Locais de votação da eleição para conselheiro tutelar estão disponíveis

Confira as instituições educacionais onde população poderá votar, em 1º de outubro O Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), divulgou no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (1º) os locais de votação referentes ao processo seletivo destinado à escolha dos membros do Conselho Tutelar do Distrito Federal para o quadriênio 2024/2027. As informações estão disponíveis no Edital nº 16. A eleição está marcada para 1º de outubro, quando serão escolhidos 220 conselheiros tutelares e 440 suplentes. Os cidadãos poderão votar nos candidatos de sua preferência, apresentando documento original com foto ou e-título. O processo para escolha dos conselheiros tutelares possui quatro fases. A primeira ocorreu em 18 de junho, com a aplicação da prova objetiva para os candidatos. Já o resultado definitivo da segunda fase foi divulgado em 28 de julho. Essa etapa teve caráter eliminatório e incluiu a análise de documentação. A terceira fase é a eleição dos candidatos em outubro. A quarta e última etapa será o curso de formação inicial, com data a ser divulgada posteriormente. Campanha eleitoral O período da campanha eleitoral para o processo de escolha para conselheiro tutelar começa nesta sexta e segue até o dia 30 deste mês. O Edital nº 13 traz as condutas permitidas ou vedadas aos candidatos. Eles podem, por exemplo, distribuir propaganda impressa até 24 horas antes da votação, divulgar e participar de debates e entrevistas em rádios comunitárias. Entre as restrições, estão proibidos a propaganda enganosa e o aliciamento de eleitores. Os números de cada um dos candidatos já estão disponíveis. Eles foram gerados randomicamente e constam no Edital nº 14. *Com informações da Sejus-DF
Setembro Amarelo propõe reflexões sobre saúde mental

No DF, rede de assistência da Secretaria de Saúde alcança recorde de atendimentos; procura foi intensificada desde a pandemia de covid-19 “Sentimentos bons e ruins são normais. Quando começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda”Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) em psiquiatria Saber a hora de pedir ajuda em caso de sofrimento mental é um passo importante para encontrar alívio e, dependendo da situação, até salvar vidas. Não saber lidar com a adversidade nada tem a ver com fraqueza, falha de caráter ou força de vontade. É esse o tom da campanha Setembro Amarelo deste ano. Segundo a Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a pandemia de covid-19 foi um fator preponderante na procura por atendimento psicológico. No ano passado, foram registrados 215.362 procedimentos de atenção psicossocial classificados como ambulatoriais, atendimentos individuais, oficinas terapêuticas e acolhimento de pacientes. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram 130.446 atendimentos – praticamente o mesmo número registrado ao longo de 2021, que somou 135.761. O assunto de saúde mental é amplo e começa na promoção de hábitos que ajudam a manter o bem-estar, como a prática de exercícios físicos, a alimentação saudável e o respeito ao sofrimento diante de momentos difíceis da vida comuns a todas as pessoas, como luto, perdas e mudanças. “Sentimentos bons e ruins são normais”, pontua a psiquiatra Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) na área. “Quando eles começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda”. Ela aponta ainda fatores genéticos, do desenvolvimento, familiares e sociais capazes de aumentar o risco de depressão e outros transtornos mentais, abrangendo desde reações agudas ao estresse até outros episódios mais sensíveis, como esquizofrenia e psicose. Onde procurar ajuda? São várias as portas de entrada para a Rede de Atenção Psicossocial no DF. Abertas à consulta de quem enfrenta sintomas considerados leves a moderados, as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem atendimento de equipe multidisciplinar e participação em atividades coletivas, como yoga e terapia comunitária. Casos moderados a graves, inclusive para situações de uso e abuso de substâncias químicas, são encaminhados a uma das 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Todos possuem serviços de porta aberta, isto é, atendem quem chegar. Entre essas unidades, destacam-se os sete Caps AD, especializados em casos de uso e abuso de álcool e de outras drogas, e os quatro Capsi, voltados a crianças e adolescentes. Em situações mais graves, como surtos e violência contra outras pessoas ou contra si mesmo, as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais fazem o acolhimento dos pacientes. Em casos extremos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado, ou é possível buscar diretamente a emergência psiquiátrica no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) ou no HBDF. O detalhamento da Rede de Atenção Psicossocial está disponível no site da SES. Além das UBSs, Caps e emergências, existem ainda serviços ambulatoriais em policlínicas, unidades hospitalares, no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), para crianças de até 11 anos, e no Adolescentro, para o público de 12 a 17 anos. Atendimento integrado Servidores da SES destacam que a Rede de Atenção Psicossocial possui equipes multiprofissionais e permite a integração