O nome de Leonardo Magalhães recebeu aprovação unânime dos presentes, com um placar de 19 a 0, 40 dias após o plenário rejeitar o primeiro indicado do presidente para o cargo.
A indicação de Leonardo Magalhães para liderar a Defensoria Pública da União (DPU) foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com uma votação de 19 a 0, contando com o apoio unânime dos senadores presentes. A sabatina do indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocorreu nesta quarta-feira (6/12).
O nome de Magalhães será submetido ao plenário do Senado na próxima semana, quarenta dias após os senadores rejeitarem a indicação de Igor Roque para o cargo, que obteve apenas 35 votos favoráveis, abaixo dos 41 necessários, e recebeu 38 votos contrários.
Durante a sabatina, o senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) questionaram Leonardo Magalhães sobre um artigo em que expressou sua simpatia pelo pensamento do religioso Frei Leonardo Boff e sua Teologia da Libertação, uma visão contestada pela extrema direita.
“Assim, Vossa Excelência fez um credo político e ideológico claro, o que não se espera de quem vai ocupar o cargo para o qual o senhor está sendo sabatinado”, afirmou Marinho.
Magalhães respondeu aos senadores aliados de Jair Bolsonaro: “O Leonardo acadêmico é um, e o Leonardo defensor-geral é outro, que irá defender a Constituição”, destacou.
Tribuna Livre, com informações da Agência Senado