No domingo (26), foi realizada uma ação preparatória para o plantio coletivo nos parques do Distrito Federal.
Articum, cagaita, mangaba, murici, sucupira foram as estrelas da Feira de Mudas e Sementes do Tempo de Plantar 2023. A ação, que distribuiu 1.000 mudas, reuniu plantadores no Parque da Cidade na manhã deste domingo (26), antecedendo o plantio coletivo organizado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, marcado para o próximo domingo (3), em sua quinta edição.
O presidente do movimento, Paulo César Araújo, destaca o convite anual à comunidade para vivenciar a experiência de plantar e cuidar de mudas de árvores do Cerrado. Ele menciona o mutirão de plantio de espécies do Cerrado que ocorre em todo o Distrito Federal. No evento deste domingo, as mudas foram entregues aos plantadores, e a plantação está agendada para o próximo domingo nos parques do Distrito Federal.
A edição deste ano do plantio coletivo ganha destaque especial, pois o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto em junho, incluindo o Dia de Plantio de Mudas Nativas do Cerrado no calendário oficial de eventos da cidade, a ser celebrado sempre no primeiro domingo de dezembro. Paulo César menciona que serão divulgados ao longo da semana os parques e horários específicos para o plantio das mudas.
O Governo do Distrito Federal (GDF), em colaboração com o Instituto Arvoredo, fornecerá mais de 100 mil mudas para o plantio coletivo. Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental (Ibram), destaca a importância do Cerrado como caixa d’água invertida, ressaltando que sua preservação é crucial para evitar crises hídricas.
Kauanna Bomtempo, estudante de fisioterapia, expressa sua empolgação em participar do plantio, enfatizando a importância de cada pessoa plantar uma árvore pelo menos uma vez na vida como uma maneira de retribuir à terra.
O Cerrado, que ocupa 25% do território brasileiro, é reconhecido como o berço das águas, atuando como corredor ecológico entre diferentes biomas. Humberto da Silva Lima, presidente do Instituto Arvoredo, destaca a relevância do Cerrado para evitar crises hídricas, explicando como o sistema radicular das árvores mantém o solo em movimento, possibilitando a absorção da água e a preservação dos aquíferos.
Tribuna Livre, com informações do Ibram