Médico condenado terá DNA incluído no banco nacional e registro comunicado aos conselhos de medicina
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu, nesta semana, manter a condenação de um médico acusado de violação sexual mediante fraude contra uma paciente em Planaltina.
A Corte confirmou a sentença que substituiu a pena de prisão por prestação de serviços à comunidade e pagamento de R$ 5 mil por danos, além da inclusão do DNA de Hector Javier Lozano Galindo no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A decisão também será encaminhada aos conselhos profissionais de medicina.
De acordo com a denúncia apresentada em 2018, Hector Javier exercia a função de ginecologista na Clínica Oásis e teria praticado atos libidinosos durante atendimentos feitos a uma jovem de 22 anos.
Na primeira consulta, segundo o relato da vítima, exames inicialmente comuns se transformaram em procedimentos invasivos sem qualquer necessidade médica. Em um segundo retorno, o médico teria repetido o comportamento, simulando movimentos sexuais e tocando a paciente de maneira imprópria.
A jovem contou que, durante um dos atendimentos, o ginecologista pediu que ela ficasse posicionada “de quatro” para realizar o exame e manteve os dedos em sua genitália durante todo o procedimento.
Assustada, pediu para que ele parasse e, ao se virar, afirmou ter visto o médico com o órgão sexual exposto. Em choque, refugiou-se no banheiro da clínica e, ao deixar o consultório, relatou que o profissional ainda tentou abraçá-la na despedida.
Tribuna Livre, com informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO











