Walewska, campeã olímpica de vôlei, é sepultada em cerimônia reservada em Belo Horizonte

Walewska Olivera, ex-jogadora de vôlei, foi velada e sepultada na manhã deste sábado (23) em Belo Horizonte. A cerimônia, realizada na Região Norte da capital mineira, contou com a presença de amigos e familiares e ocorreu de maneira reservada. Rafael Alves, porta voz da família e amigo de Walewska, fez rápido contato com a imprensa. A princípio, a cerimônia seria fechada, mas familiares liberaram registro de imagens à distância. “Eu gostaria que ficasse muito claro a nossa alegria em recebê-los nesse momento. Obrigado pelo carinho de vocês, de todos os fãs, de todas as manifestações no Brasil e no mundo afora. E em nome da família é isso que eu tenho para dizer e agradecer”, disse. Suelen (líbero do Praia Clube), Maurício Lima (ex-levantador do Minas e da Seleção), Keyla Monadjemi (diretora do vôlei feminino do Minas) e Anderson Rodrigues (ex-jogador de vôlei, atual técnico e campeão olímpico) foram alguns dos presentes. Walewska Oliveira, ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, do Minas e do Praia Clube, morreu nesta quinta-feira (21), aos 43 anos. Segundo o Boletim de Ocorrência, redigido pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a campeã olímpica caiu do 17º andar de um prédio. A Polícia Civil investiga as circunstâncias. Carreira brilhante nas quadras Walewska Oliveira defendeu a Seleção Brasileira de Vôlei, o Minas, o Praia Clube e outros grandes clubes do país e do exterior. A jogadora teve longa carreira na Seleção Brasileira. A primeira convocação foi em 1998 sob o comando de Bernardinho. A última competição com o Brasil foi a Copa dos Campeões em 2013.Walewska foi ouro nos Jogos de Pequim’2008 e bronze nos Jogos de Sydney’2000. A multicampeã ainda foi ouro no Grand Prix de 2004, 2006 e 2008, na Copa dos Campeões, em 2013, e nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999. Walewska é mineira de Belo Horizonte e iniciou sua carreira no Minas, de 1995 a 1998. Entre 2014 e 2015, voltou a defender o clube mineiro. A meio-de-rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022. Walewska foi duas vezes campeã da Superliga (1999-2000 e 2017-18). A meio-de-rede ainda levantou as taças da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro (2019 e 2021). Ela ainda conquistou o título Sul-Americano em 2021, pelo Praia Clube. Fonte: itatiaia
TCU pede informações ao governo sobre ações de combate a fraudes em compras internacionais

Foram acionados a Receita Federal, o Ministério da Fazenda, o Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) O TCU (Tribunal de Contas da União) solicitou informações ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as medidas adotadas para combater fraudes em compras internacionais feitas por meio de plataformas de comércio eletrônico e para evitar perda de arrecadação pela falta de recolhimento do imposto de importação. O pedido engloba também as ações tomadas pelo governo federal contra um eventual prejuízo ao comércio nacional, principalmente ao varejo brasileiro. Foram acionados a Receita Federal, o Ministério da Fazenda, o Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), a Secretaria de Comércio Exterior do Mdic e a Casa Civil. De acordo com um documento obtido pela Folha, o pedido de informação foi feito após o TCU instaurar um processo para apurar denúncia sobre “possíveis irregularidades ocorridas na Secretaria Especial da Receita Federal, que implicam perda de arrecadação de tributos federais e, consequentemente, dano ao erário da União”. O denunciante, cuja identidade é mantida sob reserva, faz referência à entrada de bens e produtos de pequeno valor adquiridos por meio de grandes marketplaces internacionais sem o devido pagamento do imposto de importação. Hoje, as remessas de até US$ 50 são isentas no caso das empresas certificadas pelo programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Mas antes o próprio governo acusou irregularidades, como brechas usadas por empresas estrangeiras que enviam compras fatiadas ao Brasil em nomes de pessoas físicas. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE O secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas, disse que o Fisco identificou um “cidadão” que enviou mais de 16 milhões de remessas para o Brasil. O processo tem como relator o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU, e está tramitando em caráter sigiloso. A peça é assinada pela AudFiscal, unidade de auditoria da corte de contas especializada em Política Fiscal e Tributária. O registro traz dados fornecidos pelo denunciante sobre a escalada das compras internacionais nos últimos anos no Brasil com a consolidação do ecommerce. “Em franco crescimento, números oficiais do Banco Central apontam que as importações de pequeno valor —até US$ 50 (os chamados minimis)– somaram US$ 13,14 bilhões em 2022 no Brasil, mais que o dobro do observado um ano antes (2021), quando essa categoria de remessas foi da ordem de US$ 5,67 bilhões”, diz o texto. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE “O crescimento salta ainda mais aos olhos quando se verifica que em 2013 esse tipo de operação marcava ‘apenas’ US$ 83 milhões.” Do volume total de compras em 2022, consta que “aproximadamente US$ 7,8 bilhões deixaram de ser arrecadados pela União somente a título de imposto sobre importação, acrescendo que tal fato também tem o condão de impactar negativamente no resultado de diversos outros índices socioeconômicos, como, por exemplo, na perda total de até R$ 99 bilhões”. O relato também menciona um estudo técnico elaborado pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), apontando que os setores de vestuário, eletrônicos e materiais leves para a construção (elétricos, por exemplo) destacam-se entre os importados sem a devida tributação. Segundo o documento do TCU, a denúncia requer apuração de práticas anticoncorrenciais (concorrência desleal) e infrações à ordem econômica, além de imposição de sanções para Shein, Shopee e AliExpress sob acusação de “flagrante burla” ao ordenamento jurídico brasileiro. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE “Pontua a denúncia –, aproveitando-se de uma fiscalização realizada por amostragem e da permissão legal/normativa às remessas realizadas por pessoas físicas, os emarketplaces, especialmente os asiáticos (Shein, Shopee e Aliexpress), vêm se utilizando dessa brecha e distorcendo a interpretação das normas isentivas, causando prejuízos à concorrência e à economia”, diz o documento. O denunciante também aponta que as plataformas internacionais de comércio eletrônico conseguem vender produtos a preços bem menores que as empresas concorrentes brasileiras, o que prejudicaria também a criação e a manutenção de empregos no país As empresas de origem asiática dizem cumprir as leis e os regulamentos locais do Brasil e recentemente receberam do governo autorização para participar do Remessa Conforme. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE A análise preliminar feita pela AudFiscal considera que, antes do programa de conformidade, os bens importados por via postal remetidos por pessoa jurídica não tinham direito à isenção, independentemente do valor da importação. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE O documento, emitido em 23 de agosto, traz informações sobre a implementação do programa da Receita, que prevê isenção de imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 e liberação mais rápida no despacho aduaneiro. Outra questão que se impõe, segundo o texto, está relacionada à capacidade de o governo brasileiro fiscalizar os produtos que chegam ao Brasil e, consequentemente, de aplicar a cobrança do imposto devido. “Em função do grande volume de importações, na grande maioria dos casos, principalmente os de bens de pequeno valor, essa tributação acaba não sendo cobrada, dado o défice de auditores e de recursos orçamentários”, afirma. Procurada, a Receita Federal disse que não iria se manifestar. Reservadamente, um interlocutor da equipe econômica afirmou à Folha que a resposta ao pedido de informação do TCU está sendo elaborada e deve conter um relato das medidas que estão em andamento, como a implementação do programa de conformidade. A diligência do TCU não foi recebida com preocupação pela Receita. Há o entendimento de que o órgão alertou anteriormente sobre o aumento das importações e da inconformidade e que, pela primeira vez, estão sendo tomadas medidas efetivas para que a legislação seja cumprida. A estratégia é aperfeiçoar a coleta de informações para traçar uma política pública mais eficiente. Em eventos públicos, Barreirinhas disse que, antes do Remessa Conforme, apenas 2% a 3% das compras internacionais eram devidamente declaradas aos órgãos competentes e que a meta do governo é alcançar 100% de regularização até o fim do ano. Hoje, esse percentual está entre 30% e 40%. O Mdic disse que “o tema é de alçada da Receita Federal”, mas que está avaliando o pedido de informações do TCU e “se manifestará junto ao tribunal no prazo hábil.” Já
Construção de salas modulares vai abrir 15 mil vagas nas escolas do DF

Parceria entre Secretaria de Educação e Novacap vai investir quase R$ 95 milhões em 500 novos espaços de aulas. Primeira entrega beneficiará estudantes de Planaltina As primeiras unidades do projeto de escolas modulares do Governo do Distrito Federal (GDF) entraram na fase de cobertura e acabamento. Construídos em Planaltina, na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 01, os módulos vão ampliar a capacidade dessas unidades e permitir que elas atendam mais de 700 estudantes. A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e terá investimento de cerca de R$ 95 milhões na construção de aproximadamente 500 salas de aula, com capacidade para receber 35 alunos cada. Por volta de 15 mil estudantes serão beneficiados. Durante o aniversário de 67 anos da Novacap, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para construção de 26 módulos, que se complementam aos outros 70 já autorizados. No evento, ele falou dessa novidade na rede pública. “É um projeto que estamos conseguindo implantar agora e vai beneficiar a comunidade em várias cidades, fazendo com que muitos alunos não dependam do transporte escolar e possam estudar mais próximos de casa”, destacou o governador Ibaneis Rocha. A Novacap ficou responsável pelos projetos arquitetônicos e urbanísticos e os repassou às empresas vencedoras da licitação para que elas tenham referência quanto ao padrão estético das edificações e possam adaptá-lo a cada unidade de ensino, de acordo com terreno e necessidade de ampliação. “Estamos construindo módulos escolares nas instituições já existentes. Serão construídos, no total, 96 módulos, com aproximadamente 500 salas de aula em diversas regiões administrativas do DF. Iniciamos a construção dos dois primeiros em Planaltina e já temos R$ 25 milhões reservados para a construção de outros 26 módulos. Serão obras simultâneas em todo o DF”, acrescentou o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite. Todo o processo de construção é mais rápido do que uma obra rotineira. Em poucos meses é possível preparar de três a seis salas. “Nós estamos agora com 25 módulos já em construção. A ideia é atender as 96 escolas até o final do governo. Já temos duas escolas quase prontas, com a perspectiva de incluir alunos no próximo ano letivo”, detalhou o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Albertos Spies. Ganho para a comunidade Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, os módulos são mais uma frente do governo para atender os alunos, que são o foco da pasta. “É a possibilidade de ampliar escolas que têm espaço para receber mais algumas crianças próximas de casa ou então ampliar para educação em tempo integral. Os módulos trazem qualidade para a criança estar perto de casa e de ter algo a mais, com a ampliação da jornada e laboratórios”, afirmou. A coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, Raissa Matos Monteiro, destaca que a ampliação é um grande ganho para a educação da cidade. “Temos uma demanda reprimida no bairro. Os estudantes que hoje moram no Setor Residencial Mestre D’Armas e se deslocam para o centro de Planaltina poderão ser