com outros serviços. A psicóloga Paula Giraldelle, da Policlínica de Samambaia, lembra que, às vezes, até situações inicialmente identificadas como de saúde mental são encaminhadas para outro tipo de atendimento. “Muitas crianças que chegam com suspeita de déficit de atenção sofrem de dificuldade respiratória, então encaminhamos para avaliação do otorrinolaringologista – e acontece de não ser déficit de atenção, mas um mau sono provocado por dificuldade de respiração”, exemplifica. O inverso também ocorre. Nas UPAs e nos hospitais, os profissionais são qualificados para identificar situações em que o paciente acredita estar com problemas cardíacos, por exemplo, mas não há indicativos de causas físicas. “Na crise de pânico, é muito comum o usuário ter certeza de que vai morrer, mas todos os parâmetros indicam que não é um quadro orgânico”, sinaliza o psicólogo Iuri Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Nesses casos, os profissionais acolhem o paciente e, após a estabilização, abordam sobre o encaminhamento para a Rede de Atenção Psicossocial. O acesso ao atendimento especializado, com equipes multiprofissionais de saúde formadas por psicólogos, assistente sociais, terapeutas ocupacionais, médicos psiquiatras e profissionais da enfermagem, proporciona uma atenção integral que atua em todas as necessidades do usuário, possibilitando a melhora do quadro e o processo de reabilitação social. Há ainda 18 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), onde mulheres são atendidas por equipes multidisciplinares. Expansão Frente ao aumento da procura pelo serviço, a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES, Fernanda Falcomer, lembra que há investimento constante na recomposição das equipes da Rede de Saúde Mental. “Essa é nossa prioridade”, afirma. Atualmente, são 316 psicólogos e 100 psiquiatras na ativa, além dos profissionais de outras carreiras. As unidades também foram beneficiadas com serviços de restauração, a partir dos contratos de manutenção predial firmados em 2022. “Além disso, está prevista a construção de cinco novas unidades de Caps que vão ampliar a capacidade de atendimento e a cobertura da Rede de Saúde Mental do DF”, anuncia Fernanda. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Rede de Saúde Mental atua em frente ampla, oferecendo terapia coletiva e atividades multidisciplinares |
Com apoio do GDF, nova edição da Expoabra vai movimentar setor agropecuário

Feira começa neste domingo (3) e vai até o dia 17 deste mês na Granja do Torto, com exposição de animais, palestras e shows; expectativa é receber até 1 milhão de pessoas no período Uma das feiras agropecuárias mais tradicionais do Centro-Oeste, a Expoabra chega à 31ª edição no Parque de Exposição Granja do Torto. Neste ano, o evento será realizado entre este domingo (3) e o dia 17, e contará com exposição de animais, palestras voltadas para a temática do agronegócio e do campo, além das apresentações musicais de grupos sertanejos. Diariamente, o espaço abre às 9h com entrada franca até as 15h. Às 17h, o parque fecha para manutenção e reabre às 19h; ingressos para os shows estão à venda neste site. A expectativa é receber entre 800 mil e 1 milhão de pessoas durante os 15 dias de evento, promovendo 1,2 mil empregos diretos e mais uma centena de indiretos. “Essa é uma feira tradicionalíssima no circuito do agronegócio do Planalto Central. Ela tem o magnetismo de ser referência na exposição de gado e de cavalos. É um evento muito importante para reforçar o nosso campo e o agronegócio pujante do Distrito Federal”, afirma o presidente do Parque de Exposição Granja do Torto (PGT), Vilmar Angelo. Entre os destaques da programação estão o evento nacional de jumentos e muares de Pêga – raça originária do Brasil – de Uberaba (MG), com a participação de oito comitivas e exposição de 500 animais, e ainda o congresso sobre o direito do agronegócio, o ciclo de palestras voltado para a proteção da mulher do campo e os concursos e competições envolvendo as raças de bovinos e equinos. De acordo com a coordenadora de operações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Adriana Nascimento, a empresa atuará nas palestras da feira levando temáticas da área rural do DF. “Os temas são variados e envolvem assuntos como fruticultura, agroindústria e nutrição animal. Teremos ainda um papel fundamental na mobilização dos produtores rurais para a participação nos eventos técnicos, promovendo capacitação e conhecimentos de tecnologias e inovações para o campo”, destaca. Para a representante da Emater-DF, o evento serve para movimentar o setor na cidade. “Gera empregos temporários e contato direto entre produtores e redes de comércio. Há todo um aprimoramento do trabalho de melhoramento genético na exposição de animais, além do caráter do lazer para os participantes, que têm oportunidade de conhecer o mundo do agronegócio e vivenciar exposições, feiras e shows”, defende Adriana. Apoio logístico e institucional A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional. “O GDF é um braço importante da feira em vários segmentos. O próprio Parque de Exposição é ligado à Secretaria de Agricultura [Seagri]. Temos o apoio da Emater e da Ceasa e de vários outros órgãos do governo envolvidos, como as secretarias de Cultura e Economia