Javier Milei é acusado de uma série de crimes pelo governo da Venezuela, entre eles roubo agravado e associação criminosa
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela aprovou um mandado de prisão preventiva contra o presidente da Argentina, Javier Milei. A decisão foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores do governo de Nicolás Maduro, Yván Gil Pinto, nesta segunda-feira (23/9).
Milei é acusado de roubo agravado, privação ilegítima de liberdade, interferência ilícita na segurança operacional da aviação civil, inutilização de aeronaves e associação criminosa.
Além do líder argentino, Karina Milei, irmã de Javier Milei e secretária-geral da Presidência, e a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, são alvo da ação.
Na última semana, o Ministério Público da Venezuela anunciou que dois promotores estavam trabalhando no caso e “tramitando os mandados de prisão” contra as autoridades da Argentina.
O mandado de prisão preventiva contra Milei e aliados é uma retaliação do governo de Nicolás Maduro ao episódio envolvendo um avião da Venezuela confiscado em 2022 na Argentina.
Fabricado por uma companhia aérea do Irã, o avião envolveu uma longa disputa judicial que terminou no início deste ano. A empresa iraniana que construiu e vendeu a aeronave é alvo de sanções dos Estados Unidos, que solicitou o confisco do Boeing 747 da Embratur ao governo argentino. O pedido foi acatado em janeiro deste ano.
Tribuna Livre, com informações da AFP
