O juiz César San Matín
decidiu, após uma audiência virtual, “declarar improcedente o recurso
interposto pela defesa do réu”, que pediu sua soltura antes que expirassem
os sete dias de prisão preventiva
(crédito:
Reprodução/@PoliciaPeru)
O ex-presidente
peruano Pedro Castillo, acusado de “rebelião” e
“conspiração” em flagrante após um autogolpe fracassado, permanecerá
preso em uma base policial de Lima, declarou a Justiça peruana nesta
terça-feira (13/12).
O juiz César San
Matín decidiu, após uma audiência virtual, “declarar improcedente o
recurso interposto pela defesa do réu”, que pediu sua soltura antes que
expirassem os sete dias de prisão preventiva.
Na sentença, o
magistrado aponta que existe risco de fuga, já que Castillo tentou chegar à
embaixada do México para pedir asilo
O ex-presidente
esquerdista permanecerá detido na sede da Direção Nacional de Operações
Especiais (Dinoes), leste de Lima, até quarta-feira (14).
Os sete dias de
prisão preventiva impostos na semana passada a Castillo são contados de forma
corrida a partir do momento de sua detenção, em 7 de dezembro, explicou à AFP
uma fonte do judiciário.
A resolução
judicial que declara sem fundamento o recurso abre o caminho para o Ministério
Público apresentar um novo pedido de prisão preventiva contra Castillo.
A lei peruana
permite determinar até 36 meses de prisão preventiva em casos complexos e com
risco de fuga.