Empresa de Goiânia é condenada após funcionária denunciar que era assediada e recebia tapas na bunda

Além dos gestos obcenos, homem dizia ter sonhos eróticos com a funcionári O laboratório de análises clínicas e uma empresa de prestação de serviços que havia contratado uma recepcionista foram condenados a pagar indenização no valor de R$ 50 mil por dano moral em razão de assédio sexual praticado pelo encarregado da recepção, que direcionava atos obscenos contra uma funcionária. A decisão é do juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim. Entre outros fatos, a recepcionista alegou que o encarregado dava tapas em sua bunda, dizia que tinha sonhos eróticos com ela e que acordava molhado. Contou que o assediador passava a mão nas pernas dela, a chamava de gostosa e convidava para sair em troca de dinheiro. O homem também tentou agarrá-la na empresa e dizia que, se os dois saíssem, a mulher seria colocada como assistente dele quando assumisse a função de supervisor em uma das unidades do laboratório. A troca de favores, porém, não foi aceita pela trabalhadora. A recepcionista afirmou ter levado o assédio ao conhecimento de uma coordenadora e à responsável pela Segurança do Trabalho na empresa, mas nada foi feito, apesar de terem falado que tomariam providências. A vítima disse que, por causa do assédio, começou a faltar muito ao serviço, além de ter ficado emocionalmente abalada. A testemunha da recepcionista confirmou o assédio e afirmou ter sido assediada pelo mesmo homem. As empresas se defenderam alegando que, quando foram comunicadas pela recepcionista das várias situações constrangedoras sofridas, a transferiram para um posto de serviço mais próximo da residência dela. Disseram que a recepcionista teve diversas faltas injustificadas e salientaram que nenhum boletim de ocorrência foi apresentado. Além disso, afirmaram que tomaram todas as providências e realizaram averiguações administrativas acerca do assédio, porém não obtiveram provas. Ao proferir a sentença, o juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim, afirmou que o assédio sexual, na maioria das vezes, é feito às escondidas, longe dos olhares de testemunhas, razão pela qual empresta-se maior credibilidade às palavras da vítima. Citou entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “o depoimento de vítimas de estupro ou de assédio sexual tem grande valor como prova em uma ação judicial porque, em geral, são praticados na clandestinidade, sem a presença de testemunhas”. O magistrado disse que “não obstante as dúvidas da testemunha da empresa a respeito do ocorrido, dizendo que não tomou qualquer atitude eficaz de empatia para averiguar a versão das subordinadas, que preferiu acreditar na inocência do agressor, por sempre ter lhe tratado com respeito, e sequer levou o caso gravíssimo ao conhecimento dos superiores, orientou que procurassem a polícia sem oferecer apoio efetivo, tem-se que a testemunha da recepcionista corroborou sobremaneira a versão da colega, comprovando cabalmente o assédio sexual”. Para Crispim, ficaram demonstradas as investidas sexuais do superior hierárquico, afastando a alegação de ausência de prova do assédio sexual. O juiz ressaltou ter sido comprovado que a empregada levou ao conhecimento da direção os atos praticados, pedindo socorro a vários prepostos, tendo o mesmo ocorrido com a outra trabalhadora, testemunha na ação. No entanto, conforme o magistrado, a empresa limitou-se a transferi-las para outros postos de trabalho, inexistindo documentos demonstrando a alegada investigação administrativa (sindicância). O juiz deferiu, então, o pedido de reparação por dano moral pelo assédio sexual, fixando em R$ 50 mil o valor da indenização. Crispim entendeu que a condenação proporcionará à vítima um alívio para o seu sofrimento. O magistrado ainda afirmou que a condenação possui caráter pedagógico, para que a empresa fique alerta em relação a novos casos de assédio, até porque o assediador continua trabalhando normalmente como se nada tivesse acontecido. Ainda cabe recurso da decisão. (Foto: Reprodução) Assédio sexual provoca indenização a empresas de Goiânia
Policial penal é o primeiro do DF a liderar curso de ação tática especial

