23/10/2024

Hamas confirma a morte de um alto líder militar em bombardeio israelense

Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado um “terrorista” pelas autoridades americanas desde 2017

O braço armado do Hamas confirmou, neste domingo (26), a morte do comandante da sua brigada do norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour, e de três outros altos funcionários durante a ofensiva israelense contra o movimento islamista palestino. Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado um “terrorista” pelas autoridades americanas desde 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do enclave palestino.

O responsável, na mira do Exército israelense, já havia perdido dois dos seus filhos nos bombardeios da atual ofensiva. Entre os três altos funcionários mencionados no comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam está Ayman Siyyam, apresentado como chefe das unidades de lançamento de foguetes. “Juramos diante de Deus que seguiremos o seu caminho e que o seu sangue constituirá uma luz para os mujahideen e fogo para os ocupantes”, acrescentaram as brigadas.

O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa. Na semana passada, um oficial militar israelense relatou a morte de “mais de 50” comandantes do Hamas desde o início da operação terrestre em Gaza.

A AFP não conseguiu verificar este número de forma independente. O exército “eliminou centenas de terroristas e a maioria dos comandantes de batalhão”, acrescentou. O responsável israelense também se recusou a fornecer uma estimativa precisa do número de combatentes mortos. “Não são 10.000, não são 1.000, é algo entre os dois”, disse ele. Israel bombardeia a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque promovido pelo Hamas contra o seu território, no qual milicianos islamistas mataram 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e sequestraram cerca de 240 pessoas, segundo as autoridades israelenses.

Paralelamente aos bombardeios, Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, realiza operações terrestres no enclave desde 27 de outubro. O Hamas, que governa o território desde 2007, afirma que os bombardeios já deixaram quase 15 mil mortos na Faixa.

Tribuna Livre, com informações da AFP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

7R contabilidade e assessoria empresarial Santa Maria Brasilia DF
Leia também
Quase mil mulheres e crianças doentes serão retirados de Gaza
Quase mil mulheres e crianças doentes serão retirados de Gaza
Lula sinaliza que Brasil será contra ingresso da Venezuela no Brics
Lula sinaliza que Brasil será contra ingresso da Venezuela no Brics
Defesa Civil de Gaza anuncia 73 mortos em bombardeio israelense no norte do território
Defesa Civil de Gaza anuncia 73 mortos em bombardeio israelense no norte do território
As cidades que se inspiram em plantações de arroz para evitar enchentes
As cidades que se inspiram em plantações de arroz para evitar enchentes
"Mal sofreu duro golpe", diz Netanyahu sobre morte de líder do Hamas
"Mal sofreu duro golpe", diz Netanyahu sobre morte de líder do Hamas
Drone flagrou os últimos momentos de Yahya Sinwar, líder do Hamas
Drone flagrou os últimos momentos de Yahya Sinwar, líder do Hamas
Explosão de caminhão-tanque deixa ao menos 140 mortos na Nigéria
Explosão de caminhão-tanque deixa ao menos 140 mortos na Nigéria
O que se sabe sobre prisão de homem armado em comício de Trump na Califórnia
O que se sabe sobre prisão de homem armado em comício de Trump na Califórnia
Como cidade no México tomada pela violência se tornou uma das mais seguras: 'zero homicídios'
Como cidade no México tomada pela violência se tornou uma das mais seguras: 'zero homicídios'
Brasil não vota para estender investigação da ONU na Venezuela
Brasil não vota para estender investigação da ONU na Venezuela
EUA voltam a produzir poços de plutônio para armas nucleares
EUA voltam a produzir poços de plutônio para armas nucleares
OEA denuncia torturas, abusos e espancamentos contra crianças na Venezuela
OEA denuncia torturas, abusos e espancamentos contra crianças na Venezuela

Governo de Goiás abre mais 1,6 mil vagas no Complexo Prisional

Casa de Prisão Provisória e Penitenciária Odenir Guimarães ganharam 800 novas vagas, cada O Governo de Goiás promoveu a maior ampliação de vagas da história do sistema penitenciário goiano. Com investimento de R$ 110 milhões, o Estado abriu 1,6 mil novas no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida

Leia mais...

A sua privacidade é importante para o Tribuna Livre Brasil. Nossa política de privacidade visa garantir a transparência e segurança no tratamento de seus dados pessoais.