06/12/2025

Neymar se torna padrinho de seleção brasileira de adestramento, antes de estreia pelo Al-Hilal

A seleção brasileira de adestramento está focada na disputa dos Jogos Pan-Americanos, de Santiago Enquanto trata lesões antes de sua estreia pelo Al-Hilal, no Campeonato Saudita, Neymar explora novas áreas e investimentos fora dos campos. Nesta quarta-feira, 23, o atacante se tornou padrinho da seleção brasileira de dressage (adestramento de cavalos), que disputará os Jogos Pan-Americanos de Santiago, neste ano. É a primeira vez que um atleta do futebol apoia um esporte do tipo. Neymar se une ao grupo empresarial português Horse Team/Campline Horses. Ele esteve em Portugal na última semana, ao lado de seus “afilhados”, que competirão no Chile em outubro. João Marcari Oliva e Renderson Oliveira formam a dupla que representará o Brasil. “Estou muito feliz em me juntar à família Horse Team/Campline Horses, mais ainda em conhecer o João Marcari Oliva e Renderson Oliveira, por tudo o que eles têm feito para levar o Brasil ao topo do esporte equestre. Sempre tive muita curiosidade em saber mais sobre cavalos e estou ansioso em aprender mais com eles, comemorando as vitórias que virão. Esta parceria não é só sobre esporte, mas também dos valores que dividimos de trabalho em equipe, defesa da igualdade, proteção dos animais, da natureza e, claro, de amor ao Brasil”, afirmou o atacante. O grupo possui dois cavalos olímpicos Puro Sangue Lusitano: Escorial e Fogoso. Com o acordo, a NN Consultoria e Neymar Santos, pai do jogador, vão assumir a exclusividade da representação comercial da Horse Team/Campline Horses em toda a América Latina. Neymar foi contratado pelo Al-Hilal neste mês, mas ainda não estreou pela equipe. Jorge Jesus, que treinará o atacante na Arábia Saudita, afirmou que ele está com duas lesões musculares graves, e por isso não participou de nenhuma sessão com o restante do elenco. Na última semana, ele foi convocado pela seleção brasileira para a primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Neymar posa com atletas do adestramento de cavalos. Foto: Divulgação – NR Sports

Aberta consulta pública virtual sobre a reforma da W3 Norte

População tem até 6 de setembro para fazer sugestões para a primeira etapa da requalificação da avenida, proposta pela Seduh Novas calçadas, quadras comerciais recuperadas e áreas com mais acessibilidade. Essa é a proposta de reforma prevista para a avenida W3 Norte, no Plano Piloto. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que abriu uma consulta pública virtual a todos os interessados em fazer sugestões à iniciativa. A população tem até 6 de setembro para preencher o questionário online com todas as informações sobre o projeto. O objetivo é recolher as contribuições da comunidade em relação à primeira etapa da requalificação do Setor Comercial Local Residencial Norte (SCLRN) e seu entorno, que começará pelas 707/708. A proposta de intervenção definida para este trecho será replicada nas demais quadras da W3 Norte, garantindo melhores condições aos moradores e comerciantes da região. O projeto prevê a criação de calçadas com rotas acessíveis a partir dos abrigos de ônibus e em todos os blocos comerciais, e praças renovadas com mais arborização e mobiliário urbano. É esperada também a reforma dos estacionamentos, que serão melhor demarcados e interligados com os bolsões de vagas. Ainda é planejada a construção de calçadões ligando as paradas de ônibus da W3 às quadras residenciais, facilitando o acesso de quem passa no local. Também são propostas novas travessias elevadas para facilitar o percurso de pedestres e de ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, além de reconfigurar a via interna entre os blocos comerciais das 700, para ser uma área compartilhada entre carros e pedestres. A ideia é tornar a circulação mais segura para todos os transeuntes e veículos. “Assim como na W3 Sul, a requalificação pretende promover acessibilidade, recuperar locais degradados e criar espaços de convivência, que permitam fazer a conexão da área residencial com a comercial de forma ordenada e segura. A requalificação ainda deverá incentivar a recuperação das edificações e o fortalecimento do comércio local”, prevê o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh, Vitor Freire. Para o administrador regional do Plano Piloto, Valdemar Medeiros, todo esse planejamento na Asa Norte significa muito para a população local. “O GDF vem estudando maneiras de beneficiar as áreas e com a comunidade participando, tudo fica melhor. É apenas o primeiro passo de uma valiosa melhoria nas quadras da Asa Norte. Todas as ações visam dar maior segurança e mobilidade aos moradores, sem contar nas melhorias no comércio local. Todo mundo sai ganhando”, disse. Mais informações sobre a proposta estão disponíveis no próprio questionário online. No documento também é apresentado um vídeo explicativo mostrando como podem ficar as quadras depois da iniciativa. Após a realização da consulta pública, a área técnica da Seduh avaliará as sugestões pertinentes da população e encaminhará o documento final para apreciação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). *Com informações da Seduh O projeto prevê a criação de calçadas com rotas acessíveis a partir dos abrigos de ônibus e em todos os blocos comerciais | Imagem: Divulgação/Seduh-DF

