08/12/2025

Bancos de leite do DF alimentaram 7.990 bebês no primeiro semestre de 2023

‌No Dia Mundial da Amamentação, GDF comemora a autossuficiência do alimento nas unidades públicas de neonatologia O Dia Mundial da Amamentação, celebrado nesta terça-feira (1º), tem significado especial para o Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a capital do Brasil é a única cidade do mundo a ter autossuficiência do alimento em unidades neonatal. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Mais de 10.990 litros de leite foram coletados, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Os números expressivos não refletem apenas a solidariedade das mães lactantes. O sucesso no abastecimento dos bancos de leite também passa pela facilidade que as doadoras encontram na hora de entregar o alimento. Desde 1989, o Corpo de Bombeiros destaca militares para fazer coleta de leite materno em residências do DF. Todas as regiões administrativas são atendidas pelo serviço.  “Para agendar uma visita dos bombeiros, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília”, ensina a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos. “A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos militares, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados.” A neonatologista explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta Miriam. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, basta completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. A doação precisa chegar a um banco de leite para ser pasteurizada em até 15 dias, processo que livra o alimento de germes e aumenta a validade. Assim, é importante que a mãe identifique os potes com a data da primeira coleta de cada um deles. Pasteurizado e congelado, o leite poderá ser usado em até seis meses. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos. “Neste Agosto Dourado, mês de conscientização ao aleitamento materno, estamos focando no apoio à amamentação. Uma mulher que amamenta com prazer é uma potencial doadora”, explica Miriam. “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda”. A neonatologista ressalta que a rede pública de bancos de leite do DF está à disposição para dar orientações. “Nossos ambulatórios mantêm as portas abertas de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. Basta a mãe chegar para receber o primeiro atendimento”, informa Miriam. “O DF tem 12 maternidades públicas, todas com pontos de atendimento de amamentação. O serviço também é oferecido no Hospital Universitário de Brasília [HUB].” As duas pontas da corrente Quando a técnica em enfermagem Carla Rodrigues engravidou, já sabia que seria uma doadora de leite materno. A servidora pública de 37 anos trabalha na unidade de neonatologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e sempre acompanhou de perto a angústia das mães que não conseguem amamentar seus bebês. Os planos da mamãe de primeira viagem, no entanto, por pouco não se concretizaram. “A Sarah, minha bebê, nasceu prematura, e o meu leite demorou um pouco para descer em boa quantidade. Ainda assim, eu conseguia ordenhar e oferecer alguma coisa para ela”, conta. “Quando ela completou 1 mês, minha produção aumentou bastante. E eu pude finalmente me tornar uma doadora. Toda a semana, o Corpo de Bombeiros vai lá em casa e busca os frascos”, comemora. A história vivida por outra técnica em enfermagem, Luiza Rodrigues, é parecida. Assim como Carla, ela teve pressão alta durante a gestação e também precisou antecipar a vinda de sua bebê no HRT. A diferença é que Olívia nasceu com apenas 32 semanas, e o leite da mamãe de 43 anos demorou para descer na quantidade que deveria. “Eu até conseguia dar algumas mamadas, mas faltava para as outras”, lamenta. A doação de outras mães permitiu que Olívia continuasse se alimentando exclusivamente de leite humano. “Ela tem se desenvolvido muito bem, graças a Deus”, avisa Luiza. “Eu sou só gratidão pelo trabalho desenvolvido pelo banco de leite do HRT. É uma ação muito bonita, que salva vidas e serve como um verdadeiro apoio emocional para aquelas que não podem amamentar seus bebês”. Miriam Santos, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde: “Muitas vezes, a mãe está sentindo dor no processo e acha que é normal. Não é. Sentiu dor, tem que procurar ajuda” | Fotos: Sandro Araújo / SESDF

Bombeiros e policiais do DF representam Brasil em competição no Canadá

Meta é superar recorde de medalhas conquistadas pelos militares na última edição do World Police and Fire Games Militares das forças de segurança e salvamento do Distrito Federal estão entre os atletas classificados para representar o Brasil no World Police and Fire Games (WPFG). O evento, que reúne mais de 8,5 mil bombeiros e policiais de 50 países, teve início em 28 de julho e segue até o dia 6 deste mês. Nesta edição, a competição é realizada na cidade de Winnipeg, no Canadá. A delegação do DF conta com 129 representantes. Os atletas foram previamente classificados em seletivas internas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Do total, 11 integram a equipe de coordenação operacional e médica dos representantes das forças de segurança da capital federal. Eles disputam 24 modalidades nas categorias masculino e feminino. Os atletas fazem parte do programa Compete Brasília, vinculado à Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF). “São mais de 200 atletas apoiados pelo programa. Fizemos questão em dar todo esse suporte à PMDF e ao CBMDF, principalmente por atuarem na linha de frente da segurança do DF. Além disso, esse apoio também reforça que estamos empenhados em trabalhar pela valorização das categorias por meio do esporte”, explica o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. O 2º sargento Wagner Pires, da PMDF, está entre os escalados para representar o Brasil na natação. O policial está em sua primeira participação na competição internacional. “Tem sido uma experiência sensacional poder representar tanto a corporação quanto o Brasil. A equipe de natação vem se destacando, obtendo bons resultados, e o Brasil, chamando a atenção. A PMDF está se destacando bastante na modalidade”, avalia o militar. Para este ano, a meta é superar o número recorde de medalhas alcançadas pelos representantes do DF na última edição do WPFG, em Rotterdam, na Holanda, em 2022. Na ocasião, os atletas da delegação brasiliense retornaram com 64 medalhas, sendo 14 de ouro, 32 de prata e 18 de bronze. O Brasil terminou a competição em quarto lugar, com 306 pódios. “Há uma expectativa enorme de medalhas, pois nós sempre estivemos entre os destaques, competindo com países de primeiro mundo. Além de superar a nossa participação na Holanda, nós queremos melhorar os resultados dos atletas que já foram medalhistas em edições anteriores. Esses atletas chegam mais preparados para superar seus resultados passados”, destaca o 1º sargento Carlos Café, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Os atletas fazem parte do programa Compete Brasília, vinculado à Secretaria de Esporte e Lazer do DF Foto: Arquivo

Brigadistas atuam nas unidades de conservação do DF para prevenir incêndios

Ao todo, 150 profissionais foram selecionados em concurso do Brasília Ambiental para trabalhar até o fim de novembro para combater o fogo no período da seca O Distrito Federal ganhou no último mês 150 novos brigadistas florestais para atuarem na prevenção e no combate aos incêndios na cidade. O efetivo foi distribuído entre as 14 unidades de conservação geridas pelo Brasília Ambiental. O objetivo é fazer a segurança da fauna e da flora das áreas de preservação durante o período de estiagem na capital. “Estamos entrando em um período muito crítico da seca. Os novos brigadistas são integrados um pouco antes para fazer o trabalho preventivo e depois ficam de prontidão para o pronto combate aos incêndios”, revela o servidor da Diretoria de Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Erisom Cassimiro. Neste ano, o concurso temporário selecionou 120 brigadistas de prevenção e combate ao incêndio, 24 chefes e seis supervisores. Eles trabalharão entre julho e novembro em escalas de 12 por 36 horas, o que dá em torno de 75 brigadistas disponíveis por dia. Todos são capacitados antes de irem para as ruas. A contratação dos brigadistas florestais faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), e composta por Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Militar (PMDF) e Secretaria da Saúde (SES). Devido a fenômenos como o El Niño e o aumento das temperaturas no planeta, a previsão é de que os profissionais tenham que atuar bastante no DF este ano. Segundo dados do Brasília Ambiental, no ano passado, foram registradas 64 áreas queimadas nas unidades de conservação, totalizando 2.969,01 hectares. Neste ano, o concurso temporário selecionou 120 brigadistas de prevenção e combate ao incêndio, 24 chefes e seis supervisores. Eles trabalharão entre julho e novembro em escalas de 12 por 36 horas, o que dá em torno de 75 brigadistas disponíveis por dia. Todos são capacitados antes de irem para as ruas. A contratação dos brigadistas florestais faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), e composta por Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Polícia Militar (PMDF) e Secretaria da Saúde (SES). Devido a fenômenos como o El Niño e o aumento das temperaturas no planeta, a previsão é de que os profissionais tenham que atuar bastante no DF este ano. Segundo dados do Brasília Ambiental, no ano passado, foram registradas 64 áreas queimadas nas unidades de conservação, totalizando 2.969,01 hectares. “A previsão deste ano não é das melhores, devemos ter uma seca bem prolongada. Será um período crítico. Mas estamos atentos para tentar mitigar o máximo possível para que não seja tão prejudicial. A nossa intenção é pegar os incêndios no início, porque é mais fácil de combater, causa menos danos à natureza e menor desgaste físico aos combatentes”, define Cassimiro. Dia a dia dos profissionais O chefe da brigada da Estação Ecológico de Águas Emendadas, em Planaltina, Matheus Rocha, está entre os 90% de aprovados que retornaram mais uma vez para atuar como brigadista florestal. A primeira vez que ele foi selecionado pelo Brasília Ambiental foi em 2019. Para ele, a profissão é uma forma de fazer a sua parte para preservar o ecossistema. “Os brigadistas são de suma importância, porque é a partir do serviço que é prestado que conseguimos fazer a manutenção de toda a flora e fauna aqui do nosso DF e do nosso Cerrado. É a nossa atuação que mantém o bioma”, revela. De acordo com Rocha, a brigada de Águas Emendadas conta com 32 brigadistas que se revezam em esquema de escala para guardar a estação e mais nove parques que compõem o cinturão verde da região administrativa. Todos os dias, os profissionais dedicam a primeira hora de trabalho à educação física e depois para as atividades de manutenção do parque, como roçagem, consertos e até resgate de animais, quando não há chamados de combate a incêndios. Raiane Ribeiro de Almeida é uma das novatas deste concurso. Apesar da formação em gestão de recursos humanos, ser brigadista era um sonho. “Minha motivação foi meu irmão, que é falecido e era brigadista-chefe. Ele estava me ajudando e me treinando para que eu pudesse passar. Eu passei, mas infelizmente ele não viu meu progresso”, lamenta. Estimulada pela paixão do irmão, Raiane tem se dedicado a aprender a profissão. “Eu não sabia nada de brigada nos parques até começar o curso. Foi lá que aprendi mais sobre a importância de preservar o meio ambiente tanto para nós, como para a fauna e a flora”, revela. “Tenho aprendido com os mais antigos também. Eles me ajudam e me auxiliam. Tem sido uma novidade, mas sou guerreira e tenho capacidade para assumir esse compromisso”, diz. Para o também estreante na brigada Gustavo de Sousa Cozer foi a própria formação que o levou à profissão. Formado em gestão ambiental, viu vários colegas enveredarem para o ofício e decidiu tentar também. “Sempre tive essa veia ambiental e alguns colegas de curso também se tornaram brigadistas. Eles acabaram me incentivando, falando do trabalho e da importância de ser um combatente”, conta. Estar em contato com a natureza e a sensação de dever cumprido também foram essenciais para a decisão de Gustavo. “Além de combater o incêndio, aqui eu acabo trabalhando na área ambiental com conservação e monitoramento da biodiversidade. Todos esses fatores me trouxeram para cá”, admite. Para o brigadista, a profissão é essencial. “Vivemos num bioma que obriga a termos esse papel preventivo e de ação. Passamos muitos problemas com a seca até por questão de desinformação das pessoas. Então temos que atuar para preservar o meio ambiente”, acrescenta. Neste ano, o concurso temporário selecionou 120 brigadistas de prevenção e combate ao incêndio, 24 chefes e seis supervisores | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Começa a temporada dos ipês amarelos no Distrito Federal

Saiba mais sobre as árvores e conheça um aplicativo de rastreamento dos ipês de Brasília O amarelo é meu favorito”, declarou a ciclista Mira Vieira, de 53 anos, ao parar para fotografar os ipês amarelos que já surgem na Asa Norte. Assim como Mira, é difícil achar quem não se encante com a beleza das árvores, também conhecidas como trombeta dourada e consideradas um símbolo do Brasil. Elas colorem a capital do país durante o período da seca e já começaram a florescer, ainda que de forma tímida. Mas em breve estarão embelezando todo o Distrito Federal. Entre 2022 e 2023, em torno de 40 mil ipês de cores variadas foram plantados no Distrito Federal. Entre eles, cerca de 15 mil foram ipês amarelos, 5 mil roxos, 5 mil brancos, 5 mil rosas e alguns verdes também. Espalhadas pela capital, existem três tipos de espécie do ipê amarelo, todas do gênero Tabebuia (Bignoniaceae): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo; o Ipê-caraíba e o Ipê de Petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e na floração, além dos tons de amarelo das flores também serem distintos. O primeiro ipê a florescer é o roxo, que começa em junho. Em seguida, vem o amarelo, florescendo geralmente em julho e vai até setembro. O branco surge a partir de agosto, junto com o ipê rosa e, por último, floresce o verde, que é o mais raro entre os ipês, com alguns exemplares no Parque da Cidade. Principais cuidados Pela variedade de cores, muitas pessoas consideram o plantio de ipês como uma opção em suas residências ou proximidades. Segundo Raimundo Oliveira, do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, o ipê não é uma árvore agressiva – mas o plantio desordenado é sempre perigoso, pela possibilidade de ter áreas com redes fluviais, elétricas ou até de telefone no local do plantio. “Qualquer dúvida é só consultar o Departamento de Parques e Jardins da Novacap, ficamos felizes em dar as orientações necessárias, além de verificar se no local passam essas redes ou está muito próximo de calçadas ou construções”, ressaltou o especialista. Se o plantio for feito no período de seca, é importante regar diariamente. Contudo, se a decisão for por plantar na época da chuva, a árvore consegue passar pela seca sem irrigação constante. O combate a pragas também é um cuidado essencial para manter a árvore saudável. A poda de galhos afetados, por exemplo, deve ser realizada após a floração dos ipês, no fim do inverno, quando as árvores se encontram sem ou com poucas folhas, facilitando a diferenciação entre a hospedeira e a parasita e antes que ocorra a produção de sementes da última. Para essa parte também é importante a consulta com a Novacap, que tem especialistas que auxiliam para que as árvores coloridinhas estejam sempre bem cuidadas. Afinal, admirar os ipês faz parte de ser brasiliense, assim como vê-los florescer todo ano como se fosse a primeira vez que eles surgissem no nosso cerrado. Rastreando os ipês Tão bonitos quanto efêmeros, os ipês colorem a capital por um tempo determinado. Para quem se frustra na busca dos mais cheios e vistosos antes que as flores estejam colorindo apenas o chão, pode haver uma solução: um aplicativo de mapeamento dos ipês em Brasília. Criado pela bióloga brasiliense Paula Sicsú, de 34 anos, o Ipês App está disponível para download tanto em sistemas Android quanto iOS. Com a ferramenta, o usuário pode identificar ou registrar no mapa a localização exata das árvores e saber se estão floridas ou não. Também é possível filtrar as cores que desejar (amarelo, roxo, rosa ou branco), além de ser possível limitar o raio de busca. Arborização Toda arborização de Brasília é de responsabilidade do Departamento de Parques e Jardins da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). No programa anual de arborização da pasta está o plantio de 100 mil árvores por ano. De acordo com Raimundo Oliveira, uma das determinações do governador Ibaneis Rocha é chegar a um milhão de ipês plantados em todas as regiões administrativas até o fim do mandato. “Isso tomando o cuidado, é claro, para não criar uma monocultura, que pode trazer risco de pragas e doenças. Por isso as espécies que plantamos são variadas, temos 30 espécies nativas do cerrado”, destacou Raimundo. Florada dos ipês amarelos deve seguir colorindo e encantando a cidade até setembro  “O que me encanta é esse contraste bonito com o seco do cerrado e a beleza do ipê.

