Segundo
Europol, a polícia da União Europeia, embarcação com bandeira do Brasil foi
pega na costa de Serra Leoa, quando seguia para a Europa. PF participou de
investigação com França, Reino Unido e EUA para interceptar barco, que
transportava droga avaliada em R$ 824 milhões.
Em primeiro plano, embarcação brasileira que, segundo a
Europol, transportava mais de 4 toneladas de cocaína, após ser interceptado por
Marinha francesa, em 30/11/2022 — Foto: Marinha francesa via Europol
Uma pequena embarcação brasileira transportando mais de
4,6 toneladas de cocaína no valor de 150 milhões de euros (cerca de R$ 824
milhões) foi interceptada pela Marinha francesa, afirmou a Europol, a polícia
da União Europeia, nesta quarta-feira (7).
A Europol informou que o barco, que estava a caminho da
Europa, foi interceptado em 30 de novembro na costa de Serra Leoa, após
trabalho conjunto de inteligência da França,Reino Unido, Estados Unidos e o
Brasil.
Ainda de acordo com a Europol, a Polícia Federal brasileira
participou das investigações, junto da Polícia Nacional da França, da Agência
Nacional de Crimes do Reino Unido e da DEA, a agência antidrogas dos Estados
Unidos, além do Centro de Crimes Organizados da Europol. A PF confirmou que
integrou a operação.
A PF disse que o barco havia deixado o Brasil vinte dias
antes de ser pego, após atravessar o Atlântico. A embarcação, de acordo com a
Marinha francesa, tem 68 pés – o equivalente a cerca de 21 metros de
comprimento. Os tripulantes foram detidos e estão sob custódia da França.
“Uma investigação está em andamento para identificar
os grupos criminosos envolvidos em ambos os lados do Oceano Atlântico”,
disse a polícia da UE em comunicado.
Investigação conjunta
A Polícia Federal do Brasil informou ter realizado uma
operação de “interdição” em águas internacionais na semana passada,
cinco dias antes do anúncio da Interpol. Ao g1 SC, o órgão confirmou que ação
tinha como alvo a embarcação brasileira.
“A droga, a embarcação e os tripulantes ficaram sob
custódia da Marinha Francesa, responsável pela realização da abordagem em
alto-mar”, disse a PF em nota.
Ainda de acordo com a PF, “as investigações
prosseguem com o objetivo de identificar os demais participantes da organização
criminosa”.