Projetos de lei defendem o fim da circulação do dinheiro em espécie

Propostas sugerem adoção exclusiva dos meios digitais para transações financeiras no Brasil. Ao menos quatro projetos de lei que defendem o fim da circulação do dinheiro em espécie estão em andamento na Câmara dos Deputados. As propostas sugerem que todas as transações financeiras ocorram apenas por meio digital.  A produção, a circulação e o uso de notas físicas vêm caindo ao longo dos anos. A impressão de novas cédulas pelo Banco Central caiu 38% desde 2020, quando o Pix entrou em vigor na vida dos brasileiros. No ano passado, registrou-se 1,181 bilhão de emissões, número próximo ao de 2016, quando 1,161 bilhão de novas notas foram impressas. As propostas de projetos de lei seguem na Câmara dos Deputados desde 2016, quando a primeira foi protocolada pelo deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP). O texto sugere o fim da “utilização, circulação, emissão e uso de moedas em espécie física de qualquer natureza e estabelece que toda e qualquer transação financeira seja realizada pelos sistemas virtuais”. A segunda proposta, de 2020, vai além ao propor extinção imediata de notas de R$ 50, R$ 100 e R$ 200 e o fim da emissão de qualquer nota depois da vigência da lei. Outra proposta, também de 2020, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), visa a extinção do uso do dinheiro em espécie. “A tecnologia proporciona todas as condições para pagamentos sem a necessidade de dinheiro em espécie”, afirmou o deputado petista, conforme Agência Câmara de Notícias. “Terroristas, sonegadores, lavadores de dinheiro, cartéis de drogas, assaltantes e corruptos estariam muito mais facilmente na mira do controle financeiro.” O último projeto, apresentado em 2021, seria analisado na última semana pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, mas o relator da proposta, Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), não compareceu a deliberação. Banco Central: os motivos da diminuição na emissão de cédulas Em nota, o Banco Central (BC) afirma que a queda nas impressões não se deve ao lançamento do Pix e que o impacto do modelo precisa de mais avaliações técnicas. . “A aquisição de cédulas e moedas visa a atender à variação prevista do dinheiro em circulação, substituir as desgastadas pelo uso e manter estoques preventivos de segurança”, afirma o BC, em comunicado enviado ao site R7. “A variação nas quantidades adquiridas entre um ano e outro se deve a variações nesses componentes. Apesar do surgimento de novos meios de pagamento, como o Pix, apresentar impactos sobre os hábitos de uso dos meios de pagamento anteriormente existentes, será necessário algum tempo para que a evolução desses impactos possa ser claramente mapeada.” Mais de 24 bilhões de transações bancárias via Pix ocorreram em 2022. Comparativamente, a ferramenta superou as movimentações com cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheque. Juntas, as modalidades registraram quase 21 bilhões de operações. Propostas querem acabar com o dinheiro em espécie. Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Maracanã vai ter paralisação das atividades para a recuperação do gramado

Nesta temporada de 2023, o Maracanã já recebeu 55 partidas O Complexo Maracanã informou, na manhã desta terça-feira (22), que o estádio “sofrerá uma parada técnica” a partir do dia 26. O tempo da paralisação das atividades não foi informado. A pausa acontece em meio a uma briga entre Fla-Flu e Vasco. A dupla que administra o estádio tentou impedir que o Cruz-Maltino utilizasse contra o Atlético-MG, e a questão foi parar na Justiça. O QUE ACONTECEU O Complexo Maracanã apontou que os danos recentes no gramado “não podem ser recuperados sem uma paralisação” e haverá “a interrupção das atividades para viabilizar a plena recuperação”. Brasileirão  “O período em que o Maracanã ficará sem atividades será informado em breve, após a realização das duas próximas partidas já agendadas, quando serão feitas as verificações e avaliações necessárias para a elaboração do planejamento das etapas de trabalho”, diz trecho do comunicado. O Fluminense enfrenta o Olimpia, pelas quartas de final da Libertadores, nesta quinta-feira. O Flamengo enfrenta o Internacional, no sábado, pelo Brasileiro. O complexo ressaltou ser o estádio mais utilizado do país até o momento, com 55 jogos. O Independência, que ocupa a segunda colocação, tem 15 partidas a menos. A BRIGA ENTRE CLUBES O Maracanã foi tema de nova briga judicial e notas oficiais na última semana. O Vasco, que está impedido de receber torcida em São Januário após decisão da Justiça, pediu ao Complexo Maracanã para utilizar o estádio no último domingo, contra o Atlético-MG. Flamengo e Fluminense impediram, e o Vasco foi aos tribunais. O clube da Colina venceu em primeira instância, mas a Justiça aceitou recurso do Flamengo. O Vasco, então, fez novo movimento e conseguiu receber o Galo no Maracanã. Enquanto isso, o Fluminense, que é o interveniente anuente, emitiu nota oficial rebatendo um comunicado anterior do time cruzmaltino. “A ação despropositada e lesiva da agremiação cruzmaltina de tentar, pela via judicial, mandar um jogo no Maracanã, mesmo diante da inviabilidade de se organizar o estádio, com segurança e cuidados necessários, em um intervalo de menos de 12 horas, na madrugada, entre o fechamento e abertura dos portões das partidas das duas equipes”, dizia trecho. Esta não é a primeira vez que os clubes brigam na Justiça devido à utilização do Maracanã. A disputa nos bastidores acontece desde a última temporada. Em abril, o Governo renovou o TPU (Termo de Permissão de Uso) à dupla Fla-Flu. O Vasco, que havia demonstrado interesse na gestão, também foi à Justiça, mas não houve sucesso. O prazo do atual contrato é de seis meses. COMUNICADO DO MARACANÃ “O Complexo Maracanã informa que o estádio sofrerá uma parada técnica nos próximos dias para a recuperação do gramado. Até o momento, 55 jogos foram realizados, o que faz do Maracanã o estádio mais utilizado do país, seguido de longe pelo Independência, com 15 jogos a menos. Como é de conhecimento de todos, os estádios europeus recebem, em média, 30 jogos por temporada. Considerando-se que nessa época do ano, no Brasil, fatores climáticos como a menor incidência de luz e temperaturas mais baixas interferem na estrutura geral do campo de jogo, mesmo assim o estádio foi utilizado duas vezes neste último fim de semana, com um intervalo de menos de 15 horas entre as duas partidas realizadas. Uma delas, o confronto Vasco x Atlético Mineiro, no último domingo (20/08), após decisão judicial. Diante disso, tendo em vista que os danos causados não podem ser recuperados sem uma paralisação, após o dia 26/08/2023 promoveremos a interrupção das atividades do estádio para viabilizar a plena recuperação do gramado. O período em que o Maracanã ficará sem atividades será informado em breve, após a realização das duas próximas partidas já agendadas, quando serão feitas as verificações e avaliações necessárias para a elaboração do planejamento das etapas de trabalho”. Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