atendidos próximos de casa. Serão 12 turmas em cada escola, com isso poderemos atender aproximadamente 700 estudantes a mais”, disse. Os dois primeiros blocos das instituições de ensino são compostos por seis novas salas, dois banheiros para pessoas com deficiência e dois para uso geral em cada um dos módulos. Cada sala de aula tem área de 43,8 m². A diretora do Centro de Educação Infantil 01, Francisca Cléa, viu a escola nascer e atua na instituição há mais de 10 anos. Ela acredita que a ampliação atenderá toda a demanda da comunidade. “Hoje temos uma lista de espera de mais de 100 crianças que querem estudar aqui, e vão de transporte para outras localidades. Acredito que com a ampliação da escola atenderemos aproximadamente 360 crianças, satisfazendo toda a necessidade da comunidade”, salientou. O CEI 01 atende 594 alunos na faixa de 4 e 5 anos. Diferencial da obra Com materiais mais modernos, a construção de alvenaria tem piso em concreto, estrutura metálica com esquadrias em alumínio e telhas termoacústicas que dão mais durabilidade e sustentabilidade. “Hoje utilizamos materiais que antes não tínhamos. Com isso, teremos escolas mais modernas, uma construção mais rápida, em uma estrutura com maior durabilidade e fácil manutenção. Os alunos terão um espaço com menos calor e barulho, proporcionando mais conforto”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização da Novacap, Marcelo Galimberti. Outro destaque na construção é o custo-benefício. A ampliação das duas escolas tem investimento de mais de R$ 2,1 milhões. Os materiais mais resistentes oferecem maior durabilidade e baixa manutenção. “Na engenharia, trabalhamos com custo-benefício, aliando economia com segurança e qualidade. Hoje, nossos custos estão em torno de R$ 900 o metro quadrado, enquanto o valor convencional da construção civil é de R$ 1.713”, revela Galimberti. Contratado para construir 33 módulos escolares, o presidente da empresa Mevato Construções e Comércio, Afonso Assad, evidencia o processo construtivo. “São obras simples, que não requerem uma estrutura tão complexa, como a instalação de um sistema de gás, por exemplo, como no caso de construir uma nova escola. Os módulos, com modelos agora prontos, podem ser replicados em outras escolas. É uma satisfação, como construtor e cidadão, fazer parte desse projeto.” Espaços integrados Acompanhando diariamente a obra, a engenheira fiscal da Novacap, Roberta Fernandes, enfatiza que os espaços em construção serão totalmente integrados à estrutura atual das escolas. “São diferentes tipos de módulos, com menos e outros com mais salas de aula, e eles vão se adequar ao espaço já existente. Vamos fazer o máximo para unificar os espaços, com pinturas parecidas e teremos calçadas de ligação que ligarão a obra à escola atual. Isso proporcionará mais conforto para os alunos e uma estrutura melhor para a escola”, completa. Além das salas, as escolas também receberão espaços de convivência. A escola CEI 01 terá um parquinho infantil, pergolado, pátio recreativo com bancos, mesas e canteiros gramados. Já
Governador autoriza obras de infraestrutura, educação e saúde por todo o DF

Ibaneis Rocha assinou ordens de serviço durante entrega dos novos prédios da Novacap, em comemoração aos 67 anos da companhia O governador Ibaneis Rocha autorizou, nesta sexta-feira (22), uma série de obras de infraestrutura, educação e saúde em todo o Distrito Federal. Entre elas estão a construção de módulos escolares, a segunda etapa da reforma da Ponte Honestino Guimarães e a construção de parquinhos e Pontos de Encontro Comunitários (PECs). A lista ainda inclui a reforma da unidade básica de saúde da Penitenciária feminina, no Gama; da rede elétrica do Setor Hospitalar Sul e a entrega de novos espaços da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que completou 67 anos e foi palco do evento com presença do chefe do Executivo. Durante a visita à Novacap, Ibaneis Rocha destacou o papel da companhia no DF. “Para nós, é uma alegria muito grande estar aqui junto com os trabalhadores da Novacap. É uma empresa que é essencial para o Distrito Federal. Eu digo sempre que Brasília é uma cidade jardim. Quem cuida da cidade sabe da importância de uma empresa do nível da Novacap. Então, tudo que nós vemos na cidade hoje, os jardins, as calçadas, todo o cuidado que existe com a cidade é feito exatamente pela Novacap”, afirmou. Primeira sociedade de economia mista do país, a Novacap foi criada por meio da Lei nº 2.894, de 19 de setembro de 1956, para gerenciar e coordenar a construção de Brasília. A função de zeladoria se estendeu para o Distrito Federal e, atualmente, a companhia cuida diariamente de todas as 35 regiões administrativas. O leque de serviços conta com pavimentação e recapeamento, obras de drenagem pluvial, construção de calçadas, parques e praças, até reformas e construção de equipamentos públicos. “Estamos comemorando 67 anos da Novacap, 67 anos do sonho de Juscelino Kubitschek, de Tiradentes. O governador Ibaneis, em excelente hora, decidiu que iríamos modernizar essa estrutura. E ela partiu de três princípios: gestão, tecnologia e pessoas. Lá na sede, encontramos um ambiente não adequado para essa empresa que tem a história da Novacap. Muitas pessoas ali trabalhando em barracos. Então, nós decidimos que Brasília vai ficar sem buracos e a Novacap sem barracos”, pontuou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Confira, a seguir, um resumo das obras autorizadas pelo governador: – Parquinhos infantis, academias e PECs O GDF vai construir novos parquinhos infantis, academias ao ar livre e Pontos de Encontro Comunitário (PECs), com as bases necessárias para receber esses equipamentos. Os novos espaços serão adaptados para atender pessoas com deficiência. Parte dos recursos foi obtida com emendas parlamentares e os equipamentos buscam atender as demandas das administrações regionais. “Hoje, temos recursos que atendem a manutenção, mas não novos espaços”, afirmou o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies. – Módulos Escolares O governador também autorizou a construção de 26 módulos escolares de um total de 96 – os