As bocas de lobo e galerias de escoamento da principal via da cidade estão sendo reabertas e desobstruídas utilizando jatos de água em alta pressão, visando assegurar a tranquilidade durante o período de chuvas.
O problema que por anos afetou a paz dos residentes de Santa Maria tornou-se evidente no nome da principal via, a Avenida Alagados. Com seus impressionantes 11 km de extensão, a avenida ficou infame pelas enchentes recorrentes durante a temporada de chuvas. Contudo, o Governo do Distrito Federal está empenhado em reverter essa má reputação no futuro.
Uma extensa operação de limpeza e restauração está em andamento na rede de drenagem da via. Desde o último dia 6, uma equipe de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), supervisionada pela Administração Regional de Santa Maria, tem se dedicado à desobstrução manual das bocas de lobo ao longo da avenida.
A operação recebeu um reforço significativo esta semana com a utilização do caminhão hidrojato da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que emprega água em alta pressão para desobstruir as galerias subterrâneas. Segundo Josiel França, administrador de Santa Maria, os cuidados dispensados à rede de escoamento da Alagados são inéditos.
Josiel explica que, ao ter acesso a todos os projetos do sistema de drenagem da avenida, puderam compreendê-lo profundamente e abordar o problema de forma definitiva. Ele destaca a descoberta de bocas de lobo desativadas e completamente encobertas pela vegetação do canteiro central da avenida, todas sendo recuperadas.
Além disso, foram identificados vários pontos de visita (PVs) obstruídos, impedindo o escoamento da água da chuva nas galerias subterrâneas. Josiel ressalta que, além da limpeza, estão considerando a implementação de novas bocas de lobo em áreas críticas, como no trecho da Quadra 200 à 207, com a expectativa de reduzir significativamente os alagamentos.
Pedro Vieira, comerciante de 49 anos, aguarda ansiosamente pelos resultados da operação, lembrando as dificuldades enfrentadas em épocas de chuva. Ele destaca a eficiência da limpeza inédita e acredita que o serviço resolverá os problemas na via.
Cecília Moraes, dona de casa de 55 anos, também está otimista com os resultados da operação. Moradora de longa data, ela elogia o empenho notável na recuperação da rede de drenagem da Alagados, expressando a esperança de que as enchentes se tornem algo do passado, sugerindo até mesmo a possibilidade de mudar o nome da avenida.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasília