09/12/2025

Os bispos africanos expressam a opinião de que as bênçãos a casais homoafetivos são consideradas inadequadas.

Desde sua eleição, em 2013, o papa Francisco tenta abrir as portas da Igreja Católica à comunidade LGBTQIAP+, mas não consegue vencer ala tradicional da instituição. - (crédito: Daniel James/Unsplash)

Os líderes religiosos fundamentam sua posição com base no contexto cultural do continente, onde a homossexualidade é criminalizada em diversos países.

Os bispos católicos africanos expressaram, nesta quinta-feira (11), sua discordância em relação à recente aprovação, por parte do Vaticano, de bênçãos a casais homoafetivos, considerando essa medida “inadequada” no contexto cultural do continente africano. A homossexualidade ainda é considerada ilegal em muitos países africanos, onde é reprimida, frequentemente influenciada por setores mais conservadores do cristianismo e do islamismo.

No mês passado, a Santa Sé, com a aprovação do papa Francisco, autorizou a bênção de casais considerados “irregulares” aos olhos da Igreja, incluindo divorciados e casais do mesmo sexo, desde que essa bênção ocorresse fora dos rituais litúrgicos. Essa decisão foi rejeitada por bispos, especialmente os africanos, levando o Vaticano a esclarecer que não implicava em mudanças na doutrina e destacando a necessidade de “prudência” em alguns países.

Em um comunicado emitido em Acra, capital do Gana, o Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam) ressaltou que “a doutrina da Igreja sobre o casamento cristão e a sexualidade permanece inalterada”. Os bispos africanos consideram inadequada a benção de uniões homossexuais ou casais do mesmo sexo na África, argumentando que isso causaria confusão e estaria em contradição direta com o ethos cultural das comunidades africanas. Desde sua eleição em 2013, o papa Francisco tem buscado abrir as portas da Igreja a todos os fiéis, incluindo a comunidade LGTBQIAP+, enfrentando resistência de católicos mais conservadores.

Tribuna Livre, com informações da Agência France-Presse

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