outros 70 já haviam sido anunciados. O investimento total será de R$ 95 milhões para construir cerca de 500 salas de aula em todo o Distrito Federal. As estruturas dispõem de quatro a seis salas de aula, banheiros para pessoas com deficiência e dois para uso geral, em cada um dos módulos. Elas contam com vedação em alvenaria, cobertura metálica e telhas termoacústicas, que diminuirão o calor e o barulho. Cada sala de aula tem área de 43,8 m². Os blocos contam, ainda, com pátio descoberto, áreas de circulação e de convivência e canteiros. “É a possibilidade de ampliar escolas que têm espaço para receber mais algumas crianças próximas de casa ou então ampliar para educação em tempo integral. Os módulos trazem qualidade para a criança estar perto de casa e de ter algo a mais, com a ampliação da jornada e laboratórios”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. – Ponte Honestino Guimarães O governador assinou ainda a ordem de serviço para o início da segunda etapa das obras na Ponte Honestino Guimarães. Com investimento de R$ 7,7 milhões, a segunda fase consiste na adição de cabos de protensão – técnica para aumentar a resistência do concreto – e reforço complementar em fibra de carbono. “Nós vamos fazer o reforço estrutural da ponte. É uma ponte com quase 60 anos, ela precisa de cuidado com sua estrutura, isso é feito por baixo. Estamos iniciando a parte do reforço estrutural”, explicou o presidente da Novacap, Fernando Leite. A empresa será responsável pela coordenação da obra. A primeira etapa da reforma foi realizada entre os segundo semestres de 2021 e de 2023 com investimentos de R$ 13,7 milhões. A obra contou com a recuperação de fissuras e corrosão, reforma das passarelas de pedestres e ciclistas, modernização da iluminação, implantação de guarda-corpos e reforço das estruturas. Além do recapeamento das três faixas de rolamento. – Rede elétrica dos quiosques do Setor Hospitalar Sul Também foi assinada a autorização para obra da rede subterrânea de energia elétrica dos quiosques localizados no Setor Hospitalar Local Sul. O investimento será de R$ 452 mil. Vale lembrar que o local passou por reforma e foi entregue em outubro de 2020 por meio do programa Adote uma Praça. – UBS da Penitenciária feminina A unidade básica de saúde da Penitenciária feminina será ampliada e reformada. A obra terá investimento de R$ 3,2 milhões. – Modernização da sede da Novacap As novas instalações da sede da Novacap foram apresentadas ao governador Ibaneis Rocha na manhã desta sexta-feira (22). São elas: o novo prédio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), responsável pela produção e cultivo dos jardins e canteiros do DF; a sala do setor administrativo do Seção de Manutenção de Drenagem de Águas Pluviais (Semad); a subestação de energia; e o depósito de ferramentas no novo prédio da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias (Dimav). Também foram entregues a sala da Escola Corporativa; o Espaço Multiúso Rubens Rezende, que homenageia Rubens Rezende “Macarrão”, operador de máquinas leves que trabalhou por 42 anos na companhia; e sala provisória da Escola Corporativa do Departamento de Gestão de Pessoas
Casa da Mulher Brasileira já atendeu mais de 9 mil mulheres este ano

A Casa da Mulher Brasileira surgiu em 2019 e centraliza o suporte às vítimas de violência doméstica, com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça. A junção da rede de apoio facilita a interlocução de uma mulher que é vítima com a Delegacia da Mulher e outros órgãos. A instituição está de portas abertas todos os dias da semana, 24h, no Centro da Ceilândia. No local, a mulher é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos. “É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”Giselle Ferreira, secretária da Mulher Além disso, mulheres em situação de violência de qualquer classe econômica ou escolaridade podem ficar no local por um período de 48h, enquanto sai a medida protetiva, tendo um espaço seguro no momento em que se sente ameaçada de vida pelo seu companheiro ou qualquer pessoa do laço de relacionamento íntimo. “É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”, frisa a secretária da mulher, Giselle Ferreira. Este ano já foram realizados cerca de 9.891 atendimentos, somando o acolhimento com os cursos profissionalizantes. O número aumentou em relação ao ano passado, período em que foram feitos 8.590 de atendimentos. O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a construção de mais quatro unidades: duas na região sul, no Sol Nascente e no Recanto das Emas; e mais duas na região norte, em Sobradinho II e São Sebastião. Serão investidos aproximadamente R$ 9 milhões no projeto. Maria Sônia Pacheco, 61 anos, frequentou uma ação de embelezamento pela primeira vez e o cuidado especial a faz querer participar outras vezes. “Dá pra ver que as meninas daqui são bem dedicadas e preocupadas. As mulheres estão sendo muito desqualificadas ultimamente, em todas as áreas: financeiras, matrimoniais… Eu mesma sou muito criticada e desrespeitada na minha casa. Me sinto acolhida aqui”, afirma a aposentada. Ação de embelezamento As ações de embelezamento feitas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com o Instituto BRB têm o objetivo de atender as mulheres que passam pelos programas e ações desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira. As alunas dos cursos de beleza, com supervisão dos professores, fazem gratuitamente atendimento de design de sobrancelhas, manicure e maquiagem. A ação é realizada a cada 15 dias no Espaço Empreende Mais Mulher na Casa da Mulher Brasileira. O local funciona das 8h às 17h e é aberto a qualquer mulher em situação de vulnerabilidade, não apenas vítimas de violência. De acordo com a subsecretária de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher, Renata D’Aguiar, também é importante que as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participem das atividades da Casa da Mulher Brasileira. “Aos poucos vão se sentindo seguras dentro da rede e começam a entender a gravidade das agressões sofridas e buscar apoio”, explica. Sobre o fortalecimento da autoestima, ela afirma: “Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando.” Kelly Pereira da Silva, 39, conhece a casa há dois anos e mora em Taguatinga. A recepcionista fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem. “Para as mulheres que sofreram é uma ajuda muito grande porque, além de valorizar a autoestima, é se conhecer bem, sair daquela posição de vítima para ser mais confiante, uma mulher mais empoderada. Elas (as profissionais) não só maquiam, elas também conversam com a gente. Se a pessoa está triste, ela fica até feliz. É muito bom a gente se sentir linda.” A artesã e massagista Celi Maria de Sousa, 56, sempre participa das ações e eventos da Casa da Mulher. Seu primeiro contato foi um convite, há quatro anos, enquanto passava em frente à instituição, para um workshop sobre gestão financeira. “Quando eu entrei e vi o espaço, senti o acolhimento e o tempo que elas estavam tirando para ouvir e conversar. Como mulher, a gente já trabalha de tudo, mas se profissionalizar é diferente. É muito importante essa casa aqui, não só para as que têm problemas de agressões, problemas familiares, mas para todas as mulheres no geral. Muitas vezes, como mulher, você não tem carinho, não tem atenção, as pessoas não te olham como um ser humano que precisa de cuidado”, lamenta. “Depois que eu conheci a Casa da Mulher Brasileira, minha mente se abriu. É o espaço ideal para toda mulher, o nome casa muito bem”, observa. | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na Casa da Mulher Brasileira, a vítima de violência doméstica é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos
Goleiro que marcou gol na Champions tem mística com número 94; entenda

Provedel, que empatou o jogo nos acréscimos contra o Atlético de Madrid aos 94 minutos de jogo, tem mística com o número Ivan Provedel, goleiro que empatou a partida contra o Atlético de Madrid aos 94 minutos de jogo, na primeira rodada da Champions League 2023/24, tem mística com o número. O Atlético de Madrid estava vencendo a partida por 1 x 0, com gol de Pablo Barrios, aos 29 minutos do 1º tempo. Porém, aos 50′ do 2º tempo, um herói improvável: o goleiro Provedel. Após escanteio curto, Luis Alberto cruzou na área, e o goleirão subiu no segundo andar e deslocou Oblak. E não foi o primeiro gol que Provedel fez. Em 2020, ele marcou na Série B da Itália.
Com alta de casos de covid, GDF convoca população a completar ciclo vacinal

Doses estão disponíveis nas UBSs e nas ações realizadas em escolas, shoppings e feiras. Imunização previne a alta da taxa de transmissão e quadros graves da doença Nos últimos sete dias, o Distrito Federal registrou 1.477 novos casos de covid-19, o que representa um aumento de 255% nas notificações da doença. O crescimento do número de casos faz com que os cuidados sejam redobrados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), apesar da capital não ter registrado elevação nas internações e não ter a predominância da nova subvariante Éris, que tem apenas um único caso confirmado. “Com esse aumento do número de casos de covid-19 aqui no DF é importante dizer para a população que o problema ainda não está totalmente resolvido e falar para àquelas pessoas que não completaram o ciclo vacinal da importância de procurarem um dos nossos postos de saúde para se vacinarem”Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde A alta no período era aguardada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), bem como pelo Ministério da Saúde. Por isso, o governo tem ampliado as formas de acesso à vacinação aos moradores da cidade, com doses disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nas chamadas ações extramuros, em escolas e locais públicos. A imunização é considerada umas das principais armas para prevenir a alta taxa de transmissão e os casos graves da doença, que podem resultar em hospitalizações e também em mortes. “Com esse aumento do número de casos de covid-19 aqui no Distrito Federal é importante dizer para a população que o problema ainda não está totalmente resolvido e falar para àquelas pessoas que não completaram o ciclo vacinal da importância de procurarem um dos nossos postos de saúde para se vacinarem”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Valero Martins. Até a publicação do último Informativo de Imunização do DF, em 18 de setembro, a capital federal contava apenas com 22,9% da população acima de 18 anos vacinada com o reforço bivalente, imunizante que garante a proteção contra a cepa original e as variantes da Ômicron. Número muito abaixo se comparado com os percentuais de cobertura da primeira dose, 82%, e da segunda dose, 78,8%, além das doses de reforço, sendo 51,4% para o primeiro e 43,1% para o segundo. “Creditamos esse baixo número de vacinados com a bivalente à desvalorização que a vacina tem recebido nos últimos anos, além da baixa de guarda da população com o arrefecimento da doença. Mas a secretaria vem fazendo um trabalho de ir atrás dessas pessoas com ações para facilitar o acesso à vacina”, revela a coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fabiana Fonseca. Além das UBSs, os imunizantes contra a covid-19 e também contra outras doenças estão sendo ofertados em eventos em locais públicos, shoppings, órgãos públicos, feiras, Zoológico de Brasília e no Carro da Vacina, projeto criado em janeiro de 2022 que percorre várias localidades e bairros afastados para levar a vacina até o cidadão, inclusive em fins de semana. Os locais de vacinação podem ser conferidos diariamente no site da Secretaria de Saúde. “A vacinação das crianças também tem sido uma preocupação. Ainda temos muitas sem completar o ciclo vacinal contra a covid-19. É importante que essa população também seja vacinada”, destaca Fabiana. Entre as estratégias está a imunização dentro das escolas, iniciada em julho e que segue até que todos os centros de ensino sejam contemplados. Entenda a cobertura vacinal “A vacinação das crianças também tem sido uma preocupação. Ainda temos muitas sem completar o ciclo vacinal contra a covid-19. É importante que essa população também seja vacinada”Fabiana Fonseca, coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF Para estar em dia com a vacinação contra a covid-19, o cidadão acima de 18 anos precisa ter a primeira e a segunda dose, que fazem parte do esquema primário, e o reforço bivalente, que pode ser tomado quatro meses após a cobertura inicial independente da marca do imunizante. Quem tomou as duas doses de reforço após o esquema primário também deve tomar o reforço bivalente. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente antes de tomar a bivalente. No caso das crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, são aplicadas três doses de Pfizer Baby, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e oito entre a segunda e a terceira. As crianças de 3 e 4 anos que tomaram duas doses de Coronavac devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. Crianças de 5 anos a 11 anos recebem a vacina Pfizer Pediátrica. O esquema básico é de duas doses, com intervalo de 21 dias. Já o reforço (terceira dose) deve ser aplicado quatro meses após a segunda dose. | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O DF registrou 1.477 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias, o que representa um aumento de 255% nas notificações da doença
Liga dos Campeões da Ásia ajusta formato para exibir estrelas

A final da Liga dos Campeões da Ásia está programada para ocorrer nos dias 11 e 18 de maio de 2024 A disputa pelo troféu de melhor time de futebol do continente asiático teve início nesta semana com os primeiros jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia, torneio intercontinental entre os clubes da região equivalente à Champions League na Europa e à Copa Libertadores na América do Sul. Os times da Arábia Saudita, que nos últimos meses reforçaram os elencos com jogadores renomados do futebol internacional, estão entre os principais destaques do torneio na edição deste ano. O Al Ittihad, dos atacantes Karin Benzema e Romarinho, estreou na segunda-feira (18) com uma vitória por 3 a 0 sobre o OKMK, do Uzbequistão. Já o o Al Hilal, dos brasileiros Neymar, Michael e Malcom, ficou no empate dentro de casa com o uzbeque Navbahor Namanga, por 1 a 1. Nesta terça-feira (19), foi a vez de estrear o Al Nassr, dos craques Cristano Ronaldo e Sadio Mané. A equipe visitou o Persepolis, do Irã, e venceu por 2 a 0. Antes mesmo do jogo, os atletas causaram comoção. A passagem do ônibus da delegação do time árabe atraiu uma multidão de torcedores em busca de uma imagem dos jogadores nas ruas de Teerã. O torneio é transmitido no Brasil pelos canais ESPN e pela plataforma de streaming Star+. A competição é formada por dez grupos de quatro clubes, divididos entre equipes do Oeste (a maior parte do Oriente Médio, como Arábia Saudita, Qatar, Iraque, Irã e Omã) e do Leste (times da Austrália, cuja federação é filiada à confederação asiática, e de países como Japão, China e Coreia do Sul), com confrontos em turno e returno para definir os classificados para as oitavas de final. Os vencedores de cada grupo e os melhores segundo colocados avançam para a próxima fase. A final está prevista para os dias 11 e 18 de maio de 2024. O torneio asiático segue a partir de 2023 o calendário outono-primavera, em substituição ao modelo anterior primavera-outuno em vigor desde 2004, com o início da fase de grupos em setembro, em vez de abril. Segundo os organizadores da competição, o novo formato se alinha ao do futebol europeu e contribui para que os clubes asiáticos possam se beneficiar de janelas de transferências mais sincronizadas com as dos principais centros do futebol, aumentando as oportunidades de contratação de jogadores. Outra novidade é a ampliação de quatro para seis no número de estrangeiros que poderão entrar em campo por cada equipe, com uma vaga destinada obrigatoriamente a um jogador da Ásia. O maior campeão asiático é o Al Hilal, que já levantou a taça quatro vezes. O atual time de Neymar perdeu a chance de se tornar pentacampeão ao ser derrotado na final da última edição pelo Urawa Red Diamonds, do Japão. Após empate por 1 a 1 em Riad, a formação japonesa fez 1 a 0 em Saitama. Com a vitória, o time japonês chegou ao tricampeonato da Champions da Ásia, o mesmo número de conquistas do Pohang Steelers, da Coreia do Sul. SAUDITAS PODEM DIFICULTAR VIDA DE BRASILEIROS O vencedor da Liga dos Campeões da Ásia também garante vaga no Mundial de Clubes, que neste ano será disputado no mês de dezembro em Jidá, na Arábia Saudita. Atual campeão saudita, o Al Ittihad vai ser o representante do país-sede na disputa. Além de contratar o atacante francês Benzema, que fez história no Real Madrid e levou a Bola de Ouro em 2022, o time árabe também reforçou o elenco com nomes de peso como o volante brasileiro Fabinho (ex-Liverpool), o volante francês Kanté (ex-Chelsea) e o atacante português Jota (ex-Celtic). O clube já contava com o brasileiro Romarinho, ex-Corinthians, que chegou em 2018 e é o capitão da equipe. Se conseguir avançar até as semifinais do Mundial de Clubes, o esquadrão árabe enfrentará o campeão da Copa Libertadores, ainda a ser definido. Estão na disputa Boca Juniors, Palmeiras, Internacional e Fluminense. Além do time da casa e do vencedor da Libertadores, o Mundial deste ano terá a presença do atual campeão da Liga dos Campeões da Ásia, o Urawa Red Diamonds, do Manchester City (campeão da Europa), do León (campeão das Américas Central e do Norte), do Auckland City (campeão da Oceania) e do Al Ahly (campeão da África). O Urawa já garantiu presença no Mundial de Clubes de 2025, em versão ampliada, que terá 32 clubes e será realizado nos Estados Unidos. Também já têm participação confirmada no Mundial de 2025 os brasileiros Palmeiras e Flamengo, campeões da Libertadores de 2021 e 2022, respectivamente, assim como o Al Hilal e os europeus Chelsea e Real Madrid. A versão do Mundial de 2024, por sua vez, ainda carece de definição por parte da Fifa, mas deve colocar em uma primeira fase de disputas os campeões das Américas, da África, da Ásia e da Oceania, que vão se enfrentar pelo direito de pegar o campeão da Europa na grande final. Foto: Divulgação – Al Nassr Cristiano Ronaldo comemorando gol marcado pelo Al Nassr.