1ª Edição do Burger Gourmet Brasil chega a Goiânia com participação de oito hamburguerias; confira as casas participantes 

Evento acontece até o dia 3 de setembro Goiânia recebe a primeira edição do evento “Burger Gourmet Brasil” até o dia 3 de setembro. Promovido pela Restaurant Week, o evento proporciona uma oportunidade para os entusiastas da boa gastronomia desfrutarem de preços acessíveis. O evento, que conta com a participação de oito hamburguerias, tem o intuito de celebrar um ícone da gastronomia apreciado por muitos: o hambúrguer. As hamburguerias participantes oferecem menus que incluem três tipos de hambúrgueres e dois acompanhamentos, todos com preços fixos tanto para o almoço quanto para o jantar. O festival “Burger Gourmet Brasil” disponibiliza dois tipos de cardápios: o tradicional, que inclui um hambúrguer e um acompanhamento, com preço fixo de R$39,90; e o cardápio Plus, que acrescenta um acompanhamento extra ao hambúrguer, por R$49,90. Casas participantes do Burger Gourmet Brasil : Blends Goiânia – @blendsgoiania Colombina Gastropub – @colombinagastropub Fogata – BBQ Steak Burger – @fogata_bbqsteakburger Glut Burger – @glutburger O evento conta com a participação de oito hamburguerias.