Alexandre de MORAES dá prazo de 120 dias para o GOVERNO LULA apresentar ações de ajuda para população em situação de rua

Na decisão, ministro citou o trabalho do Padre Júlio Lancellotti no combate à rejeição e aversão de pessoas pobres. O plano de ação e monitoramento para a implementação da política nacional para a população em situação de rua, recebeu um prazo de 120 dias do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes conferiu uma ação dos partidos do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, da Rede Sustentabilidade e do PSOL. A ação aponta uma série de omissões do poder público para garantir os direitos da população em situação de rua no país. De acordo com o G1, a ação alega um verdadeiro estado de condições desumanas e inconstitucionais. A partir das decisões da Corte Constitucional Colombiana, surgiu o estado de coisas inconstitucionais que foi reconhecido, pela primeira vez, no STF. O estado é caracterizado por uma sistemática e massiva violação de direitos fundamentais, atingindo um enorme número de pessoas. Na decisão, Alexandre de Moraes citou o trabalho do Padre Júlio Lancellotti no combate à rejeição e aversão a pessoas pobres. “É possível vislumbrar que a aporofobia também pode se concretizar em atos estatais diversos das construções hostis, como apreensões de meios de vida e material de trabalho, destruição de pertences e abordagens agressivas, atos estes muitas vezes praticados por agentes do Estado. Assim, o contato dessas pessoas com o Estado assume uma característica higienizadora e de criminalização”, afirmou o ministro na decisão. Diagnóstico atualizado O ministro também ressaltou a necessidade de que a solução para este segmento da população seja feita de forma consensual e coletiva pelo Poder Público. “A necessidade de construir uma solução consensual e coletiva torna necessário que a União formule o plano de ação e monitoramento para a efetiva implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, com a participação, dentre outros órgãos, do Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), da Defensoria Pública da União (DPU) e do Movimento Nacional da População em Situação de Rua”, afirmou. O plano deve apresentar, por exemplo, um diagnóstico atual da população em situação de rua, com identificação do perfil e necessidades para auxiliar a formulação de política públicas, formulação de políticas para fomentar a saída da rua através de programas de emprego e de formação para o mercado de trabalho. O documento deve incluir ainda o estabelecimento de meios de fiscalização de processos de despejo e de reintegração de posse no país, além do impacto no tamanho da população em situação de rua. Os municípios terão 120 dias para a realização de diagnóstico pormenorizado da situação nos respectivos territórios, com a indicação do quantitativo de pessoas em situação de rua por área geográfica, quantidade e local das vagas de abrigo e de capacidade de fornecimento de alimentação Em relação aos municípios e Estados, o ministro determinou ainda que, dentro de suas competências, devem efetivar medidas que: •             Garantam a segurança pessoal e dos bens das pessoas em situação de rua dentro dos abrigos institucionais existentes; •             Disponibilizem o apoio das vigilâncias sanitárias para garantir abrigo aos animais de pessoas em situação de rua; •             E proíbam o recolhimento forçado de bens e pertences, assim como a remoção e o transporte compulsório de pessoas em situação de rua. Também devem ser previstos mutirões da cidadania periódicos para a regularização de documentação, inscrição em cadastros governamentais e inclusão em políticas públicas existentes. Alexandre de Moraes dá prazo de 120 dias para o GOVERNO LULA apresentar ações de ajuda para a população em situação de rua

Suécia atropela Itália e garante vaga nas oitavas da Copa do Mundo

Seleção sueca marcou três gols em sete minutos e terminou a partida com 5 x 0 no placar; Itália ainda pode se classificar A Suécia não teve perdão e atropelou a Itália pela 2ª rodada da fase de grupos da Copa do Mundo feminina. Na madrugada deste sábado (29/7), as suecas golearam por 5 x 0 e garantiram vaga nas oitavas de final do Mundial. Ilestedt duas vezes, olfö, Blackstenius e Blomqvist foram as autoras dos gols. As suecas marcaram três gols na reta final da primeira etapa e praticamente selaram a vitória antes do intervalo. Com o resultado, a seleção da Suécia foi a terceira a garantir uma vaga nas oitavas de final, se juntando a Japão e Espanha. A Suécia lidera no grupo G com 6 pontos. Apesar do revés, as italianas seguem na 2ª colocação do grupo com 3 pontos e precisam de uma vitória no último jogo para avançarem de fase. As suecas marcaram três gols na reta final da primeira etapa e praticamente selaram a vitória antes do intervalo.

Governador faz balanço da atuação do GDF durante encontro empresarial

Em evento com empresários do Iron Business, Ibaneis Rocha destacou investimentos em infraestrutura e no setor social do DF O governador Ibaneis Rocha participou, neste sábado (29), do Iron Business, encontro que reúne cerca de 74 empresários do DF. Na reunião, com o tema “Brasília como um hub de negócios”, Ibaneis Rocha respondeu perguntas e abordou a interação entre o Estado e o setor produtivo. “Nos governos passados existia um distanciamento com o empresariado. Mudamos a mentalidade do governo para um diálogo mais aberto com os empresários”, discursou Ibaneis. Após o evento, ele declarou: “Eventos como esse dão a oportunidade de ser questionado sobre coisas que tramitam dentro do governo e também de esclarecer o trabalho que é você estar a frente de um governo do tamanho do Distrito Federal”. Ainda no discurso de abertura, o governador do Distrito Federal citou projetos de modernização de infraestrutura para atrair mais investimento na cidade e abordou o incentivo ao turismo com ambientes culturais reativados e grandes eventos, como o Capital Moto Week. Ibaneis também destacou os programas sociais implementados nos últimos anos, como o Prato Cheio e o Renova DF. “O setor público tem que intervir no que é necessário, cuidar de educação, segurança, saúde e transporte público. Dando condições para as pessoas, a gente avança na cidade. Hoje vocês veem um belíssimo canteiro de obras na cidade. Queremos uma cidade bonita. Melhoramos muito e temos uma qualidade de vida que você não encontra em outro lugar ”, observou. O governador também lembrou a privatização da Companhia Energética de Brasília (CEB) como um avanço do desenvolvimento econômico. “Pegamos uma empresa quebrada, que antes tinha um investimento anual de R$ 70 milhões e agora a Neoenergia investe R$ 400 milhões nas redes elétricas do Distrito Federal, além de ter melhorado a qualidade de atendimento”. Bate-papo Durante o encontro, Ibaneis Rocha respondeu a uma série de perguntas com temas relacionados ao governo e os principais desafios