Criativa [Secec], Turismo [Setur] e Mulher [SMDF], o BRB, o SLU e a Novacap”, explica Angelo. A outra frente do governo envolve o planejamento da mobilidade do evento. “Estamos tendo o apoio do Detran, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do DER [Departamento de Estradas de Rodagem] para desenvolver o plano de mobilidade. Sabemos que há no subconsciente da população os shows que travavam o trânsito do DF. Mas queremos que tudo ocorra sem transtornos”, garante. “Sou um grande fã da Expoabra, porque vivi muito a festa na Granja do Torto quando eu era menino. É uma festa fantástica para fortalecer o agronegócio e a exposição de animais. Temos visto o investimento na festa como um grande potencial econômico para o DF”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Serviço Expoabra 2023 → De domingo (3) ao dia 17 deste mês, no Parque de Exposição Granja do Torto. Entrada franca, das 9h às 15h. A partir das 19h, mediante ingresso dos shows. À venda no site Top7 Entretenimento. Fotos: Divulgação/Expoabra A feira é promovida com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), que dá suporte logístico e institucional
Em Washington, Ibaneis Rocha defende vocação do DF para conectar o Brasil

Governador citou medidas que beneficiam os setores de logística e de aviação como forma de trazer empresas e mais voos para a capital Em missão oficial a Washington, nos Estados Unidos, o governador Ibaneis Rocha defendeu nesta sexta-feira (1º) a vocação do Distrito Federal para integrar o Brasil. O chefe do Executivo citou medidas econômicas adotadas pelo GDF e a posição geográfica favorável para destacar esse trabalho de unidade com o país e o mundo. “Brasília, no sonho de JK, foi criada para integrar o Norte e o Nordeste com o Sul e o Sudeste. Esse papel nós temos desenvolvido com a implementação de um polo logístico, com a redução (da alíquota de ICMS) de combustível de aeronaves para termos mais voos para a capital da República, avançando numa pauta que pode colocar o DF numa posição de destaque, já que não temos tanta oportunidade de industrialização”, disse Ibaneis Rocha. O chefe do Executivo está nos Estados Unidos para participar do Lide Brazil Development Forum, evento que reúne líderes empresariais, governamentais e da área financeira. Durante a viagem, ele tem visitado organismos e instituições financeiras internacionais em busca de oportunidades de crédito para o DF. A fala ocorreu durante o painel “Oportunidades de financiamento para infraestrutura e serviços públicos nos estados e nos municípios brasileiros”, no Hotel Willard, em Washington. “O DF tem uma característica quase que diferente das outras Unidades da Federação, somos uma cidade administrativa, fomos criados para isso. Temos as embaixadas, organismos internacionais, o Congresso Nacional, a Supremas Cortes, o Poder Executivo”, acrescentou o governador. Em sua fala, Ibaneis reforçou a política econômica rígida que permitiu ao DF sair da letra C para a letra A da Capacidade de Pagamento (Capag) – índice do governo federal que mede a saúde fiscal dos estados e municípios. Ele também comentou da concessão de benefícios para empresas se instalarem na capital. “Conseguimos fazer uma equalização fiscal de modo a competir com os demais estados do Centro-Oeste. Com isso, conseguimos conceder os incentivos dados nos outros estados, o que tem gerado mais empregos, principalmente na área de logística”, pontuou. Neste sábado, o governador vai se encontrar novamente com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, para um café da manhã seguido de uma visita ao escritório do BID. Foto: Divulgação/LIDE O chefe do Executivo está nos Estados Unidos para participar do Lide Brazil Development Forum, evento que reúne líderes empresariais, governamentais e da área financeira
GDF Mais Perto do Cidadão chega a Santa Maria

Diversos serviços do governo para promoção do bem-estar e da qualidade de vida ficam disponíveis para a população até este sábado (2) A 11ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão já começou a atender a população. Desta vez, os serviços do governo chegaram a Santa Maria, na 1ª etapa do Condomínio Porto Rico, em frente ao Conjunto G. Os atendimentos ocorreram nesta sexta-feira (1º), até 16h, e continuam no sábado (2), das 9h às 12h. No local, há serviços disponíveis do Na Hora, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Departamento de Trânsito (Detran), Neoenergia e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outros. Ao longo das edições, o GDF Mais Perto do Cidadão já soma cerca de 45 mil atendimentos. Santa Maria abriga quase 120 mil habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a chegada do programa à cidade, os cidadãos serão beneficiados com serviços voltados à promoção do bem-estar e da qualidade de vida, sem precisar se deslocar para o Plano Piloto. “A população do Distrito Federal e, dessa vez especialmente de Santa Maria, recebe esse grande projeto, com vários e diferentes serviços de forma presencial. A cada edição, estamos trabalhando para trazer novas áreas de atendimento. Para isso, estamos ouvindo a população das cidades e viabilizando os atendimentos que os cidadãos nos solicitam. Sabemos que o programa tem uma aceitação muito grande por parte da população do DF porque, a