Conforme a parlamentar, a Transparência Internacional “possui uma extensa história de disseminação de informações incorretas sobre os governos do Partido dos Trabalhadores (PT)”.
Gleisi alegou que a organização “tem longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT” e considerou que, no relatório anual, a entidade “passou dos limites”. A deputada contestou as conclusões da Transparência Internacional, especificamente em relação à indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à escolha de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Gleisi afirmou que as críticas evidenciam a “má vontade e a oposição política da ONG a Lula e ao PT”. A Transparência Internacional, em sua análise, destacou que a “reconstrução do pilar jurídico ainda vem sendo negligenciada frente ao desmonte promovido durante o governo Bolsonaro”. A entidade apontou que as nomeações de Zanin e Gonet indicam que ainda há muito a ser feito para resgatar a autonomia do sistema de Justiça no Brasil. Gleisi Hoffmann também questionou a Transparência Internacional sobre suas fontes de financiamento e alegou que a organização foi desmoralizada pelas investigações sobre os crimes da Lava-Jato. A deputada argumentou que a entidade foi cúmplice de Sergio Moro e Deltan Dallagnol e acusou seus dirigentes de se tornarem sócios nas tentativas da dupla de se apropriar ilegalmente de recursos públicos, algo que, segundo ela, foi barrado pelo STF. O índice de 36 pontos alcançado pelo Brasil em 2023, segundo a Transparência Internacional, representa um desempenho ruim, colocando o país abaixo da média global e regional para as Américas, bem como abaixo da média dos Brics, G20 e OCDE. A entidade destacou os desafios na reconstrução institucional após os anos de Jair Bolsonaro e a dificuldade enfrentada no primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência.
Tribuna Livre, com informações da Agência Cãmara