DF registra alta nos casos de covid-19, mas descarta subvariante Éris

Secretaria de Saúde aplicou mais de 11 mil doses da vacina entre os dias 12 e 18 de setembro, e alerta para a importância da imunização de reforço Entre os dias 10 e 16 de setembro, o Distrito Federal registrou 1.060 novos casos de covid-19, conforme o novo boletim epidemiológico semanal da Secretaria de Saúde (SES-DF). Foram identificados mais dois óbitos, em 9 de fevereiro e 3 de setembro de 2023, sendo um paciente de 60 a 69 anos e outro com mais de 80, ambos com comorbidades. Um novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) em amostras coletadas em oito regiões administrativas diferentes não detectou novos casos da subvariante EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. Portanto, segundo a SES-DF, a capital segue com apenas um único caso dessa subvariante até o momento, confirmado em agosto. Casos represados O subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Divino Valero, destaca que o boletim semanal traz o registro de 1.477 novos casos, porém, 417 são referentes à semana anterior, por conta do atraso da notificação de laboratórios privados em um feriado prolongado. “São casos represados das duas semanas anteriores que não haviam sido notificados ainda”, explica. Dessa forma, o chamado índice R(t) oscilou positivamente de 1,20 para 1,23. Isso significa que cada cem pessoas com covid-19 no DF transmitiram a doença para outras 123. Vale lembrar que entre 27 de agosto e 3 de setembro o R(t) chegou a 1,36. “É bom frisarmos a importância da vacinação de reforço como medida de prevenção, além da população se manter atenta para a etiqueta respiratória caso tenha algum sintoma gripal. A maioria dos casos que estão sendo notificados são de pacientes com sintomas mais brandos”, aconselha o subsecretário. Onze mil doses em uma semana Entre os dias 12 e 18 de setembro, 11.329 doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas no DF, entre primeira e segunda doses, além da de reforço, incluindo as versões infantis e bivalente. O resultado é fruto do atendimento em cerca de 100 locais de vacinação e de ações realizadas em escolas, supermercados, shoppings e outros espaços de grande circulação, além do Carro da Vacina. Desde o início da campanha da imunização, em janeiro de 2021, as equipes da SES-DF aplicaram 7.849.494 doses. Cerca de 82% da população já receberam pelo menos uma dose do imunizante e 78,8% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço: cerca de metade da população (48,6%) não recebeu nem uma dose de reforço. Entre os que têm até 19 anos de idade, cerca de 59,6% não voltaram. Entre as crianças de 5 a 11 anos, o índice salta para 83,5%. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Cerca de 82% da população já receberam pelo menos uma dose do imunizante e 78,8% completaram o esquema vacinal de duas doses
Exportações crescem 17,2% até a terceira semana de setembro, diz MDIC

Balança Comercial encerrou o período em superávit de US$ 5,74 bilhões, com crescimento de 226,3% comparado com o mesmo período de 2022 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) divulgou, nesta segunda-feira (18/9), os dados referentes à balança comercial para as três primeiras semanas do mês de setembro. De acordo com a pasta, a balança encerrou o período em superávit de US$ 5,74 bilhões, com crescimento de 226,3%, na comparação com o mesmo período de 2022. O resultado positivo da balança foi resultado do aumento considerável das exportações, que avançaram 17,2% no período, impulsionadas pelo bom desempenho da soja, do milho e do algodão, entre produtos agropecuários. O minério de ferro e os óleos brutos de petróleo na indústria extrativa também provocaram o aumento. Com isso, as exportações atingiram US$ 15,95 bilhões nas três primeiras semanas deste mês. Em contrapartida, as importações sofreram uma queda de 13,9% no mesmo período e atingiram US$ 10,21 bilhões. O movimento foi resultado principalmente das quedas na compra de trigo e centeio (-62,6%), milho (-51,3%) e látex (-55,5%). Com os resultados, a corrente de comércio apresentou crescimento de 2,7%, atingindo US$ 26,16 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado. (crédito: Wenderson Araujo/Trilux) Do total disponível, R$ 195,7 bilhões terão juros controlados –
População pode conferir locais e candidatos da eleição do Conselho Tutelar

Serão escolhidos 220 conselheiros titulares e 440 suplentes; os eleitos farão curso de formação inicial em data a ser definida A eleição para escolha dos membros do Conselho Tutelar do Distrito Federal para o quadriênio 2024/2027 está chegando. No dia 1º de outubro serão eleitos 220 conselheiros tutelares titulares e 440 suplentes. O processo seletivo é conduzido pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Confira o passo a passo para saber qual o seu local de votação e também para pesquisar os candidatos e seus respectivos números. Como verificar seu local de votação O primeiro passo é acessar o link do formulário de consulta de local de votação e digitar o número do título de eleitor. Após esse processo, estará disponível o lugar em que o eleitor deverá se dirigir no dia 1º de outubro, portando documento com foto ou e-título. O eleitor só poderá votar na cidade onde o título está cadastrado e em um candidato dessa região administrativa. Conheça os candidatos A lista completa dos candidatos que estão concorrendo ao cargo de conselheiro tutelar pode ser verificada neste link. Basta marcar a região administrativa de interesse para aparecer todas as fotos dos candidatos, com os respectivos números. Fases do processo seletivo O processo seletivo é dividido em quatro fases. A primeira etapa ocorreu no dia 18 de junho, com a aplicação da prova objetiva para os candidatos. O resultado definitivo da segunda fase foi divulgado no dia 28 de julho. Essa etapa teve caráter eliminatório e incluiu a análise de documentação. A terceira fase é a eleição dos candidatos, que será no dia 1º de outubro. A quarta e última etapa será o curso de formação inicial dos eleitos, com data a ser divulgada posteriormente. *Com informações da Sejus-DF