cada nova edição, os números de atendimentos e pessoas que visitam o evento vêm aumentando”, pontuou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O zelador Hebert José Marques de Lima, 39 anos, aproveitou para mudar o visual e estrear um novo corte de cabelo. “Eu pedi um corte navalhado. Vi ele fazendo em outra pessoa e gostei”, afirmou. “O evento está muito bom. Ajuda muita gente que precisa aqui na região e, sem contar, a comodidade de conseguir resolver alguma coisa perto de casa”, elogiou. O serviço do Na Hora é um dos mais procurados durante o GDF Mais Perto do Cidadão. A vendedora Narlabiane de Oliveira Borges, 30, procurou a unidade para resolver pendências: “Hoje, eu vim para usar o serviço do Na Hora e tentar imprimir a identidade. O evento está muito bacana porque promove todos os serviços juntos. Eu mesma vim andando, moro logo ali”, defendeu. Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Entre as diversas ações prestadas pelo GDF Mais Perto do Cidadão, estarão disponíveis os serviços Na Hora, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Departamento de Trânsito (Detran), Neoenergia e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entre outros
Obras no Teatro Nacional avançam em etapas de acesso e segurança

Com investimento de R$ 60 milhões, estão sendo construídas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, além do restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante de Athos Bulcão A governadora em exercício Celina Leão, os secretários José Humberto Pires de Araújo (Governo) e Cláudio Abrantes (Cultura e Economia Criativa) e o presidente da Novacap, Fernando Leite, estiveram, na manhã desta sexta-feira (1º), em visita às obras do Teatro Nacional Claudio Santoro. O grupo de autoridades conferiu o andamento dos trabalhos que foram iniciados pelas intervenções necessárias para cumprir as exigências de segurança e acessibilidade. A primeira etapa da reforma consiste na construção da infraestrutura para atender às normas vigentes, com duas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, e no restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante do teatro, diferenciada pela arte de Athos Bulcão. Com investimento de R$ 60 milhões, a obra é conduzida pela empresa Porto Belo, contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com a participação de mais de 100 operários. “O teatro é uma obra da década de 1960, com projeto da década de 1950, quando não existiam normas de segurança. Estamos introduzindo uma série de modificações, fazendo esse salto no tempo, trazendo o Teatro Nacional para 2023”Fernando Leite, presidente da Novacap “Essa obra foi inaugurada num momento em que não havia critérios [de segurança e acessibilidade]; não tinha nem saída de emergência, para vocês verem o nível da precariedade em que o espaço se encontrava”, declarou a governadora em exercício. “Mas isso é passado: nós estamos reconstruindo e estamos num momento muito importante”. O Teatro Nacional foi fechado em janeiro de 2014, sob recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, por descumprir exigências vigentes ao funcionamento. Atualização O presidente da Novacap, Fernando Leite, ressaltou que a obra vem para atualizar o Teatro Nacional do ponto de vista das normas de segurança e acessibilidade e da modernização acústica. “As dificuldades foram enormes”, avaliou. “O teatro é uma obra da década de 1960, com projeto da década de 1950, quando não existiam normas de segurança. Aqui no teatro foram enumeradas mais de 100 irregularidades. Estamos introduzindo uma série de modificações, fazendo esse salto no tempo, trazendo o Teatro Nacional para 2023”. Por se tratar de um equipamento público tombado, os trabalhos no local são complexos. “É importante frisar que não estamos tratando somente de uma reforma; é um bem tombado e, portanto, tem todo um cuidado e um zelo para manter as características originais do projeto”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. Celina Leão destacou que a obra, além de adequar o equipamento público, tem como objetivo recolocar Brasília na rota cultural. “A nossa cidade hoje não tem nenhum local para grandes espetáculos”, argumentou. “Nós estamos perdendo tudo isso para Rio e São Paulo. É um investimento grande do Estado, mas não temos condições de receber eventos sem esse grande investimento, que, com certeza, retornará aos cofres públicos com hospedagem e hotelaria e todo um aparato de serviços”. Avanço dos trabalhos O primeiro grande marco desta etapa da obra é a finalização do reservatório de incêndio, uma estrutura de 202 metros quadrados em concreto com capacidade para 350 mil litros de água, que está na fase da impermeabilização interna. Atualmente, os serviços se concentram na construção das duas saídas de emergência – serão dois túneis com 37 metros de rampa, com concretagem e impermeabilização -, da salas de máquina para exaustão do ar-condicionado, com escavação e concretagem de estacas, e da sala dos geradores. Essa última estrutura está com fundação pronta na etapa do levantamento das paredes de concreto e da armação para, em seguida, ser feita a laje de cobertura. O local abrigará cinco equipamentos de energia, dois dos quais serão instalados na primeira etapa da obra para abastecer a Sala Martins Pena. “Hoje