22/12/2024

Além de Prigozhin: 3 desafetos de Putin que morreram misteriosamente

Todos tinham algo em comum: eram críticos à guerra que Putin promoveu contra a Ucrânia

As informações foram confirmadas pela Autoridade Russa de Aviação Civil — órgão análogo à Anac brasileira. Há a suspeita de que Vladimir Putin, o presidente da Rússia, esteja por trás da morte trágica do militar — considerado um rebelde por Moscou.

No dia 23 de junho de 2023, Prigozhin, braço direito de Putin à época, liderou um motim contra o Kremlin, mas depois recuou. O presidente da Rússia prometeu punir o responsável pelos atos de traição. Não é de hoje que cidadãos que se indispõem com o Kremlin morrem de maneira suspeita. Conheça outras pessoas que Putin é suspeito de ter matado.

Magnata

No dia 25 de dezembro de 2022, Pavel Antov, magnata russo, perdeu a vida ao cair da janela de um hotel na cidade indiana de Rayganda — ele morreu alguns dias depois de seu 65º aniversário. Antov, que também era deputado, criticou, no WhatsApp, as ofensivas militares de Putin contra a Ucrânia, quando o presidente russo ordenou um ataque com mísseis contra Kiev, capital ucraniana. Logo depois de ter publicado a mensagem, o magnata decidiu apagá-la — ele afirmou que outra pessoa havia escrito a mensagem.

Presidente da Lukoil

Ravil Maganov, presidente da Lukoil, uma empresa que atua na exploração de petróleo e gás, morreu sob circunstâncias suspeitas, em setembro de 2022. O executivo despencou da janela de um hospital em Moscou. Maganov era outro cidadão russo que criticava o presidente do país por conta da invasão da Ucrânia. O empresário apelou pelo “fim mais rápido do conflito armado”, de acordo com o que foi mostrado num relatório. A empresa Lukoil havia publicado uma nota — agora excluída — na qual alegava que o executivo havia morrido em decorrência de uma “doença grave”.

Empresário

Em agosto de 2022, o corpo de Dan Rapoport, empresário russo, foi encontrado próximo a um prédio em Washington D.C., capital dos Estados Unidos. Nas suas redes sociais, Rapoport apoiava abertamente a Ucrânia. De acordo com a polícia, o homem carregava consigo US$ 2.500 (algo em torno de R$ 12. 400), uma carteira de motorista do Estado da Flórida, chinelos na cor laranja e um chapéu preto quando foi achado morto. Assim como Prigozhin, todos os mortos tinham algo em comum: criticavam a guerra que Putin empreendeu contra a Rússia.

Na quarta-feira 23, Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, morreu numa queda de avião nos arredores de Moscou.

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