Na qualidade de presidente do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil convocou uma nova reunião para o dia 13 de outubro, em Nova York.
O Brasil convocou uma nova reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para abordar a situação na Faixa de Gaza. O país detém a presidência rotativa do conselho durante o mês de outubro, com o objetivo de buscar um consenso sobre a postura a adotar no conflito entre Israel e o Hamas, além de discutir a questão humanitária relacionada ao conflito.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estava em uma visita de trabalho no Camboja e seguiria para compromissos oficiais nas Filipinas. No entanto, ele optou por cancelar seus compromissos e viajar para Nova York na quinta-feira, 12 de outubro, a fim de participar da reunião do Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira, 13 de outubro.
No encontro anterior, convocado de forma emergencial no domingo, 8 de outubro, as expectativas do Itamaraty foram frustradas, uma vez que China e Rússia não concordaram com a condenação do conflito.
Nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que diante do conflito no Oriente Médio, o conselho “se unirá aos esforços para que o conflito cesse imediatamente e permanentemente. E continuará trabalhando para promover a paz e defender os direitos humanos em todo o mundo.”
O presidente do Brasil tem enfatizado a necessidade de que as deliberações do conselho sejam respeitadas e aplicadas efetivamente pelos seus membros.
Embora o Brasil não seja um membro permanente do conselho, na qualidade de presidente do órgão, tem a prerrogativa de convocar reuniões extraordinárias de segurança.
O Conselho de Segurança é composto por cinco membros permanentes – China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia – e um grupo de 10 membros não permanentes com mandatos de dois anos, que atualmente incluem Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.
Tribuna Livre, com informações da Agência Brasil.