Formação da Polícia Militar de São Paulo é referência mundial em resgate de refém e negociação O policial penal Marcus Yuri Araújo, 33 anos, conquistou o primeiro lugar no curso do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de São Paulo. Lotado na Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), ele é o segundo profissional de Brasília a concluir a formação e o primeiro do DF a ficar no topo do ranking. O curso do Gate é referência mundial em resgate de refém e negociação. A alta complexidade das avaliações faz com que o número de aprovações seja mínimo. Na edição mais recente, em que Marcus ficou em primeiro lugar, dos 30 policiais que iniciaram a trajetória, apenas nove concluíram. A formação teve duração de 37 dias. “É um curso que exige o extremo da capacidade física e técnica do participante. É fácil fazer qualquer tipo de prova no seu conforto, por isso, eles exigem que o candidato esteja no limite”, revela Marcus. Entre os temas abordados no treinamento, há práticas de negociação, tiro de comprometimento, arrombamento tático, manuseio de explosivos, combate em ambiente confinado, rapel tático e adaptação ao meio líquido. Esta foi a segunda vez que Marcus participou do treinamento. A primeira foi em 2022, mas, após 26 dias de formação, ele foi reprovado em uma prova técnica. Sem desistir da certificação, voltou neste ano ainda mais obstinado. “É um conhecimento muito válido para o setor penitenciário, principalmente quando se trata de resgate de reféns e gerenciamento de crise. Vamos crescer muito profissionalmente e ter mais informação sobre como garantir a segurança dos servidores e dos detentos”, avalia Marcus, que é policial penal há cinco anos. Segundo a DPOE, Thiago de Faria, a capacitação da corporação é essencial para a segurança pública, uma vez que amplia o leque de soluções para gerenciamento de crise. “O intercâmbio de conhecimentos teóricos e práticos, articulando contextos e realidades diferentes, favorece o arcabouço técnico e tático do policial”, avalia. “Com isso, ganha a Polícia que envia o aluno, a Polícia que promove o curso e recebe o aluno e ganha a sociedade com o elevado grau de especialização dos agentes de segurança. Para a Polícia Penal é fundamental ter servidores sendo constantemente aprimorados em suas áreas de atuação”, completa Faria. | Foto: Pati Bruni/ Gate O rapel tático é um dos desafios do treinamento reconhecido internacionalmente
Escolas rurais encontram no asfalto um aliado para a educação

Programa Caminho das Escolas já investiu aproximadamente R$ 26 milhões na pavimentação de quase 30 km de acessos, que deixam mais leve a rotina de pais, alunos e professores A pista de terra que dava acesso à Escola Classe Estância Pipiripau podia parecer pequena aos olhos de quem está acostumado ao conforto do asfalto – apenas 1,5 km separava a DF-345 da instituição de ensino Sair de casa para estudar não era uma tarefa fácil para a pequena Sophia Marcelino. Junto com seus colegas, a menina de 10 anos enfrentava uma verdadeira corrida de obstáculos para chegar à Escola Classe (EC) Estância Pipiripau, em Planaltina. Fosse no sol ou na chuva, de ônibus ou a pé, a estrada de terra que dava acesso ao colégio se mostrava difícil de ser vencida com algum conforto. Os momentos ruins vividos por Sophia a caminho da escola ficaram na lembrança. A antiga pista de terra que liga a DF-245 à EC Estância Pipiripau foi toda asfaltada, para a alegria de alunos e professores. “Agora, dá para dormir no ônibus e até para estudar, é muito tranquilo”, comemora. “Fora que a ida até minha casa, no Arapoanga, ficou mais rápida. Antes, eu demorava uns 50 minutos. Hoje, é só meia hora.” A chegada do asfalto à EC Estância Pipiripau é obra do Caminho das Escolas, solução buscada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para melhorar o acesso às instituições de ensino do campo. Desde a sua criação, em 2019, o programa já pavimentou as vias próximas a 11 colégios, todos localizados nas zonas rurais do Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Taquari, Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Jardim Botânico. “Investimos cerca de R$ 26 milhões no asfaltamento de quase 30 km de estradas de terra”, calcula o presidente substituto do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Plínio Fragassi. “E estamos aguardando a liberação de outros R$ 25 milhões que vão financiar a pavimentação de mais 13,5 km, melhorando o acesso a oito escolas