Vigilante diz que, se Alexandre de Moraes não tiver mais
elementos que possam manter Ibaneis afastado, ele deve retornar ao governo do
DF. O petista afirmou que Rocha “está muito mais para vítima do próprio
sistema que tragou ele”
(crédito: Mariana Lins )
Com o pedido do governador afastado Ibaneis Rocha (MDB)
para voltar ao governo do DF, o deputado distrital e presidente da CPI dos Atos
Antidemocráticos Chico Vigilante (PT) acredita que não há mais motivos para
manter o afastamento do chefe do Executivo Local. Ao CB.Poder — parceria do Correio
com a TV Brasília —, ele disse que Rocha “está muito mais para vítima do
próprio sistema que tragou ele”. “No meu ponto de vista, se o ministro
Alexandre de Moraes não tiver em mãos outras informações (para manter o
afastamento), está na hora do governador voltar”, disse o deputado ao
jornalista Vinicius Doria.
O parlamentar acredita que o governador não participou da
elaboração dos atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. Ele
não vê possibilidade de o emebedista ser processado por crime de
responsabilidade.
“Me parece que aqui no DF não aconteceu, por exemplo, o
que ocorreu na Bolívia, onde as polícias do país se envolveram para sustentar o
golpe. Não acredito que Ibaneis tenha participado, como também não vejo que a
Polícia Militar participou enquanto instituição. Agora, setores e elementos
podem ter participado dos atos”, ressaltou.
Guarda Nacional
O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino
defende a criação de uma Guarda Nacional para cuidar da segurança da Esplanada
dos Ministérios. O movimento é visto com muita resistência na bancada do
Distrito Federal e entre os deputados distritais. Vigilante diz que não há
necessidade de criação de mais uma polícia e defende a manutenção do Fundo
Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
“Nós temos a Polícia Militar, que bem administrada dá
conta da segurança da Esplanada. Ali na Praça dos Três Poderes, temos o
Batalhão da Guarda Presidencial. E, se quiser, tem a polícia do Exército.
Portanto, não precisamos de mais uma polícia”, pontuou. “E quanto ao (fim do)
FCDF, a gente tem que deixar claro: Brasília sem o fundo vai à falência”,
salientou.











