Os descendentes do Rei do Futebol concordaram em se submeter a um exame de DNA para confirmar o reconhecimento de mais uma filha do jogador.
Os descendentes do renomado jogador de futebol Pelé concordaram com os termos estabelecidos em seu testamento. A juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões da Justiça de São Paulo, assinou a decisão que determina o cumprimento do documento. A ação foi iniciada pela viúva do jogador, Márcia Aoki Nascimento, buscando a execução do testamento público.
O próximo passo envolve a conclusão do inventário dos bens de Pelé, estimado em R$ 78 milhões, para o qual o filho mais velho do jogador, Edinho, atua como inventariante. Ele alegou estar mais familiarizado com os negócios familiares. Márcia Aoki abdicou da função.
Pelé teve sete filhos: Edinho, que também foi jogador, Joshua, Celeste, Kelly, Flávia, Jennifer e Sandra Regina. Os irmãos estão se submetendo a exames laboratoriais que podem confirmar a existência de uma nova filha. Ainda em vida, Pelé concordou em fazer o exame de DNA, mas faleceu antes da conclusão do processo.
A decisão de realizar o exame de DNA também estava estipulada no testamento do Rei do Futebol. O processo é essencial para determinar a partilha da herança. Se o teste confirmar a parentesco, a partilha dos bens incluirá mais uma pessoa. Gemima, enteada do jogador, também está envolvida na partilha da herança.
O testamento, assinado em 2020 por Pelé, destinava 30% de todos os seus bens à Márcia (atual esposa), 60% a serem divididos entre os sete filhos e a enteada (que agora podem se tornar oito), e os 10% restantes para dois netos, filhos de Sandra Regina, que faleceu em 2006 e nunca foi reconhecida por ele.
Tribuna Livre, com informações da AFP