teve como alvo outros
chefes do Comando Vermelho que participam da guerra que atinge comunidades na
Zona Oeste do Rio e do assalto ao Village Mall, na Barra da Tijuca.

Uma operação das
polícias Civil e Militar no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região
Metropolitana do Rio, deixou ao menos 13 mortos nesta quinta-feira (23),
segundo a Polícia Militar.

Um jovem e duas
mulheres, uma de 53 e outra de 62 anos, ficaram feridos e foram levados para o
Hospital Estadual Alberto Torres. O quadro deles é estável.

Um dos mortos
era o alvo principal da ação, Leonardo Costa Araújo, o Leo 41. O traficante de
37 anos é apontado como o chefe do tráfico de drogas no Pará e estava foragido
desde 2019 (leia mais abaixo).

A identificação
dos outros mortos não havia sido divulgada até a última atualização desta
reportagem.

Treze fuzis foram
apreendidos e as autoridades de segurança celebraram o “sucesso na
missão”.

“No Salgueiro,
teve resistência, e tivemos vários criminosos que vieram a óbito. Pelas armas,
vocês podem ver que os criminosos não estão interessados em ser presos e
processados pelo estado de direito. Hoje, podemos comemorar o sucesso na
missão”, secretário de Polícia Civil.

Suspeito de mais
de 40 mortes

Segundo a
polícia, Leo 41 é um dos responsáveis por uma série de ataques que mataram,
desde 2021, mais de 40 agentes de segurança pública no estado do Pará, segundo
a polícia local.

A polícia também
busca outros chefes do Comando Vermelho do Rio que orquestraram e participam da
guerra que atinge comunidades na Zona Oeste do Rio e do assalto ao Village
Mall, na Barra da Tijuca, quando um segurança foi morto.

Cinco blindados
e dois helicópteros deram apoio à ação, que não havia sido concluída até a
última atualização desta reportagem e contou com 80 homens da Subsecretaria de
Inteligência (RJ); do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia
Militar; da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Civil; e policiais
do Pará.

Segundo
moradores, os tiroteios aconteceram principalmente nas regiões de Itaoca e
Palmeiras. Escolas municipais e os postos de saúde 1 e 2, no bairro Palmeiras,
foram fechados.

 

Polícia
apreendeu 13 fuzis e 1 pistola na operação — Foto: Leslie Leitão/TV Globo

Escondido em
comunidades do RJ

Segundo a
investigação, Leo 41 assumiu a chefia da facção no Pará após a prisão de
Claudio Augusto Andrade, o Claudinho do Buraco Fundo, em setembro de 2020.

Desde então, de
dentro das comunidades do Grande Rio, coordenava um plano de expansão da
organização com a compra de armas e munições, financiada por tráfico de drogas,
roubo, extorsões, sequestros e cobrança de valores mensais dos integrantes da
organização criminosa.

Desde que
assumiu o comando, o traficante vivia uma vida luxuosa nos morros da cidade,
patrocinado por suas ações criminosas e pela própria organização, que em sua
gestão passou a arrecadar volumes altos de dinheiro com tráfico e extorsões de
comerciantes, jogos de azar, provedores de internet.

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