de Ceilândia, Planaltina e Gama.” As ações do Caminho das Escolas são comandadas pelo DER-DF, que cuida do planejamento, do projeto e da execução das pavimentações em quase sua totalidade. “De todas as obras entregues até hoje, apenas uma foi licitada, por se tratar do asfaltamento de uma pista muito extensa”, afirma Fragassi. “No mais, todo trecho com até 2 km de comprimento é pavimentado por nós mesmos, com maquinário e mão de obra próprios.” Fim dos problemas A pista de terra que dava acesso à Escola Classe Estância Pipiripau podia parecer pequena aos olhos de quem está acostumado ao conforto do asfalto – apenas 1,5 km separava a DF-345 da instituição de ensino. O curto trecho, porém, trazia inúmeros transtornos não só para os 50 alunos da unidade, mas também para os funcionários e a comunidade local. Sua pavimentação, no valor de R$ 2,5 milhões, foi custeada por emendas parlamentares. “Estou aqui há 26 anos e posso dizer que a realidade anterior ao asfalto era bastante precária”, garante Fernanda de Paiva, uma das professoras do colégio. “No período de chuva, a pista virava um atoleiro. Muitos professores precisavam deixar o carro no Acampamento 8 de Março e seguir para cá nos ônibus escolares, porque carro pequeno não conseguia passar. Às vezes, até o ônibus atolava”, relembra. Mais do que oferecer conforto aos frequentadores do colégio, Fernanda ressalta que o asfalto influencia diretamente no rendimento das crianças e dos docentes. “Agora, os alunos chegam à escola com mais disponibilidade para aprender. E nós, com mais vontade de ensinar”, observa a professora. “Se o acesso à escola é difícil, a rotina fica mais pesada para todos.” A estudante Yasmin Gomes, 9 anos, não gosta nem de lembrar da estrada de terra que enfrentava para chegar à EC Estância Pipiripau. “O caminho era bem difícil. Quando o ônibus passava levantando terra, não tinha jeito… Ficava tudo sujo. A gente precisava sentar no banco todo empoeirado”, conta. “Agora está superbom. A gente chega até mais rápido à escola”, resume. As ações do Caminho das Escolas são comandadas pelo DER-DF, que cuida do planejamento, do projeto e da execução das pavimentações em quase sua totalidade.
Semana começa com 227 vagas nas agências do trabalhador

Entre as oportunidades, 138 são vagas para PcDs, como repositor de mercadorias e mercados e telemarketing Nesta segunda-feira (25), as agências do trabalhador oferecem 227 vagas de emprego no Distrito Federal. Pessoas com deficiência (PcDs) têm o maior número de postos de trabalho: são 138 oportunidades para preencher. Somente na função de repositor de mercadorias e mercados (R$ 1.399), são 110 vagas para PcDs em locais não fixos. Na Asa Sul, são ofertadas dez vagas de operador de telemarketing receptivo (R$ 1.585), direcionados a este grupo. Há diversas oportunidades para a população em geral na região do Guará II, com dez postos para pedreiro (R$ 2.200), duas vagas para cozinheiro geral (R$ 1.442,53) e quatro oportunidades de motofrentista (R$ 1.870). Em outras regiões, há uma vaga de babá (R$ 1.450) na Asa Norte e três de balconista (R$ 1.320) no Recanto das Emas, além de cinco vagas para ajudante de obras (R$ 1.584) no Gama. Para quem procura estágio, há um para administrador disponível na Zona Industrial. O salário é de R$ 400, por quinzena. Não é necessária experiência comprovada e o nível de escolaridade exigido é o superior incompleto em administração. Mesmo que nenhuma das chances do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Foto Arquivo
Campanha no metrô alerta para a violência contra a mulher

Ação ‘Mulher, não se Cale!’ busca sensibilizar a sociedade e ampliar o debate em locais de alta circulação de público A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o instituto Inside Brasil, realizará a campanha Mulher, não se Cale!, que busca ampliar o debate sobre a violência de gênero em todo o Distrito Federal. O objetivo é atingir o público que circula nas estações de metrô. A iniciativa começa na próxima quinta-feira (28), na Estação Galeria, e percorrerá de forma itinerante outras quatro estações até o dia 27 de outubro. Cartazes, banners e estandes de divulgação, conscientização e apoio estarão em estações estratégicas, como Central, Galeria dos Estados, Águas Claras, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. Além disso, a campanha terá uma identidade visual marcante, com adesivagem dos trens. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação Mulher, não se Cale! representa um passo importante na luta em defesa da mulher, buscando criar uma sociedade mais justa e igualitária. “A violência contra a mulher é uma realidade triste que o DF enfrenta. Entendemos que a informação é a maior arma que nós podemos ter para combater esse mal. O objetivo é sensibilizar os usuários do metrô sobre a gravidade da situação e incentivar a cultura do respeito e da paz nas relações familiares e sociais”, afirma Giselle. Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente mais de 30 mil pessoas, com impacto indireto ampliado, considerando que cada pessoa pode replicar a informação pelo menos uma vez. A campanha, além de conscientizar homens a não praticarem violência contra as mulheres, vai orientar as mulheres que sofrem ou testemunham essa violência a não se calarem e denunciarem os agressores. Campanha Mulher, não se Cale! Estação Galeria (Setor Comercial Sul) – 28/9 e 29/9 e 2/10 e 3/10 Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto) – 4/10 a 6/10 e 9/10 e 10/10 Estação Águas Claras – 11/10, 13/10 e 16/10 e 17/10 Estação Praça do Relógio – De 18/10 a 20/10 e 23/10 Estação Ceilândia Centro – De 24/10 a 28/10 Clique para saber mais informações sobre a campanha. *Com informações da Secretaria da Mulher | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher Peças da campanha focam na conscientização sobre a importância da denúncia
Projeto do GDF é premiado em fórum de nutricionistas da assistência social

Aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para concessão do Cartão Prato Cheio foi uma das iniciativas de destaque no encontro, realizado em Santa Catarina A aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) no contexto das unidades socioassistenciais do Distrito Federal. Implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) para avaliar o grau de insegurança alimentar das famílias vulneráveis, o relato dessa experiência foi um dos sete projetos premiados no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina. O evento ocorreu na última semana – quinta (21) e sexta-feiras (22). Além da Ebia, a Sedes teve outros dois projetos selecionados para apresentação no encontro: o que fala sobre a inserção do nutricionista na carreira pública de assistência social do Distrito Federal e o Programa Restaurante Comunitário no Distrito Federal. “Esse é o primeiro fórum de nutricionistas da assistência social. É um momento de construção e fortalecimento do papel do nutricionista dentro da assistência social. Ter esses trabalhos reconhecidos foi uma alegria enorme, é todo o nosso esforço reconhecido. Trouxemos a nossa experiência para servir de modelo para outros estados e municípios”, destacou a nutricionista Stefanie Coelho, assessora técnica da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes. Além dela, a nutricionista do Restaurante Comunitário de São Sebastião Walkyria Paula, e a secretária-executiva do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, Lidiane Pires, representaram a Sedes e o Governo do Distrito Federal (GDF) no evento. O fórum foi promovido pelo Coletivo de Nutricionistas do Sistema Único de Assistência Social em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). “Trazer as nossas experiências exitosas e ouvir outros municípios e estados compartilhando as experiências deles colabora no fortalecimento de ações e programas desenvolvidos na Sedes”, pontuou Stefanie. A programação também incluiu a 1ª Mostra de Alimentação e Nutrição no Sistema Único de Assistência Social e a Conferência Livre Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional na Assistência Social. O evento reuniu cerca de 200 profissionais de 18 estados e do Distrito Federal. “A política de segurança alimentar no DF, hoje, é referência para todo o país. Ter nossos programas servindo de modelo para outros estados mostra que estamos no caminho certo e é um reconhecimento do trabalho desta gestão, que, desde o começo, teve como prioridade facilitar o acesso das famílias em vulnerabilidade a uma alimentação adequada e de qualidade”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Escala Brasileira Desde o ano passado, a Sedes trabalha com a Escala Brasileira de Medida de Insegurança Alimentar (Ebia) para reforçar a transparência e qualificar o atendimento para concessão do programa Cartão Prato Cheio e da Cesta Emergencial. A nova metodologia avalia a situação das famílias em relação à segurança alimentar e nutricional. Com base em uma escala de oito perguntas, é possível avaliar o grau de insegurança alimentar daquela família e definir os benefícios adequados para a caso. À nível de gestão, aprimora as ações e programas a fim de atender as necessidades daquele público. É uma ferramenta de aplicação e análise simples e de baixo custo. A partir da experiência vivenciada e percebida pelas pessoas afetadas, a escala classifica o domicílio em seguro ou inseguro em três níveis: leve, moderado e grave. Após o usuário responder as oito questões da escala, o sistema faz o cálculo das respostas positivas e apresenta a classificação do usuário. *Com informações da Sedes | Foto: Divulgação/Sedes Nutricionistas da Sedes representaram o GDF no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, em Santa Catarina
Recuperação da Avenida Sayonara irá beneficiar 8 mil motoristas no Gama

Equipes da Novacap trabalham para trazer mais conforto e segurança a quem trafega diariamente pelo Setor Leste Em breve, quem trafega diariamente pela Avenida Sayonara, no Gama, verá os resultados das melhorias realizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na região. O asfalto da via, uma das mais movimentadas da cidade, está sendo recuperado pelas equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), trazendo mais conforto e segurança para quase oito mil motoristas diários. A obra está na etapa de substituição do asfalto antigo que dará lugar à nova pista. Serão aplicadas 398 toneladas de massa asfáltica para recuperar o trecho com 667 metros de extensão. O investimento é de R$ 1,65 milhão, com geração de 14 empregos diretos e indiretos. “O GDF está trabalhando no sentido de transformar vidas, de trazer mais qualidade de vida para a população do Gama”, enfatiza Joseane Feitosa, administradora regional da cidade, acrescentando que os serviços de recuperação asfáltica se estendem a outras pistas. Além da Avenida Sayonara, as vias de acesso ao cemitério e a trecho da DF-290 passam por melhorias. “Fizemos o levantamento de algumas avenidas que necessitavam dessa recuperação asfáltica e estamos trabalhando no sentido de arrancar o asfalto antigo para dar lugar a um novo, trazendo mais segurança e conforto para os moradores”, completa a administradora. Quem mora na região elogia o trabalho desenvolvido pelo GDF para recuperar as principais vias da cidade. “Sou morador aqui do Gama desde que nasci. A melhoria vem ao encontro do anseio dos moradores que sofriam com crateras nos períodos de chuva, aumentando o número de acidentes. Com absoluta certeza, percebo que a recuperação asfáltica trará maior qualidade e segurança à via, beneficiando os moradores e motoristas da região”, avalia o bancário Guilherme Teles, de 32 anos. Tribuna Livre Brasil com informações da Novacap | Fotos: Divulgação/ Novacap Serão aplicadas 398 toneladas de massa asfáltica para recuperar o trecho com 667 metros de extensão
Alto custo na criação de vacas causa prejuízo para produtores de leite

De acordo com o IBGE, o valor dos produtos de origem animal chegou a R$ 116,3 bilhões de reais, em 2022, e o leite concentrou 68,8% deste total. A pecuária brasileira bateu recordes em 2022, mas o setor ainda apresenta dificuldades para 2023. O número de cabeças de gado cresceu 4,3% na comparação com o ano anterior, somando mais de 234 milhões de bovinos no país. A região Centro-Oeste lidera com mais de 77 milhões de animais. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na Pesquisa da Pecuária Municipal, o valor dos produtos de origem animal chegou a R$ 116,3 bilhões de reais e o leite concentrou 68,8% deste total. No entanto, a produção do leite de vaca apresentou recuo de 1,6% e os produtores têm tido prejuízos. O IBGE aponta que um dos fatores para a queda é a elevação do custo para a criação de vacas. Com a queda na rentabilidade muitos produtores deixaram de produzir leite e derivados, o que acarretou em uma menor oferta do produto. Desta forma, o Brasil passou a importar leite o que gerou um excesso de lácteos no país. Para o pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Glauco