Dados integram pesquisa do mercado imobiliário referente ao ano
de 2022, que será divulgada nesta terça-feira, pela Ademi
Goiânia, vista de cima (Foto: Prefeitura)
Nem as incertezas do mercado e da economia em função do
cenário de pandemia, guerra e eleições provocaram abalos no mercado imobiliário
de Goiânia e de Aparecida de Goiânia, que continua seguindo em alta em 2022. Ou
seja: investir em imóveis não deixa de ser um investimento seguro, sólido e rentável.
O segmento conquistou o sexto ano consecutivo de crescimento nas vendas de
imóveis: comercializou R$ 5,179 bilhões em imóveis, um crescimento de 9% em
relação a 2021. Os dados integram a pesquisa do mercado imobiliário referente
ao ano de 2022, que será divulgada nesta terça-feira, pela Associação das
Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). A coluna teve acesso em
primeira mão ao levantamento – veja a íntegra no fim do texto
Em lançamentos, foram 11.474 unidades, alta de 7,5% em
comparação com 2021, o maior volume de lançamentos desde 2011. Em reais, foram
R$ 6,3 bilhões, 30% maior do que 2021. “O comprador reconhece que comprar
imóveis é um investimento seguro e aumenta proteção patrimonial em períodos de
instabilidade econômica”, destaca o presidente da Associação das Empresas do
Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Fernando Razuk.
A maior oferta de unidades esteve concentradas nos
setores Bueno e Marista: são responsáveis por 29,4% do total do estoque do
mercado residencial vertical. “O Marista ainda é o bairro mais desejado de
Goiânia. O Bueno, além de ser um bairro desejado, é um dos setores de maior
extensão territorial de Goiânia, explica o presidente da Ademi-GO. Na sequência
dos queridinhos está o setor Oeste no terceiro lugar no ranking dos 10 bairros.
O valor médio do metro quadrado de apartamentos na
Capital foi de R$ 7.422 em 2022. O setor Marista continua na liderança do valor
mais valorizado, a R$ 9.030, seguido pelo Oeste (R$ 8.975), Bueno (R$ 8.597) e
Jardim Goiás (R$ 8.582)
Valorização
A valorização imobiliária também se destacou no
crescimento: registrou um salto de 23,4% de 2021 para 2022. “O custo de
construção aumentou significativamente nos últimos dois anos em função do
processo inflacionário vivenciado em todo o mundo, consequência da pandemia e
da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. E houve o crescimento do preço dos
imóveis, impactado principalmente pela alta do custo e do aquecimento do
mercado”, explica Razuk.
Outro segmento que voltou a se aquecer é o mercado de
salas comerciais e lajes corporativas.
Futuro
Para 2023, o segmento mantém as perspectivas em alta.
“Tivemos sinais positivos de vendas no primeiro bimestre, inclusive com
lançamentos que obtiveram performance de 90% de vendas”, prevê.
Fonte: Mais Goiás