Elmi Caetano Evangelista faleceu em março do presente ano.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) arquivou a ação penal que investigava o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, suspeito de auxiliar Lázaro Barbosa em sua fuga após uma série de crimes, incluindo uma chacina no Distrito Federal em 2021. Lázaro foi morto em um confronto com a Polícia Militar em junho de 2021, enquanto o fazendeiro faleceu em março de 2022. Diante desse segundo óbito, a comarca de Cocalzinho de Goiás determinou o arquivamento do processo no início desta semana.
Anteriormente, a Polícia Civil havia apontado no inquérito que Elmi cometia os crimes de favorecimento pessoal (ajuda para evitar a captura do autor do delito) e posse ou porte ilegal de arma de fogo.
“Ao ser instado a se manifestar, o Ministério Público requereu a extinção da punibilidade do acusado devido à sua morte”, destacou a juíza Katherine Teixeira Reullas. Na decisão de arquivamento, a Justiça também ordenou a destruição dos objetos apreendidos de ambos.
Relembrando o caso Lázaro, o fugitivo, acusado da chacina de uma família no DF e de outros crimes na região do entorno, foi morto após um confronto com a polícia em junho de 2021. Ele permaneceu foragido por cerca de 20 dias, sendo alvo de uma intensa operação com mais de 270 agentes das forças de segurança de Goiás e do Distrito Federal. Lázaro foi localizado em Águas Lindas de Goiás e, durante o confronto, acabou sendo alvejado pelos policiais, não resistindo aos ferimentos.
Lázaro se tornou o homem mais procurado do país após a chacina e o sequestro que resultaram na morte de uma família no início de junho. O caso gerou uma mobilização significativa das forças de segurança e causou grande apreensão entre os moradores da região.
Tribuna Livre, com informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO)