Caso virou alvo de investigação do Ministério Público de Goiás
Curso de formação de guardas civis em Caldas Novas utiliza gás lacrimogêneo no treinamento. O caso virou alvo de investigação do Ministério Público de Goiás (MPGO). Os alunos ficam em um círculo, próximos uns dos outros, e são expostos ao produto.
No vídeo a que o portal teve acesso, é possível ver quando o instrutor passa com o gás entre os alunos. É possível ouvir “mantém”, “segura” e “padrão”. Logo após o início da ação, alguns alunos começam a sair da formação e outros a tossir.
Ao portal, o MPGO informou que recebeu a denúncia na quarta-feira (22), relatando supostas irregularidades ocorridas durante o curso de formação de guardas civis. “Hoje (23/5), a denúncia foi encaminhada para a 5ª Promotoria de Justiça de Caldas, que ficará responsável pela apuração dos fatos e providências cabíveis”, disse em nota.
Em nota, a prefeitura de Caldas Novas afirmou que o treinamento com gás lacrimogêneo segue “rigorosamente os padrões de segurança estabelecidos, e é uma prática comum em treinamentos de forças de segurança em todo o mundo”. Segundo o município, não houve risco a integridade física dos servidores.
Nota na íntegra da prefeitura de Caldas Novas:
“A Superintendência Municipal de Segurança e Mobilidade – SSM, por meio da Guarda Municipal de Caldas Novas, em razão de alguns questionamentos sobre a “utilização de gás lacrimogêneo em treinamento”, vem a público esclarecer que:
1. O treinamento com gás lacrimogêneo segue rigorosamente os padrões de segurança estabelecidos, e é uma prática comum em treinamentos de forças de segurança em todo o Mundo. Asseguramos, portanto, que o procedimento em questão, não colocou em risco a integridade física dos servidores públicos, sendo uma etapa importante na preparação para situações reais de campo.
2. Ademais, enfatizamos que não houve qualquer relato de intercorrências ou complicações decorrentes do treinamento. A saúde e o bem-estar dos nossos agentes são de absoluta prioridade para a instituição, e todas as medidas preventivas são tomadas visando garantir um ambiente de treinamento seguro e controlado.”
Tribuna Livre, com informações do Ministério Público de Goiás (MPGO).