Equipamentos modernos são testados em cirurgias complexas de coluna

Equipe do Hospital da Região Leste (HRL-Paranoá), referência na área, fez procedimentos com neuronavegadores de quatro fornecedores no Brasil. A iniciativa é uma etapa no processo de compra, que visa o melhor custo-benefício Para a aquisição de neuronavegadores, equipamento tecnológico que auxilia e orienta os profissionais em procedimentos cirúrgicos complexos, a equipe do Hospital da Região Leste (HRL-Paranoá) usou quatro aparelhos diferentes em cirurgias de coluna para comparação. No Distrito Federal, a unidade é referência na área. A utilização dos equipamentos faz parte do processo de aquisição pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Com essas cirurgias demonstrativas, construiremos relatórios sobre os aparelhos para embasar a compra pelo melhor custo-benefício”, explica a colaboradora da Referência Técnica Distrital (RTD) em neurocirurgia de coluna, Rosana Coccoli. Entre as quatro experiências no HRL com o auxílio do aparelho – todas finalizadas neste mês, com sucesso –, estão duas cirurgias cervicotorácica e duas de escoliose complexa, patologia caracterizada pela curvatura anormal da coluna. Foram testados equipamentos de quatro diferentes fornecedores no Brasil. Como funciona O neuronavegador é um sistema de cirurgia guiada por imagem. Como um GPS, ele orienta o cirurgião no posicionamento de implantes durante o procedimento. A utilização do equipamento proporciona mais segurança e qualidade técnica ao profissional e resulta em um serviço de alta qualidade para o usuário da rede. “Em procedimentos complexos como escoliose ou casos de neoplasias, o aparelho aumenta as chances de sucesso na recuperação do paciente”, afirma Coccoli. Além de aumentar a precisão, a aquisição do neuronavegador pela SES-DF permitirá um aumento no número de atendimentos a pacientes com enfermidades mais complicadas. Em funcionamento há 11 anos, a unidade de cirurgias de coluna do HRL realiza uma média de 300 procedimentos por ano. As cirurgias, que podem durar 12 horas, exigem profissionais qualificados, que passam por atualizações frequentes. Reforço na rede A equipe responsável pelas cirurgias também usufruiu do novo aparelho de anestesia adquirido recentemente pela SES-DF. Mais moderno, ele possibilita um controle mais preciso dos parâmetros do paciente durante todo o procedimento. “Em uma operação longa como essa, onde o paciente encontra-se de bruços, a monitoração constante é fundamental para que ocorra tudo dentro da normalidade”, explica a RTD. Além do equipamento tecnológico, uma das cirurgias de escoliose com o uso de neuronavegador teve a presença do médico neurologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Manoel Sousa. “Quando manipulamos uma região tão importante como a coluna, é necessário observar se não houve nenhuma lesão à medula”, explica o profissional, que monitorou os movimentos dos membros superiores e inferiores da paciente durante todo o procedimento. Para o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, as melhorias significam avanços importantes para o atendimento. “A busca de inovações tecnológicas que facilitem o trabalho dos cirurgiões e tragam melhores resultados e conforto para o usuário é uma preocupação constante na SES-DF”, avalia. “Os equipamentos ajudarão a aumentar a produtividade cirúrgica do hospital e a estender a carteira de serviços prestados, de forma economicamente responsável”, complementa. Contrato de consignação Outra novidade na pasta é a inovação com contratações por meio de consignação. O modelo, firmado em 2023 e com duração de cinco anos, evita o desperdício de materiais. O acordo prevê o pagamento do material à medida em que for utilizado, evitando excedentes e gerando economia à secretaria. Em uma das cirurgias demonstrativas no HRL com o neuronavegador, ocorreu o primeiro uso de materiais adquiridos por este tipo de contrato. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF Pela primeira vez a rede de saúde utilizou materiais adquiridos por meio de contrato de consignação, que reduz desperdícios  | Fotos: Illa Balzi/Agência Saúde-DF

Mais de 1,5 mil equipamentos públicos já foram recuperados pelo RenovaDF

Praças, quadras, campos sintéticos e parquinhos estão entre os espaços que receberam as melhorias durante as aulas de capacitação profissional iniciadas em 2021 Programa de capacitação profissional promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o RenovaDF tem como principal missão qualificar os inscritos para o mercado da construção civil. Mas, para isso, garante outra melhoria para a capital: a recuperação de equipamentos públicos. Isso porque os espaços se tornam a sala de aula dos participantes. Desde a criação do programa em 2021 até agosto deste ano, foram recuperados 1.507 equipamentos públicos do DF, entre praças, parques, parquinhos, campos sintéticos, quadras poliesportivas e de areia e pontos de encontro comunitário (PECs) em 21 regiões administrativas.  “A primeira iniciativa do programa é a qualificação profissional. Em que é necessário que seja 100% presencial, ela é feita num equipamento público que tenha apelo social para que seja recuperado. É uma forma de trazer dignidade e ocupação para a própria cidade”, define o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), Thales Mendes. De acordo com o titular da pasta, os mais de 1,5 mil espaços que receberam melhorias pelas mãos dos alunos do RenovaDF fazem parte de um universo de 4 mil equipamentos públicos que devem ser renovados pelo programa nos próximos anos. “Temos muito trabalho pela frente. É claro que tem equipamentos em que fazemos pequenas intervenções e em outros são ações mais robustas. Mas estamos fazendo uma média de 1,1 mil por ano. Esperamos que, este ano, tenhamos ações em 800 a mil equipamentos”, anuncia Mendes. Entre 2021 e 2022, os equipamentos públicos foram recuperados pelos mais de 12 mil alunos formados no RenovaDF. Neste ano, as intervenções foram feitas pelos mais de 2 mil que participaram do primeiro e do segundo ciclo, além dos atuais alunos, um total de 4,5 mil em atuação pelo terceiro e quarto ciclos. Repaginação dos espaços Ao longo dos oito primeiros meses do ano, o RenovaDF passou por regiões como Samambaia, São Sebastião, Cruzeiro, Taguatinga e Plano Piloto. Em Samambaia, a principal intervenção foi no campo sintético da QR 206. A renovação do local de 1.800 metros contou com a participação de 50 alunos, que fizeram a limpeza do espaço, a substituição do gramado e a recuperação do alambrado. No Cruzeiro, a grande intervenção foi feita na Praça do Gavião com a troca dos alambrados, pintura de brinquedos infantis, pintura dos equipamentos e higienização da areia do campo e dos parquinhos. Em Taguatinga, foi a Praça da EQNL 10/12 que foi recuperada. Lá, o alambrado da quadra poliesportiva, bem como as cestas de basquete e os gols, foram reconstruídos e feita a pintura dos bancos, calçadas, área de calistenia, parque infantil e ponto de encontro comunitário (PEC). Já no Plano Piloto, os alunos atuaram na limpeza e pintura das paredes do viaduto do Buraco do Tatu e da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios. Como funciona o programa O RenovaDF é realizado pela Sedet-DF em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), que é responsável por ministrar as aulas. A cada ciclo são selecionados alunos para a capacitação no curso de auxiliar de manutenção na área da construção civil. A formação tem duração de 240 horas divididas em três etapas de 80 horas, com 20 horas semanais. Durante a qualificação, os participantes têm direito a um auxílio no valor de um salário mínimo após a conclusão de cada 80 horas correspondentes, auxílio transporte, seguro contra acidentes e recebimento de certificado. Os mais de 1,5 mil espaços que receberam melhorias pelas mãos dos alunos do RenovaDF fazem parte de um universo de 4 mil equipamentos públicos que devem ser reformados pelo programa | Foto: Arquivo/ Agência Brasília