O homem que sobreviveu por 60 horas em um barco afundado no fundo do mar

O nigeriano Harrison Okene era cozinheiro em um barco que naufragou repentinamente em maio de 2013 O nigeriano, com 29 anos na época, trabalhava como cozinheiro a bordo de um rebocador (um barco que auxilia as manobras de navios e outras embarcações na área portuária de forma segura) chamado Jascon 4, que estava a cerca de 32 quilômetros da costa da Nigéria quando naufragou devido a uma falha súbita. “Eu tinha acabado de ir ao banheiro. Fechei a porta e estava sentado no vaso sanitário quando o barco virou para o lado esquerdo”, lembrou em uma recente entrevista ao programa de rádio BBC Outlook. O naufrágio foi tão rápido que nenhum dos 13 tripulantes conseguiu chegar à superfície antes de o navio se encher de água. “A próxima coisa que vi foi o vaso sanitário sobre o qual estava sentado de repente estava sobre minha cabeça”, narrou Harrison. “A luz se apagou e eu ouvi as pessoas gritando. Consegui abrir a porta e sair, mas não consegui encontrar ninguém. A força da água me empurrou para uma das cabines e fiquei preso lá”. O que ele nunca imaginou naquele momento de pânico foi que aquele jato de água seria também uma sorte. Isso o empurrou em direção a uma bolha de ar, um oásis de oxigênio que lhe permitiria realizar uma façanha impensável: sobreviver por quase 3 dias no fundo do mar. Um naufrágio que custaria a vida de toda a equipe do Jascon 4 naquele fatídico 26 de maio de 2013. Marinheiro inexperiente Diferentemente de muitos de seus colegas, Harrison não tinha muita experiência como marinheiro. O cozinheiro compartilhou com o Outlook que, na verdade, “nunca tinha colocado os pés em um navio” antes de conseguir um emprego a bordo de uma embarcação em 2010. Harrison havia sido o chefe de cozinha de um hotel, o que o permitia sustentar sua esposa e filhos. No entanto, à medida que o boom petrolífero offshore cresceu em seu estado natal, Delta State, ele percebeu que poderia ganhar muito mais dinheiro sendo chef a bordo de um dos muitos navios envolvidos na extração de petróleo do fundo do mar. Ele lembra que sua primeira experiência não foi muito auspiciosa. “Embora eu gostasse da água, desde o momento em que entrei no navio, tive enjoo e passei três dias rastejando pelo chão, vomitando e cozinhando ao mesmo tempo”, relatou. “Mas depois de três dias, já estava perfeitamente bem, e desde então nunca mais sofri com o enjoo no oceano.” Após esse pequeno contratempo, descobriu que era muito mais feliz trabalhando em um navio, onde só precisava servir a 12 pessoas, em vez das centenas a que estava acostumado no hotel. Além disso, o emprego marítimo tinha outras vantagens. “Quanto mais longa é a viagem, mais você é pago, e você não gasta, não tem como gastar. Então, quando volta à terra, tem todo esse dinheiro disponível. Portanto, estava aproveitando o trabalho”, afirmou. Apesar de sua falta de experiência, Harrison não tinha medo de viver sobre o mar. “Eu me sentia muito bem porque gosto do ambiente, é muito tranquilo, silencioso, não há barulhos, a única coisa que você sente é o balanço do navio”, descreve. Ele até se acostumou a amarrar todas as suas panelas e frigideiras com cordas, para que não caíssem com a maré. Nem mesmo um pesadelo que teve, no qual seu barco afundava, conseguiu deixá-lo nervoso. “Eu ri quando acordei, pensei: ‘Não foi real’”, contou, esclarecendo que “no sonho não morria”. O afundamento do Jascon 4 Em maio de 2013, Harrison começou a trabalhar no Jascon 4. Embora não conhecesse o navio, ele já havia navegado anteriormente com o resto da tripulação. “Éramos amigos, éramos muito próximos”, relata, dizendo que muitos “me tratavam como uma mãe, compartilhando comigo suas ideias e suas tristezas. Eu dava os poucos conselhos que podia para ajudá-los”. Em 25 de maio, o rebocador havia trabalhado duro, estabilizando um petroleiro em uma plataforma da Chevron em meio a um mar agitado por uma tempestade. Naquela madrugada, Harrison acordou e foi para a cozinha preparar as coisas, como de costume. Até que ele foi ao banheiro e de repente tudo mudou. Ele lembra de sentir o navio afundando. “Estava afundando rapidamente. Eu estava em pânico. Ouvi as pessoas gritando, chorando. Eram cinco para as dez da manhã, então alguns dos meus colegas ainda estavam dormindo. Eles gritavam por socorro. Você podia ouvir a água borbulhando enquanto entrava nos diferentes compartimentos e depois, silêncio”. Quando o navio finalmente encalhou no fundo do mar, a cerca de 30 metros da superfície, Harrison era o único sobrevivente. Ele estava preso em um espaço pequeno, com água até a cintura. Estava escuro e frio. Naquele momento, ele pensou que alguém viria resgatá-lo, mas dois dias se passaram e nada aconteceu. Ele conseguiu encontrar uma lanterna presa a um colete salva-vidas. Desesperado para escapar, nadou através de uma porta submersa até a próxima cabine em busca de uma saída. Mas não encontrou nada. Em seguida, sua lanterna se apagou e ele ficou na escuridão completa. Ele lembra de sentir peixes comendo sua pele ferida pelos golpes durante o naufrágio. “Eu estava vestido apenas com cuecas”, explica. “Pensei na minha esposa, na minha mãe. Passei o tempo cantando louvores”, lembra. Foi assim por 60 horas. Sem comida nem bebida, e ciente de que o oxigênio em sua milagrosa bolha de ar estava se esgotando. Entretanto… En terra, as famílias dos tripulantes foram informadas de que todos haviam morrido, e a empresa proprietária do Jascon 4, a West African Ventures, contratou especialistas para recuperar os corpos. A empresa de mergulho neerlandesa DCN Global foi encarregada de realizar essa missão. A empresa enviou três mergulhadores para o barco afundado, coordenados por um supervisor que podia acompanhar suas ações por meio de uma câmera de um barco na superfície. Os mergulhadores foram levados até o fundo do mar em uma câmara pressurizada. Harrison conseguia ouvi-los enquanto quebravam as portas para entrar no navio. Ele