Autor de 50 anos aproveitou que a companheira e mãe da
vítima não estava em casa para cometer o crime. Ele foi preso em flagrante na
terça-feira (27/9
(crédito: Sarah
Peres/CB/D.A Press)
Um homem de 50 anos
foi preso após filmar a enteada, 24 anos, enquanto ela tomava banho. De acordo
com a Polícia Civil do DF, o padrasto aproveitou que sua companheira e mãe da
vítima, 39 anos, estava no trabalho para cometer o crime.
O caso aconteceu na
última terça-feira (27/9). Segundo o delegado-chefe da 38ª DP (Vicente Pires),
João Ataliba, a vítima entrou no banheiro e o criminoso se aproveitou de uma
falha na maçaneta do local para abrir uma fresta e filmar a enteada nua.
“Após perceber que a
vítima tinha entrado no banheiro para tomar banho e que a porta estava
destrancada por conta de a fechadura estar danificada, sorrateiramente abriu
uma fresta e passou a filmar a enteada nua, enquanto ela tomava banho”,
confirmou o delegado.
Durante o relato na
delegacia, a vítima disse que desconfiou e foi verificar se a porta do banheiro
estava trancada. Em seguida, ela visualizou o aparelho celular e começou a
gritar. “Nesse momento, a vítima passou a gritar, quando seu padrasto correu e
se trancou no quarto, mas a enteada foi confrontá-lo, tendo o homem confessado
o crime e afirmado que não foi a primeira vez que cometeu o mesmo ato”,
acrescentou Ataliba.
Ao saber dos fatos, a
mãe da vítima compareceu à delegacia, na companhia da filha, e registrou a
ocorrência. Horas depois, o homem foi encontrado na Asa Sul, preso em flagrante
— pelo crime de registro não autorizado de intimidade sexual, em situação de
violência doméstica e familiar contra a mulher — e encaminhado para a Deam I.
Detenção
Ao chegar na
delegacia, a autoridade policial arbitrou fiança no valor de R$ 5 mil, que não
foi paga. Assim, o criminoso de 50 anos foi recolhido à carceragem da Divisão
de Controle e Custódia dos Presos (DCCP), onde permanecerá à disposição da
justiça. A vítima requereu medidas protetivas de urgência contra o padrasto.
Durante as
investigações, a PCDF também apreendeu o notebook, o aparelho celular e alguns
dispositivos de armazenamento digital do autuado, que foram encaminhados ao
Instituto de Criminalística. Caso seja condenado, ele estará sujeito a pena que
pode alcançar um ano.