Uma grande parte dos deslocamentos foram em cidades vizinhas ao Brasil. O local mais afetado é Treinta y Tres, onde 1.130 pessoas tiveram que abandonar suas casas
Mais de 2 mil pessoas tiveram que deixar as casas onde viviam por causa das inundações que atingem o Uruguai. Uma grande parte dos deslocamentos foram em cidades vizinhas ao Brasil. Segundo o Sistema Nacional de Emergências (Sinae), em balanço divulgado na quinta-feira (9/5), 534 uruguaios foram levados para abrigos e outros 1.650 se refugiaram em casas de familiares ou amigos.
A cidade mais afetada é Treinta y Tres, onde 1.130 pessoas tiveram que abandonar suas casas pelas inundações. “Em Treinta y Tres dizem que será o maior deslocamento de gente dos últimos 30 anos”, afirmou o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Entre 1º e 8 de maio choveu um acumulado superior a 300 milímetros, o que causou o transbordamento dos rios Cebollatí e Olimar e deixou uma localidade temporariamente isolada.
Dez rodovias uruguaias permanecem com interdições e 2.800 serviços de energia elétrica seguiam interrompidos, segundo o último balanço divulgado na noite de quinta. Em Treinta y Tres, o rio Olimar começou a baixar, após alcançar um pico de 9,60 metros, mas permanece acima de dois metros da cota de segurança, estabelecida em sete metros.
Em Salto e Paysandú, o rio Uruguai, que nasce na Serra Geral no Brasil e separa o Uruguai da Argentina, também ultrapassou a cota de segurança. A expectativa é a de que o número de deslocados continue aumentando nos próximos dias, especialmente no litoral norte sobre o rio Uruguai.
Tribuna Livre, com informações do Sistema Nacional de Emergências (Sinae)