Restaurante Comunitário do Sol Nascente serve 20 mil refeições em sete dias

Unidade abriu as portas pela primeira vez em um domingo e oferece três refeições ao custo diário de R$ 2 Inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha há sete dias, o Restaurante Comunitário do Sol Nascente já serviu 20 mil refeições entre café da manhã, almoço e jantar nesse período. A unidade, que abriu as portas em um domingo pela primeira vez neste fim de semana, atraiu um bom público da região. O almoço ofereceu estrogonofe de carne, batata doce refogada, beterraba, tomate, arroz branco e feijão, além de doce de banana de sobremesa e suco. Menu aprovado pela família Gomes que esteve no restaurante neste domingo (20). “Se colocar na ponta do lápis quanto custaria fazer um almoço para seis pessoas é possível economizar bastante almoçando aqui. A comida é o que mais excede, porque é um gasto diário. Com uma economia dessas, a pessoa pode até pensar em comprar uma moto para trabalhar ou outro investimento”, afirma a aposentada Iracema Gomes. O agricultor Egnaldo Rosa de Lima almoçava no local pela quinta vez na semana. Ele elogiou a comida e o tratamento dos funcionários. “Esse valor com certeza ajuda. Hoje em dia você não sabe o que faz com R$ 0,50 ou com R$ 1. Aqui nós fazemos uma refeição completa”, destacou. Diariamente, a população pode consumir café da manhã e jantar a R$ 0,50, cada, e almoço a R$ 1, totalizando três refeições diárias por apenas R$ 2. A expectativa é que o restaurante sirva anualmente 1,3 milhões de refeições, sendo até 3,6 mil por dia. Nessa unidade, o pagamento em Pix é aceito, assim como o de cartão e dinheiro. Morador do Sol Nascente há dez anos, o pintor Raimundo Nonato Ferreira Costa comprou quatro marmitas para a família. Ele também saiu satisfeito com as refeições. “Aqui a comida é boa, de qualidade, e não encontramos por esse valor lá fora”, pontuou. Iracema, Egnaldo e Raimundo se somam a tantas outras pessoas que frequentam o restaurante recém-inaugurado. A boa média de refeições servidas era esperada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pelos restaurantes comunitários. “Em sete dias de funcionamento, foram 2.035 cafés da manhã, 11.965 almoços e 6 mil jantares servidos. Está dentro das nossas expectativas, com boa aceitação do público. Nosso contrato é para servir 3,6 mil refeições por dia e essa marca deve ser atingida em breve”, afirma a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Fatima Cremonini. Aos frequentadores é válido lembrar o horário de funcionamento do restaurante. Ele abre as portas no café da manhã das 7h às 9h, no almoço das 11h às 14h e no jantar das 17h às 19h. Recém-inaugurado O novo Restaurante Comunitário do Sol Nascente/Pôr do Sol fica localizado na Quadra 105, Trecho 2. A cidade é a primeira do DF a dispor de dois restaurantes, sendo que o primeiro fica na QNR 01 Área Especial nº 2. Com uma distância de 6,5 km entre eles, a estimativa é que as duas unidades ofereçam 5,6 mil refeições diárias. Executada pela Novacap, a estrutura conta com salão equipado com mesas e cadeiras, cozinha industrial, área de preparo de sucos, sobremesas, carnes e saladas, armazenamento de alimentos, câmara de resfriamento e congelamento, administração, sala de nutrição, depósito de materiais de limpeza, banheiros públicos, vestiários, caldeira, central de GLP, Casa de Bomba, lixeira, depósitos e bicicletário. O Restaurante Comunitário do Sol Nascente já serviu 2.035 cafés da manhã, 11.965 almoços e 6 mil jantares | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Motos viram aliadas dos bombeiros no resgate de vítimas de acidente no DF