estamos alimentando o Teatro Nacional com relação à exigência dos Bombeiros”, explicou a fiscal da obra pela Novacap, Uyara Mendes. “Toda essa infraestrutura servirá também para a segunda etapa da obra, que contemplará a Sala Villa-Lobos. Então, é muito importante começarmos pelas normas, tratando e sanando a parte de segurança e acessibilidade.” O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, enfatizou que os trabalhos seguem avançando no teatro: “Essa etapa da Martins Pena está com todo o recurso garantido e a obra em andamento, com ritmo normal”. Originalidade preservada Dentro da Sala Martins Pena, todo o revestimento de carpete foi retirado, bem como as cadeiras, para que pudesse ser feito o restauro da estrutura. O espaço contou com a recuperação dos patamares da plateia – que terá 490 lugares e quatro acessos -, a retirada das armaduras e dos dutos do forro que estão sendo tratados e a instalação de alarme de incêndio, ar-condicionado e equipamentos hidrossanitários. Estruturas metálicas foram montadas para a construção dos banheiros do foyer e da Central de Água Gelada (CAG). As lajes estão sendo demolidas para a execução de duas escadas e um elevador acessível que darão acesso aos camarins no subsolo. O projeto interno precisou de adaptação devido ao aparecimento de vigas e colunas que não constavam nas plantas anteriormente. Todas as intervenções dentro da sala seguem as diretrizes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para manter a integridade do espaço público. Serão mantidas as cores das poltronas e dos carpetes originais, assim como o granito nos banheiros, que precisaram ser retirados para que o espaço passasse por impermeabilização. Além disso, um painel de Athos Bulcão está sendo preservado durante toda a obra. “Estamos em contato direto com Iphan e com a Secec fazendo a autorização para a melhor especificação de material possível para se chegar à originalidade total sala; queremos restaurar e resgatar aquela lembrança afetiva do público”, reforçou Uyara Mendes. Ansiedade da classe cultural Presente à visitação, o maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Claudio Cohen, destacou: “Sempre foi uma grande vontade
Trump: promotoria acusa ex-presidente de inflar riqueza em bilhões

A acusação está em uma ação civil movida pela Promotoria por fraude em 2022. Os advogados de Trump afirmam que todo o caso deveria ser arquivado. A Justiça de Nova York acusou, nesta quarta-feira (30/8) o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que busca a reeleição em 2024, de inflar o valor de seus ativos em “bilhões de dólares” a cada ano entre 2011 e 2021. A acusação está em uma ação civil movida pela Promotoria por fraude em 2022. Os advogados de Trump afirmam que todo o caso deveria ser arquivado. A procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, apresentou centenas de documentos à Suprema Corte local para respaldar a ação civil que ela iniciou em setembro de 2022, na qual busca US$ 250 milhões em danos de Trump, seus filhos e da Organização Trump por fraude fiscal e financeira – e tenta proibir que o ex-presidente e três de seus filhos de liderarem os negócios da família. James, uma magistrada eleita pelo Partido Democrata, acusa o bilionário republicano e seus filhos de manipular “deliberadamente” (para cima e para baixo) o valor dos ativos do grupo, incluindo clubes de golfe, hotéis de luxo e outras propriedades, para obter melhores empréstimos bancários ou benefícios fiscais. A partir de 2 de outubro, um julgamento civil será realizado em Nova York, após uma audiência preliminar na Suprema Corte do Estado em 22 de setembro. Nos documentos divulgados pelo escritório de James, a Promotoria alega que Trump superdimensionou sua situação financeira a cada ano entre 2011 e 2021, mesmo quando ocupou a Casa Branca de 2017 a 2021, em uma faixa anual que variava “entre 17% e 39%, ou entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões”. “Pelo menos desde 2011, os acusados e outras pessoas que trabalham para eles na Organização Trump inflaram falsamente o valor de seus ativos registrados nas demonstrações financeiras anuais de Donald J. Trump em bilhões de dólares”, afirmam os promotores de Nova York. “Diante desta evidência incontestável, o tribunal não precisa de um julgamento para determinar que os acusados inflaram significativamente o valor de seus ativos”, disse o escritório de James. Advogados de Trump argumentam que todo o caso deveria ser arquivado, baseando-se em grande parte de uma decisão recente do tribunal de apelação que parecia poder restringir significativamente o escopo do caso devido a um limite de tempo legal. Trump recebeu a maior parte dos empréstimos em questão há muito tempo para que o assunto fosse considerado por um tribunal, argumentam seus advogados. Em janeiro passado, a Organização Trump já havia sido condenada criminalmente em Nova York a uma multa de US$ 1,6 milhão por fraude financeira e fiscal. O julgamento civil deste outono promete ser muito mais midiático, uma vez que antecede os outros julgamentos de 2024 que aguardam Donald Trump. (Com agências internacionais). Agência Estado A partir de 2 de outubro, um julgamento civil será realizado em Nova York, após uma audiência preliminar na Suprema Corte do Estado em 22 de setembro.
