Segundo o ministro, durante o episódio em que vários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir o Congresso, diversos planos contra ele estavam em andamento. Um desses planos, considerado o “mais exaltado”, propunha a prisão e enforcamento de Moraes na Praça dos Três Poderes.
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou em entrevista à GloboNews que a PF já estava investigando os responsáveis pelo plano de homicídio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes durante os atos de 8 de janeiro. Sem entrar em detalhes, Rodrigues afirmou que os responsáveis já podem ser identificados, e a PF está profundamente envolvida na investigação.
O plano foi revelado pelo próprio Moraes em uma entrevista ao jornal O Globo. Segundo o ministro, no dia em que vários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir o Congresso, havia diversos planos contra ele. Um desses planos, considerado o “mais exaltado”, defendia que Moraes deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes.
Moraes também revelou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estava envolvida nesse plano, monitorando seus passos. Rodrigues criticou o monitoramento realizado pela Abin, considerando-o indevido e ilegal. Ele afirmou que há uma investigação em curso para identificar os responsáveis por esse monitoramento.
Quanto ao plano contra Moraes, Rodrigues destacou a gravidade da situação e mencionou que a descoberta foi possível por meio de trocas de mensagens em investigação, permitindo a identificação das pessoas envolvidas. Contudo, o diretor não forneceu mais detalhes sobre os responsáveis. Durante a entrevista, Rodrigues também defendeu a regulação das mídias sociais, argumentando que o que é crime no mundo real também é crime no mundo virtual. Ele enfatizou a necessidade de uma regulação das redes sociais, citando o exemplo da União
Tribuna Livre, com informações da Agência Estado