Rodrigues, a importação é um dos principais problemas do setor: “Historicamente a gente importa de 3% a 4% da produção. Neste ano, a gente vem importando 10%”. “No curto prazo, uma forma de resolver o excesso de oferta é tentar dar de fato uma estancada na importação, o que não é algo fácil”, explica. Entidades do setor e parlamentares têm se reunido para tentar mitigar os impactos causados aos produtores. Nesta semana, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávarose reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckminpara debater o assunto. Entre as medidas estudadas, está a possibilidade do próprio governo comprar o leite dos produtores. Rodrigues alerta que a iniciativa não seria suficiente: “A questão é mais problemática porque ela não é de estoque, é de fluxo. Você compra esse mês, no mês que vem chega mais e no outro mês chega mais. É uma medida que ajuda, acaba tirando um pouco do produto do mercado, mas ela de fato não resolve. Existem possibilidades analisadas, como tentar colocar o leite em uma lista de exceção, tentar estabelecer alguma salvaguarda”. O pesquisador da Embrapa destaca que os mais afetados são os pequenos produtores, que não têm tantos recursos para contornarem a crise. Fonte: Jovempan / *Com informações da repórter Camila Yunes / Pan com adaptações
2023 – São Paulo supera o Flamengo e é, pela primeira vez, o campeão da Copa do Brasil

São Paulo é premiado com título inédito da Copa do Brasil O ano de 2023 ficará marcado na história do futebol brasileiro como o ano em que o São Paulo conquistou pela primeira vez o título da Copa do Brasil. A jornada épica do time tricolor nesta competição foi repleta de desafios e emoções que culminaram em uma emocionante final contra o Flamengo, terminando com um empate de 1×1 no placar, mas com o São Paulo sagrando-se campeão. O campeão havia vencido o primeiro jogo em pleno Maracanã por 1×0. Desde o início da Copa do Brasil, o São Paulo enfrentou adversários de alto nível que não facilitaram em nenhum momento. O caminho até a final foi marcado por partidas intensas e momentos de superação, onde a qualidade técnica e a determinação dos jogadores foram postas à prova. A torcida tricolor, fiel como sempre, apoiou incondicionalmente sua equipe, empurrando o time rumo à glória. Uma das maiores dificuldades que o São Paulo teve que superar em 2023 foi a falta de experiência em finais da Copa do Brasil. A pressão e a expectativa que cercavam a equipe eram enormes, e muitos jogadores estavam disputando uma final pela primeira vez em suas carreiras. No entanto, a liderança experiente no elenco e a orientação do treinador foram fundamentais para manter a calma e a confiança em meio à adversidade. Além disso, o calendário congestionado e os desafios físicos da temporada testaram a resistência do elenco tricolor. No entanto, o São Paulo manteve-se resiliente em seu compromisso de buscar o título, treinando duro e enfrentando cada desafio com determinação. A grande final contra o Flamengo foi um espetáculo do futebol brasileiro, uma partida emocionante que foi decidida nos detalhes. O empate em 1×1 no placar final mostrou a igualdade de forças entre as duas equipes, mas, graças a sua determinação e espírito de luta, o São Paulo conquistou seu primeiro título da Copa do Brasil. A conquista inédita da Copa do Brasil em 2023 não apenas enriqueceu a história do São Paulo, mas também simbolizou a capacidade de superação, resiliência e a paixão que envolve o futebol brasileiro. Este título será lembrado pelos torcedores tricolores como um momento de glória e realização, marcando o início de uma nova era de sucesso para o clube. Flamengo após a derrota do título para o São Paulo A derrota na final da Copa do Brasil para o São Paulo foi um golpe duro para o Flamengo. O time agora enfrenta o desafio de lidar com a frustração e a pressão após perder uma oportunidade de conquistar o título. Além disso, será necessário recuperar o ânimo da equipe e manter a coesão do grupo para enfrentar os próximos desafios. A torcida, sempre exigente, estará observando de perto como o time se reerguerá e se preparará para futuras competições. Tribuna Livre Brasil
A seleção feminina de vôlei do Brasil supera o Japão, garantindo a classificação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris

As jogadoras brasileiras da seleção feminina de vôlei enfrentaram uma partida difícil e conseguiram superar as japonesas com uma vitória por 3 a 2. O confronto aconteceu durante a madrugada deste domingo, 24, em Tóquio. A equipe de vôlei feminino do Brasil assegurou sua trajetória triunfante no Pré-Olímpico e conquistou a tão desejada vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Sob a orientação de José Roberto Guimarães, o time teve um desempenho impressionante a derrotar o Japão por 3 sets a 2, com parciais de 21/25, 25/22, 25/27, 25/15 e 15/10. A partida foi realizada em Tóquio, Japão, na madrugada deste domingo, 24. A seleção brasileira de vôlei feminino acumulou sua sexta vitória no Pré-Olímpico, sofrendo apenas uma derrota em todo o torneio. Agora, a equipe ocupa a segunda posição na tabela de classificação. Apenas as duas primeiras equipes garantem vagas diretas para as Olimpíadas de 2023. Para assegurar a qualificação olímpica através deste torneio, o Brasil precisou torcer pela vitória da Turquia sobre o Japão no sábado, 23, e vencer sua própria partida no domingo. A competição é dividida em três grupos, cada um composto por oito equipes, e determinará as seis primeiras seleções a se classificarem para Paris 2024. Os países de cada grupo enfrentam uns aos outros em turno único, e os dois melhores colocados conquistam a vaga olímpica. O Brasil faz parte do Grupo B do Pré-Olímpico, que inclui também o Japão (país anfitrião), Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru. Além do grupo brasileiro em Tóquio, há o Grupo A em Ningbo, na República Popular da China, e o Grupo C em Lódz, na Polônia. Tribuna Livre Brasil
Uma aposta ganha prêmio de mais de R$ 40 milhões da Mega-Sena

No sábado, dia 23 de setembro, um jogador de Lucas do Rio Verde, no estado de Mato Grosso, acertou todas as seis dezenas do sorteio da Mega-Sena, e será premiado com o montante de R$ 40.435.445,43. Os números sorteados no concurso 2636 foram os seguintes: 05 – 16 – 38 – 42 – 43 – 48. A quina teve 49 apostas vencedoras, e cada vencedor receberá a quantia de R$ 74.465,42. Enquanto isso, a quadra contou com 4.597 apostas ganhadoras, e cada um dos premiados receberá R$ 1.133,90. O próximo sorteio da Mega-Sena está programado para ocorrer na terça-feira, dia 26 de setembro, com um prêmio estimado em R$ 3 milhões. Mega-sena: As apostas podem ser realizadas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o território nacional, ou pela internet. Com adaptações / Fonte: Agencia Brasil
O Inmet anuncia um novo recorde de temperatura em todas as estações do Distrito Federal

Segundo informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Metereologia, a estação situada na Ponte Alta, no Gama, marcou a temperatura mais alta neste sábado, 23 de setembro, atingindo os 35,7ºC. O Distrito Federal registrou um novo recorde anual de temperatura máxima, com todas as cinco estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcando as mais altas temperaturas deste ano. A estação localizada em Ponte Alta, no Gama, alcançou o ponto máximo, registrando 35,7°C. Anteriormente, o recorde era de 35°C, registrado na última quarta-feira, 20 de setembro. As outras estações também registraram temperaturas elevadas: Águas Emendadas, em Planaltina, atingiu 35,4°C; Paranoá chegou a 34,5°C; Brazlândia registrou 33,7°C como máxima; enquanto a estação do Sudoeste teve a temperatura mais “amena” com 33,6°C. De acordo com a meteorologista do Inmet, Andrea Ramos, essa onda de calor no DF não está relacionada apenas às altas temperaturas, mas também à baixa umidade relativa do ar, que atingiu seu menor índice no sábado, com apenas 17% no Gama. A situação levou o Distrito Federal a ficar em alerta vermelho devido à onda de calor, com a possibilidade de a temperatura ficar até 5ºC acima da média por mais de 5 dias. Esse alerta foi estendido até as 18h da próxima terça-feira, 26 de setembro. O Inmet alerta para o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. Para enfrentar essa situação, o instituto oferece algumas dicas aos moradores da capital: beber bastante líquido, evitar atividades físicas ao ar livre, evitar exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia, usar hidratante para a pele e umidificar o ambiente. Tribuna Livre Brasil / Com informações do Instituto Nacional de Metereologia