Sede do Ministério da Defesa e base área de Madri
receberam pacotes com explosivos nesta quinta (1º). Na quarta (30), carta-bomba
explodiu dentro da Embaixada da Ucrânia, deixando um ferido. Governo espanhol
ainda não aponta suspeitos.
Entrada da base aérea de Torrejón de Ardoz, das Forças
Armadas da Espanha, em Madri. — Foto: Violeta Santos Moura/ Reuters
O gabinete do primeiro-ministro da Espanha, Pedro
Sánchez, a sede do Ministério da Defesa do país e a base área de Torrejón de
Ardoz, em Madri, receberam cinco cartas-bomba nesta quinta-feira (1º).
Todas foram detectadas antes de serem abertas, e não há
feridos, segundo informou o governo espanhol. Mas a polícia nacional espanhola
ativou o protocolo antiterrorista no país inteiro, o que autoriza policiais e
esquadrões antibombas a fazer operações especiais de bloqueio de estradas e
aeroportos e busca e apreensões.
Os envios ocorrem um dia depois de uma correspondência
também com explosivos ser enviada à Embaixada da Ucrânia na Espanha, também em
Madri. Um funcionário local ficou ferido ao abrir a carta e está hospitalizado
– segundo o embaixador da Ucrânia em Madri, Serhii Pohoreltsev, ele teve os
dedos das mãos queimados pela explosão mas passa bem.
A Espanha, ao lado de países da União Europeia, apoia o
governo da Ucrânia na guerra no país e envia armamentos ao Exército ucraniano.
Além da Embaixada ucraniana e dos edifícios do governo, uma fabricante de armas
espanhola sediada em Zaragoza, no oeste do país, também recebeu uma
carta-bomba. Já a carta de
O Ministério do Interior do país ordenou que policiais e
o esquadrão antibombas reforcem a segurança em todos os prédios públicos e
sedes diplomáticas de Madri nesta quinta-feira.
Segundo o governo da Espanha, todas as correspondências
foram enviadas de dentro do país e estão sendo rastreadas. A polícia ainda não
apontou suspeitos.