Após eliminação, torcida do Botafogo recepciona elenco no aeroporto

Com muita festa, cerca de 300 torcedores do Glorioso estiveram no aeroporto do Galeão para receber os jogadores A torcida do Botafogo deu sua demonstração de amor e apoio para o elenco na madrugada desta quinta-feira (31/8). Mesmo com a eliminação do Glorioso na Copa Sul-Americana, depois de perder para o Defensa Y Justicia por 2 x 1, um grupo de torcedores fez questão de ir até o aeroporto do Galeão para apoiar os jogadores. Aproximadamente 300 pessoas estiveram presentes no ato de incentivo aos jogadores. Com sinalizadores, fogos e muito incentivo, o grupo esperou o desembarque dos jogadores. Em seu perfil nas redes sociais, o clube registrou a festa dos torcedores agradeceu a demonstração de carinho e apoio. “Assim foi a chegada alvinegra na madrugada de hoje. Seguiremos juntos em alma e coração para alcançar nossos objetivos. Entram 11, jogamos todos! Vamos, Fogo!”, escreveu a página oficial do Glorioso. Apesar da eliminação na competição continental, a equipe segue na liderança do Campeonato Brasileiro com 11 pontos de diferença para o Palmeiras, 2º colocado na tabela. O Botafogo tenta encerrar o jejum de 28 anos sem conquistar o título nacional. A equipe volta aos gramados no sábado. Foto: CBF
Após apreender 2 helicópteros do tráfico em Goiás, PF chega a 3º do mesmo grupo em SP

Aeronave era adaptada para ser abastecida durante o voo A Polícia Federal (PF) apreendeu um terceiro helicóptero, na quarta-feira (30), utilizado em esquema de tráfico internacional de drogas entre Brasil e Paraguai. A aeronave foi localizada na zona rural de Paraguaçu Paulista, em São Paulo. Já os dois primeiros tiveram apreensão em Anicuns, oeste goiano, em 11 de agosto. Segundo a corporação, os helicópteros, adaptados para o tráfico, eram abastecidos durante os voos por causa da distância e também por discrição. Assim, as aeronaves, além da droga, também levavam galões de combustível. Essa estratégia de abastecimento durante o voo é considerada um atentado à segurança do transporte aéreo, segundo a polícia. A corporação destaca que existe chance de explosão, caso haja um pouso forçado. Vale lembrar, em 11 de agosto, em Goiás, junto com os dois helicópteros, houve a apreensão de 406 kg de cocaína, em Anicuns, além da prisão do filho de um fazendeiro. Na última quarta, a apreensão da aeronave ocorreu em uma fazenda de Paraguaçu (SP). Não foram apreendidas drogas e nem suspeitos, desta vez. A utilização de helicópteros se daria, pois as aeronaves não necessitam de pistas longas, diferente de aviões. Segundo a corporação, “as investigações estão em curso para identificar todos os envolvidos, apreendendo bens utilizados na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas”. A PF afirma, ainda, que a investigação visa coibir “o tráfico internacional de drogas através do modal aéreo, com o uso de pistas clandestinas”. De Goiás, o grupo distribuiria a droga para outros Estados. Além disso, cidades do interior de São Paulo fariam o entreposto. Foto: Polícia Federal
Justiça considera denúncia de improbidade contra ex-secretário de Saúde de Goiânia improcedente

Elias Rassi e outros requeridos eram acusados de supostas irregularidades existentes na aquisição de medicamentos em convênio Ex-secretário de Saúde do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), Elias Rassi teve decisão favorável em processo de acusação de improbidade administrativa enquanto esteve no cargo, entre 2011 e 2012. A ação em questão, que também inclui o ex-diretor da Santa Casa de Misericórdia, Sérgio Antônio Machado, e outro tem relação com um convênio entre a unidade de saúde e a prefeitura. Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás, os requeridos eram acusados de supostas irregularidades existentes na aquisição de medicamentos no convênio 006/2011. Nesta quinta-feira (31), a juíza Jussara Cristina Oliveira Louza, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos da capital, entendeu que, “analisando, pois, o conjunto probatório dos autos, em que pese a alegação do Ministério Público dos atos de improbidade imputados aos requeridos, não há nos autos evidências de perda patrimonial efetiva do ente municipal ou mesmo a liberação ilegal de verba pública ou mesmo a sua aplicação irregular”. Ainda segundo ela, “é possível comprovar que a aquisição de medicamento e insumos na forma relatada pelo Ministério Público ocorreu a fim de que as atividades de ensino do hospital escola, e consequentemente a prestação do serviço de saúde à população da região noroeste de Goiânia fosse devidamente prestada, sem paralisações”. Desta forma, ela julgou improcedente o pedido do Ministério Público contra Elias e os demais requeridos. Elias Menta, que faz parte da defesa do ex-secretário junto com Jean Moura, disse que a Justiça foi feita. “Analisando a decisão da magistrada, amplamente fundamentada nas provas dos autos, o que se revela é a concretização da Justiça no caso concreto. Eis que o Gestor Elias Rassi Neto cumpriu com seu dever em garantir o funcionamento do Serviço Público de Saúde Municipal e, induvidosamente, possibilitou o tratamento de centenas de munícipes para manutenção daquilo que se tem o maior valor, que é a vida das pessoas.” Ainda cabe recurso. Passagem pela pasta Vale lembrar, Rassi assumiu a SMS em janeiro de 2011 e deixou o cargo em dezembro de 2012. À época, a capital passava por epidemias de dengue, febre amarela e outros problemas. Ainda na gestão, os processos começaram. Entre os problemas, ele se opôs a mudar o nome de uma maternidade da capital a pedido do MP (o nome, Íris de Araújo). À época, Rassi afirmou que isso caberia à Câmara. Naquele mesmo momento, ele recusou outro pedido do órgão, dessa vez para a assumir a direção do Hospital do Câncer Araújo Jorge sem determinação judicial. A entidade gestora foi acusada de irregularidades. (Foto: Reprodução – Redes Sociais)
MDB Mulher espera reunir 2 mil militantes para convencer Ana Paula a disputar prefeitura de Goiânia

Movimento remete estímulos que Iris Rezende recebeu no passado O MDB Mulher e outros núcleos do partido esperam reunir 2 mil militantes no escritório da advogada Ana Paula Rezende, mesmo local em que o pai, Iris Rezende, despachava e realizava seus encontros políticos. A audaciosa meta é almejada pela ex-prefeita de Britânia, Cleuza Assunção, que preside a ala feminina da legenda. O evento está agendado para o dia 14 de setembro, uma quarta-feira. “Nós acreditamos que ela pode voltar atrás. Ela representa o verdadeiro legado deixado pelo casal Iris Rezende Machado e dona Íris de Araújo”, destacou Assunção. “Temos mulheres trabalhando o nome da Ana Paula em 80 bairros, mas a medida que a eleição for afunilando, vamos chegar a 200”, aposta. A assessoria de Ana Paula não confirma a participação da filha de Iris no evento e destaca que trata-se de uma “ação paralela”. Cleuza, no entanto, afirma que espera contar com a presença da advogada. “Ela me disse que estava em viagem. Mas também disse: ‘Dia 12 eu volto e terei maior prazer em receber você e seu grupo.’” “Volta, Ana Paula”? Movimento remete estímulos que Iris Rezende recebeu no passado O evento remete a eventos como em 2016, quando Iris Rezende anunciou que não concorreria à Prefeitura de Goiânia. No mesmo local, a militância convocou um “Volta, Iris”. Dois dias antes, em julho, o ex-prefeito escreveu uma carta pública aos eleitores. “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”, destacou. “Refleti muito nos últimos meses e conclui, enfim, que realmente devo finalizar minha caminhada política”, cravou. Dois dias após escrever a carta, iristas já articulavam um movimento para estimular o ex-prefeito a mudar de ideia e no dia 15 de julho um “Volta, Íris” foi realizado. Cleuza cita esse evento para. “Naquela época, reunimos mais de mil pessoas. Com certeza, pelo legado do Íris e da Dona Iris, vamos levar duas mil pessoas para chamar a candidatura de Ana Paula novamente”, salienta. Ana Paula Rezende anunciou na última terça-feira (29) que não iria disputar o cargo de prefeita de Goiânia. Ela, no entanto, não descartou que poderia concorrer a uma cadeira na Câmara dos Vereadores. A ação reverberou no meio político. Presidente estadual do MDB, o vice-governador Daniel Vilela espera o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) voltar de viagem para discutir as “repercussões políticas” da decisão da advogada. O deputado estadual Bruno Peixoto, um dos pré-candidatos ao Paço pela base caiadista, também destaca participação do chefe do executivo, afinal de contas, ele é o “timoneiro do processo”. Ana Paula Rezende (Foto: Divulgação)
Novas titulares tomam posse no Conselho dos Direitos da Mulher