Viaturas de motorresgate reduzem tempo de deslocamento dos militares, permitindo atendimento mais célere O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conta com um importante aliado no atendimento de ocorrências que demandam maior urgência no resgate. As chamadas motorresgates são viaturas que permitem aos militares de salvamento da corporação um deslocamento mais ágil até os locais de acidentes, garantindo um primeiro atendimento mais célere das vítimas. Dados do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (Gaeph) do CBMDF mostram que, em todo o ano passado, foram 713 ocorrências atendidas só com o auxílio das viaturas de motorresgate. Atualmente, os bombeiros contam com 27 viaturas de modelo Honda XRE 300cc e Honda CB 500 Trail para os atendimentos. Fluidez no trânsito A grande vantagem está na velocidade de deslocamento dessas viaturas de duas rodas. Os bombeiros calculam que, enquanto uma ambulância leva ao menos oito minutos para chegar ao local de um acidente, as motos podem fazer esse percurso em uma média de quatro minutos. “O tempo de resposta é bem reduzido com as motos de resgate, já que o obstáculo do trânsito não existe para essas viaturas”, explica o sargento Clemilton Guimarães, do Gaeph. “As motocicletas se deslocam sem impedimento no trânsito fechado, que não atrapalha, diferentemente do que  ocorre com as viaturas de quatro rodas. Por este motivo, a gente tem conseguido reverter muitos casos de gravidade cardiorrespiratória, por exemplo.” Todas as motos usadas pelos bombeiros carregam materiais obrigatórios e cruciais ao atendimento das vítimas. Entre esse equipamento, estão aparelhos para aferição de sinais vitais, colares cervicais e estruturas para estabilização de pacientes, além de desfibriladores e bolsas de válvula máscara (BVMs). Aulas gratuitas O Corpo de Bombeiros do DF disponibiliza mensalmente aulas de direção defensiva para motociclistas. Neste mês, essas atividades terão a participação de 48 condutores. O curso é inteiramente gratuito e aberto à comunidade. Neste mês, a primeira turma será ministrada nos dias 23, para condutores do nível básico, e 28, para motociclistas de nível avançado. Na ocasião, os participantes também serão instruídos com informações sobre como proceder com um atendimento pré-hospitalar em acidentes Motocicletas dos bombeiros permitem atendimento mais rápido a vítimas de acidente | Foto: Arquivo/Agência Brasília

Prato sempre cheio: programas garantem segurança alimentar à população

Além dos 15 restaurantes comunitários, com três refeições a R$ 2 por dia, ações de assistência amparam famílias com insegurança alimentar grave na capital Sentado em uma das mesas do Restaurante Comunitário do Recanto das Emas, Francisco Grossi, 79 anos, é frequentador assíduo dos restaurantes comunitários há mais de dez anos, e já visitou diversas unidades em Brasília. Ele é fã da dobradinha e, principalmente, da feijoada.“Eu moro sozinho, não cozinho bem. Eu venho aqui, como uma comida saudável, levo uma quentinha e venho na janta também. E agora que está abrindo no domingo, eu virei também”, afirma. Francisco ressalta a qualidade da comida e a acessibilidade do preço.  “O que tem por R$ 1 hoje em dia? Só o Restaurante Comunitário. A comida é muito boa, balanceada, saudável, tem pouco sal, não tem muito óleo, as verduras e a salada são bem cortadas. É tudo esterilizado lá dentro, já visitei algumas vezes. E o atendimento é muito bom. Então, me sinto muito bem”, observa.Atualmente, há 15 restaurantes comunitários no DF, que servem mais de 32 mil refeições por dia. Em cada unidade, há um nutricionista servidor efetivo de carreira para uma refeição balanceada e nutricionalmente adequada. A expectativa para 2023 é servir mais de 10 milhões de refeições.Em gestões passadas, o almoço chegou a custar R$ 3. Atualmente, com R$ 2 ao dia é possível fazer as três refeições: R$ 0,50 no café da manhã e no jantar e R$ 1 no almoço. Pessoas em situação de rua atendidas pelas equipes da Abordagem Social podem fazer as refeições gratuitamente nos restaurantes.A unidade do Recanto das Emas foi a primeira a ter café da manhã, almoço e jantar. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, em breve, todos os restaurantes vão contar com as três refeições e também vão funcionar nos domingos e feriados.No Sol Nascente/Pôr do Sol, o GDF entregou o segundo Restaurante Comunitário da cidade, com a oferta das três refeições. Outras unidades estão em execução e ampliação, como Planaltina, a expansão de Samambaia, mais um Restaurante Comunitário em Arniqueira e outro em Ceilândia.“Vamos contar, em breve, com 20 restaurantes comunitários funcionando todos os dias, inclusive feriados, e com três refeições diárias, para, de fato, garantir a segurança alimentar e nutricional da população do DF”, afirmou a secretária.Segurança alimentarPara a diarista Edilza de Jesus, 56 anos, o Restaurante Comunitário é mais que uma opção saudável. Por um longo tempo, significou sua sobrevivência. Edilza ficou quase três anos desempregada, vendendo geladinho para ter renda. “Minha salvação era o Restaurante Comunitário de Ceilândia”, conta.Uma pesquisa realizada em 2021 pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em meio à pandemia da covid-19, apontou que, no Distrito Federal, 79% dos domicílios estavam em segurança alimentar.Primeira pesquisa de segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, o estudo foi realizado em 30.888 domicílios, com dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Dos 21% que se encontravam em algum grau de insegurança alimentar, 12,9% tinham um grau leve; 4,2%, moderado e 3,9%, grave.A insegurança alimentar ocorre quando a pessoa tem incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro, passando pela redução quantitativa, ou até mesmo a falta do alimento – nesse último caso, a fome. A pesquisa do IPEDF apresentou um panorama da segurança alimentar no DF, segundo características da população e dos domicílios, utilizando a Escala Brasileira de Segurança Alimentar (Ebia).Programas de assistênciaDurante a pandemia, houve aumento no número de famílias que perderam a renda e passaram a depender de benefícios sociais para sobreviver. De acordo com Ana Paula Marra, o foco da Secretaria de Desenvolvimento Social é nos 3,9% das famílias que estão em situação de insegurança alimentar grave.Entre os programas direcionados à segurança alimentar e nutricional, há os de transferência de renda, como o programa Prato Cheio, que se tornou uma política de Estado permanente. São R$ 250 por mês disponíveis em um cartão para que o beneficiário possa se alimentar indo a qualquer supermercado, restaurante ou padaria.O Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser levadas em domicílio apenas em caráter emergencial.“Lembrando que não tiramos a cesta básica emergencial in natura. Se uma família chegar procurando atendimento no Cras [Centro de Referência e Assistência Social], precisando de alimento de forma imediata, ainda há a cesta básica in natura. O Prato Cheio veio para dar essa autonomia, para a pessoa comprar o que de fato precisa em casa”, ressaltou a secretária Ana Paula Marra.Antes do programa, implementado no início da pandemia da covid-19, eram entregues 6 mil cestas básicas no DF ao mês. “De 6 mil cestas básicas para 100 mil famílias, eu tenho certeza que a pesquisa de 2023 vai refletir esse aumento do programa. Não tenho dúvidas que em 2023 teremos um avanço grande na área social do governo”, declarou.Cada família que faz parte do programa Prato Cheio recebe também a Cesta Verde, com diversas verduras e legumes para garantir a qualidade da alimentação de cada família. Já foram mais de 400 mil famílias atendidas no Prato Cheio desde sua criação.Há, ainda, o Cartão Gás, outro programa social que traz um benefício de R$ 100 em parcelas bimestrais para a compra de botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Mensalmente, 70 mil famílias recebem o Cartão gás.Como acessarA porta de entrada da assistência social no GDF são os Cras. No DF, há 30 unidades, além de equipes móveis que vão até as áreas rurais de mais difícil acesso, para atender pessoas que nem sabem às vezes como chegar em um Cras.Também é possível agendar o atendimento por meio do telefone 156 ou pelo site da secretaria. Após o cadastro, a situação de cada família é avaliada para ser atendida pelo programa que mais se adequa.Para ter acesso a programas como o Cartão Gás, é necessário ter inscrição no Cadastro Único, renda familiar per capita de até meio salário mínimo, declarar

Carlos Bolsonaro cita “prisão” e diz que Brasil já virou Venezuela

Para o filho do ex-presidente, alguns apoiadores “amam viver a síndrome de Estocolmo”; pede para desconstruir uma “narrativa”. O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu neste sábado (19.ago.2023) para que os apoiadores de seu pai e ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), parassem de comentar sobre uma possível prisão. O ex-chefe do Executivo é alvo de investigações a respeito de presentes que recebeu de delegações no exterior durante o mandato (2018-2022). Ele também foi citado no depoimento do hacker Walter Delgatti Neto à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro como se tivesse oferecido um indulto presidencial em troca de supostas provas contra as urnas eletrônicas. “Se quer ajudar, desconstrua a narrativa e não fique correndo atrás de cliques ou lacrações para se sentir importante validando a dor que o adversário sente prazer em fazer você sofrer”, declarou o filho 02 do ex-presidente, sem citar diretamente o pai, em seu canal no Telegram. Para Carlos, é “óbvio” para “qualquer um” que o Brasil vive uma situação semelhante à da Venezuela –regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais. “Os canalhas estão carecas de saber disso e estão utilizando sua psique para você validar algo que querem!”, declarou. CASO DAS JOIAS Na 5ª feira (17.ago), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu ao pedido da PF (Polícia Federal) e autorizou a quebra de sigilo bancário do ex-presidente e da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. O objetivo da corporação é identificar se Bolsonaro foi beneficiado com o dinheiro da venda, por integrantes de seu governo, de presentes dados por delegações estrangeiras. Um relatório da PF indica que um relógio Rolex, presente saudita, foi entregue para o ex-presidente e depois vendido nos EUA. O ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef teria recomprado o relógio no país norte-americano para entregá-lo ao TCU (Tribunal de Contas da União) por um valor maior do que o da venda. Além disso, o documento mostra mensagens do tenente-coronel Mauro Cid sobre ter combinado com o pai, o general Lourena Cid, a entrega de US$ 25.000 em dinheiro a Bolsonaro para não fazer “movimentação” na conta do ex-presidente. “Parem com esse negócio de prisão”, disse o vereador; na imagem, Carlos e Bolsonaro em fevereiro de 2022/Foto

Duas creches em período integral vão atender 400 crianças em Ceilândia

Governador Ibaneis Rocha assinou ordens de serviço para as obras, que têm investimento de mais de R$ 10 milhões e ampliam a oferta da educação infantil na região A região de Ceilândia vai ganhar dois Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs) para atender cerca de 400 crianças de até 5 anos e 11 meses em período integral. As unidades serão construídas em endereços na QNO 18 e na QNP 11. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) é de mais de R$ 10 milhões. A oficialização das obras ocorreu na manhã desta sexta-feira (18) com a assinatura das duas ordens de serviço pelo governador Ibaneis Rocha. Durante a solenidade, o líder do Executivo ressaltou o esforço do governo em levar melhorias para a região administrativa. “Coloquei como determinação que nós vamos fazer de Ceilândia o melhor lugar do mundo para se viver. Para isso, estamos com muitas obras renovando asfalto, cuidando das calçadas e do nosso povo”, afirmou. “Vamos inaugurar uma creche no Sol Nascente e mais essas duas creches importantes serão abertas aqui, porque temos uma preocupação muito especial com a primeira infância”, definiu. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que os CEPIs chegam para atender a demanda da região, a mais populosa do DF. Hoje, a cidade conta com 11 CEPIs – um deles entregue este ano – e 31 creches conveniadas pagas pelo governo com o Cartão Creche. “Estamos avançando nesta etapa da educação infantil, porque entendemos a necessidade da população”, afirmou. “São duas creches na área da Expansão do Setor O para atender até 210 crianças [em período integral], cada uma. É o Distrito Federal sempre pensando na população que mais necessita, daquela mãe e daquele pai que precisam trabalhar com tranquilidade deixando a criança assistida”, completou a titular da pasta. Os projetos dos dois CEPIs seguem o modelo padrão proposto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com dois blocos distintos em área térrea. No primeiro bloco ficarão os setores administrativos – como sala dos professores e almoxarifado –, sanitários, fraldários, refeitório, lavanderia, copa, depósitos e uma sala de atividades para creche I, destinada para crianças de 0 a 11 meses. Já no segundo bloco serão abrigados mais sanitários, playground, pátio coberto, duas salas de atividades de creche II (crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses), duas salas de atividades da creche III (crianças de 2 anos a 3 anos e 11 meses) e quatro salas da pré-escola (crianças de 4 a 5 anos e 11 meses). A creche da QNO 18 será erguida em um terreno de 4.200 m² no Conjunto B Lote 1. Ao todo, serão 1.541,30 m² de área construída, com investimento de R$ 5.298.272,87. A outra unidade será na Área Especial 21 da QNP 11 em um terreno de 4.200 m², onde serão edificados 1.514 m² de centro de educação. O investimento é de R$ 5.153.131,45. A execução dos serviços é da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O presidente da autarquia, Fernando Leite, reforçou que a entidade tem levado essas construções a várias regiões do DF. “Ousaria dizer que essa é uma engenharia social, porque atinge diretamente o povo. São duas creches para um lugar que tem uma demanda gigantesca. Vamos poder atender as crenças com uma estrutura completa com lavanderia, refeitório e acomodação em 1.500 metros quadrados”, explicou. Unidades semelhantes também serão construídas em Taguatinga, no Paranoá, no Núcleo Bandeirante e na nova região administrativa Água Quente. Desde 2019, o GDF já entregou nove creches em Ceilândia, Lago Norte, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina (a primeira na área rural) e Paranoá. Demanda da comunidade A dona de casa Daniela Pereira, 34 anos, não vê a hora de a nova creche ser inaugurada. Com uma filha de 1 ano e 5 meses, a pequena Ester, ela está desempregada para cuidar da menina. “Estou desempregada justamente porque não confio em deixar minha filha em qualquer lugar e também não tenho condições financeiras de pagar uma creche particular”, contou. “Então será uma honra poder ter um lugar para deixar minha filha em segurança. Sabendo que ela vai estar bem acompanhada e eu vou poder sair sem me preocupar”, complementou. A diarista Odália Rodrigues da Silva, 52 anos, é moradora da região e contou que o centro de educação infantil era bastante aguardado pela comunidade, principalmente, para as mães. “Tem muitos anos que estamos cobrando para ter uma creche aqui. Tem muitas mães que precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos”, lembrou. Avó, ela criou os netos em unidades similares geridas pelo Poder Público. “Conheço bem porque meus dois netos ficaram em creches do governo e é muito bom, muito seguro”, avaliou. O administrador de Ceilândia, Dilson Almeida, comemorou a extensão do atendimento do ensino infantil na cidade. “Quanto mais creche, melhor. É uma cidade muito carente e as pessoas precisam deixar suas crianças acolhidas. Então, estamos muito satisfeitos”, revelou. Os projetos dos dois CEPIs seguem o modelo padrão proposto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com dois blocos distintos em área térrea | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília

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