A reunião ocorre imediatamente após as residências e os escritórios na Câmara dos deputados de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) terem sido alvo de mandados de busca e apreensão.
Nesta quarta-feira (31/1), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se encontra com o líder da oposição na Casa, Rogério Marinho (PL-RN), para discutir ações da Polícia Federal (PF) que visaram os gabinetes dos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ). Participam da reunião os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Tereza Cristina (PP-MS), Marcos do Val (Podemos-ES), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ) e Márcio Bittar (União-AC).
No X (antigo Twitter), Girão enfatizou que os parlamentares demandam “uma postura mais enérgica do Senado enquanto há tempo”. Ele expressou preocupação com o que percebe como um caos institucional no Brasil, destacando a falta de respeito à Constituição e a crescente percepção de perseguição política.
O objetivo seria apresentar a Pacheco propostas que reforcem a posição em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), sublinhando as prerrogativas do exercício parlamentar. Entre as sugestões dos líderes de oposição estariam uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabeleça o mandato de ministros da Corte e o fim da reeleição para chefes do Executivo.
Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, está sendo investigado por suposta participação na organização de bloqueios nas estradas pelos caminhoneiros após o segundo turno das eleições de 2022. Ramagem, por sua vez, foi alvo da Operação Vigilância Aproximada na última quinta-feira (25), que investiga suspeitas de espionagem de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante seu período como diretor-geral do órgão.
Como desdobramento da operação, o vereador e filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), também teve mandados de busca e apreensão executados pela PF em seus endereços.
Tribuna Livre, com informações da Agência Senado