Representantes de 48 diferentes segmentos do governo e da sociedade civil vão se reunir mensalmente para discutir políticas públicas voltadas ao público feminino A governadora em exercício Celina Leão empossou 48 novas representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM/DF) para o mandato de 2023/2025. A solenidade ocorreu nesta quinta-feira (31) no Palácio do Buriti. O Conselho dos Direitos da Mulher do DF foi criado em 1988 com o objetivo de promover um ambiente coletivo de construção e implementação de políticas públicas voltadas às mulheres. O grupo é formado por 12 representantes do poder público do DF e 12 representantes de entidades da sociedade civil, tem natureza consultiva e deliberativa e está vinculado à Secretaria da Mulher (SMDF). Além das titulares, as suplentes também foram nomeadas, totalizando 48 novas representantes. Ao falar do conselho, Celina Leão citou medidas importantes do governo na proteção das mulheres e da população, como o aplicativo Viva Flor – de segurança preventiva às vítimas de violência doméstica –, a iniciativa inédita no país de se pagar um auxílio aos órfãos do feminicídio e também o fato de mulheres ocuparem cargos estratégicos no GDF. Ela ainda lembrou que esta gestão recriou a Secretaria da Mulher. “Aqui hoje estão mulheres que não fazem parte do GDF e saíram das suas residências sem ter remuneração nenhuma para lutar por aquilo em que elas acreditam: a defesa das mulheres. Nós precisamos não só estar numa política pública ou no papel, precisamos estar em cargos estratégicos, sim. Toda vez que a sociedade avança na luta das mulheres, há um retrocesso social machista personalíssimo daqueles que ainda nos veem como nós não somos, como coisa, objeto, segregadas da sociedade”, discursou Celina Leão. O grupo reúne representantes de sindicatos, institutos, associações e uma escola de samba. Essa pluralidade é destacada pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira, empossada presidente do conselho, ao falar da importância do colegiado. “É escutar a sociedade civil juntamente com o governo para efetivar a políticas públicas em prol das mulheres. Tomar medidas depois de escutar é muito mais eficaz. A pauta prioritária é o acolhimento e proteção à mulher. Mas precisamos trabalhar vários eixos, como o empreendedorismo, a capacitação e outras frentes também”, disse Giselle Ferreira. Essa política de acolhimento também foi pontuada pela coordenadora de Promoção de Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública, a defensora Antonia Carneiro, empossada no conselho. “É muito importante ouvir essas mulheres que estão próximas da sociedade para trazer as demandas, a fim de que a gente possa pensar políticas públicas plurais. Como defensora, vou levar as demandas das nossas assistidas, porque a Defensoria Pública atende mulheres vítimas de violência doméstica”, afirmou. “A Secretaria de Saúde (SES) hoje é a única do país que tem uma linha de cuidado com seis temas. O nosso sexto braço é exatamente o combate à violência à mulher. Me sinto honrada de participar de um comitê permanente de prevenção do cuidado do acolhimento dessas mulheres e não só no momento da violência, mas o pós-violência, o empreendedorismo, a ocupação, o ofício dessas mulheres para que elas realmente quebrem esse ciclo”, ponderou a secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio. Já a representante do Clube Soroptimista Internacional de Brasília (SI Brasília), Cátia Vasconcelos, lembrou a longa luta das mulheres. Ela foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Conselho Seccional da OAB de Minas Gerais e também fundou o Sistema de Integração, Assistência e Defesa da Mulher Advogada (Siadema), entre outros trabalhos pelo público, como a criação dos Conselhos da Mulher nos estados. “Nós temos que trabalhar os homens e não só as mulheres. As mulheres são as geradoras da vida, os homens só nascem porque nós existimos. Se a gente educa bem nossos filhos, nossos maridos, o nosso meio familiar é a única forma de modificar essa submissão que o homem acha que tem direito sobre a mulher. Não existe direito sobre o ser humano, e é isso que precisamos mudar, a mentalidade masculina. Essa pauta é totalmente feminina e feminista, mas são os homens nosso fator maior de mudança”, explicou. Entidades eleitas – Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) – Instituto Reciclando o Futuro – Grupo Mulheres do Brasil – Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) – Instituto Arkrealiza – Instituto Resolve – Clube Soroptimista Internacional de Brasília (SI Brasília) – Escola de Samba Acadêmicos do Riacho Fundo II – Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) – União Brasileira de Mulheres – Seção Distrito Federal (UBM-DF) – Fórum de Mulheres do Mercosul (FMM) – Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do DF e Entorno (Sintect/DF) Entidades suplentes eleitas – Instituto Entre Nós – Instituto Me Ajude a Ajudar (IMAA) – Levante Feminista Contra o Feminicídio – Ação de Mulheres pela Equidade (AME) – Associação Tudo Azul Autismo (ATA) – Força Ativa da Mulher (FAM) – Movimento Negro Unificado – Seção do Distrito Federal e Entorno (MNU-DF) – Sindicato dos Servidores e Empregados da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc) – Associação Vencedoras Unidas (AVU)