voltados para a área empresarial. Ele citou iniciativas do governo para apoiar e fortalecer os pequenos empresários do Distrito Federal, com linhas de crédito e programas de auxílio para fomentar o crescimento e o desenvolvimento das empresas locais. Entre as perguntas, assuntos como a Reforma Tributária também foram retratados. Além disso, o governador foi questionado sobre os projetos para as novas cidades da capital, quais são os planos de desenvolvimento para os futuros bairros de Brasília e o impacto dessa expansão para os brasilienses. Em resposta, Ibaneis citou obras como o Túnel Rei Pelé, em Taguatinga, o projeto Drenar DF e as construções executadas no Jardim Botânico. “Precisamos pensar na infraestrutura para suportar o crescimento que a cidade tem. Assim o impacto do desenvolvimento é absorvido pela infraestrutura da cidade”, declarou. O evento contou com cerca de 60 empresários de diversos nichos da capital, como construtoras, farmácias, postos de combustível, imobiliárias, área de contábeis, entre outros. Segundo Ravell Nava, especialista em gestão, marketing e vendas, “quando se tem essa conversa com o governo de forma transparente, a cidade ganha”. “Nada melhor do que trazer o governador para tirar dúvidas e falar dos novos projetos da cidade, porque todo mundo quer continuar crescendo e investindo em Brasília. As dúvidas dos empresários vinham muito nisso, de para onde a cidade está crescendo”, pontuou o empresário Leandro Vaz, um dos anfitriões do evento. Para a empresária Jaqueline Torres, a presença do governador no evento foi importante para mostrar os avanços na cidade. “Fiquei feliz com as respostas, mostra que ele está inteirado da nossa situação. Esse é um bom momento, de grandes transformações e a preocupação com a parte tributária e desburocratização traz mais segurança para nós”. Desenvolvimento Com os programas de renegociação de dívidas lançados em 2020 e 2021, o DF vai receber, em 10 anos, um montante de R$ 4,1 bilhões. Os Refis I e II contemplaram mais de 66 mil pessoas físicas e 19,9 mil pessoas jurídicas. A redução e a isenção de ICMS para diversos setores, entre eles o atacadista, de combustíveis e alimentício, foram medidas tomadas pelo governador Ibaneis Rocha, além do fim da cobrança do diferencial de alíquota (Difal) sobre o ICMS das empresas optantes do Simples Nacional. As medidas econômicas adotadas pelo governo, desde 2019, resultaram em uma mudança no status do Distrito Federal como tomador de empréstimos e financiamentos junto ao governo federal. Pela primeira vez, desde 2014, o DF passou da letra C para a B na Capacidade de Pagamento (Capag), índice que mede a saúde fiscal dos Estados e municípios. Com isso, a capital passou a ter mais acesso a crédito e linhas de financiamento, inclusive internacionais, para investir em grandes projetos de infraestrutura. Em encontro com empresários, Ibaneis Rocha falou sobre infraestrutura, turismo, negócios e destacou programas sociais, como o Prato Cheio e o Renova DF | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Abertura do semestre da UnDF reúne comunidade acadêmica no Campus Norte

Aulas começarão na segunda-feira (31) em nove cursos superiores oferecidos nos turnos matutino e noturno É grande a expectativa entre a comunidade acadêmica da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). As aulas na instituição começam na segunda-feira (31) no Campus Norte, localizado no Lago Norte. Os cursos de matemática, engenharia de software, sistemas de informação, pedagogia e tecnologia em gestão ambiental serão oferecidos no período da manhã. Já as aulas de gestão da tecnologia da informação, gestão pública, produção cultural e serviço social serão no turno noturno. “Neste segundo semestre de 2023, a oferta se dará em diversos novos cursos de graduação e pós-graduação, tanto aqui nesta bela estrutura como em diferentes cidades do DF, para acolher estudantes, jovens e adultos, que hoje visam aperfeiçoar-se e estão sem perspectiva ou desempregados. Na UnDF há proposição de políticas pedagógicas inovadoras, de humanização e de assistência à permanência estudantil”, afirmou a reitora pro tempore da UnDF Simone Benck. Entre os dias 25 e 28, a comunidade acadêmica esteve reunida para dar início ao semestre letivo. Ao longo de quatro dias foram realizadas atividades culturais e pedagógicas com o objetivo de promover a integração entre professores, estudantes e servidores da universidade. As ações integraram a Semana de Acolhimento Estudantil da UnDF e também marcaram o aniversário de dois anos da UnDF, celebrado no dia 26. “Que a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes tenha vida longa e oportunize, além de desenvolvimento para todos e todas, o mais importante: o cumprimento do dever e ciência de que os estudantes desta universidade têm o direito de aprender. Que a nenhum dos e das estudantes da UnDF seja negado o direito à aprendizagem. Não aceitem, estudantes, sair ou deixar esta universidade sem de fato serem melhores, mais humanas e mais sábias pessoas”, disse Simone Benck, na abertura da Semana de Acolhimento Estudantil, evento que contou com a presença do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha. Aula magna A aula magna foi conduzida pelos professores Wanderson Flor do Nascimento e Ana Flávia Magalhães Pinto, ambos da Universidade de Brasília (UnB). O tema escolhido para abrir o semestre letivo foi O respeito às diferenças atravessa o direito à educação. Doutor em bioética e professor do departamento de filosofia da UnB, Wanderson Flor falou sobre o paradoxo da educação que equaliza o sujeito ao trabalhador. Para o professor, o objetivo da universidade não é só formar trabalhadores, é também formar sujeitos que vão ocupar papéis diferentes e críticos na estrutura desigual que existe hoje. “Desta forma, o respeito à diferença é um direito e também uma obrigação”, afirmou. A professora adjunta do departamento de história da UnB, Ana Flávia Magalhães Pinto também ressaltou que falar de diversidade, diferença e pessoas negras não é um capricho, mas uma necessidade. A partir da aula da professora, a UnDF foi convidada a atuar contra a invisibilidade empregada por projetos de desigualdade. “A Universidade do Distrito Federal precisa se entender como resultado das lutas de pessoas negras e indígenas pelas ações afirmativas. Essa aula magna acontece no ano em que estamos nos preparando e realizando debates num contexto de avaliação da lei das cotas”, destacou Ana Flávia, que também é diretora-geral do Arquivo Nacional e a primeira mulher negra a ocupar o cargo. Programação cultural e pedagógica As apresentações musicais da Semana de Acolhimento Estudantil da UnDF ficaram a cargo da DJ Karla Testa (projeto Escola Show) e das bandas Hey Johnny e Private. Ainda como parte da programação, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer e aplicar a técnica de xilogravura com o professor e artista visual Valdério Costa. Na noite de quinta-feira (27), foi exibido o longa-metragem Branco Sai, Preto fica, dirigido pelo cineasta Adirley Queirós, vencedor do 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado em 2014, seguido de debate com a professora de sociologia Débora Fernandes Pereira Machado e com o servidor Wélcio de Toledo, da pró-reitoria de extensão e cultura, ambos da UnDF. A festa cultural foi encerrada com uma batalha de rimas protagonizada pelo MCs Vírgulas e Daend, ao som da DJ Kashuu, e com o animado grupo de quadrilha junina Si Bobiá a Gente Pimba, de Samambaia. Na sexta-feira (28), último dia do acolhimento estudantil, os universitários receberam orientações e esclarecimentos das equipes técnicas da UnDF sobre o funcionamento dos centros interdisciplinares, da ouvidoria, da secretaria acadêmica geral, das pró-reitorias e da biblioteca central. Os estudantes também foram informados sobre a proposta pedagógica da instituição – aplicação das metodologias problematizadoras e avaliação – e as formas de acesso ao programa de assistência estudantil (PAE). Na sequência, eles participaram de encontros com parte do corpo docente dos nove cursos superiores da instituição. *Com informações da UnDF A cerimônia de abertura da semana de acolhimento contou com a presença do governador do DF, Ibaneis Rocha | Fotos: UnDF/ Divulgação

Valorização feminina e enfrentamento à violência em escola de Sobradinho

Projeto Entre Elas é selecionado em processo seletivo da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) como prática exitosa da educação Para desenvolver reflexões sobre as relações de gênero, os diferentes tipos de violência existentes e visando o empoderamento feminino e a valorização da mulher, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 4 de Sobradinho II participam do projeto Entre Elas: valorização feminina e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres. No primeiro semestre, esse trabalho pedagógico foi aprovado no processo seletivo interno para seleção de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres, realizado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), da Secretaria de Educação. Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021. Desde então, ao longo dos anos letivos, professores, orientadores educacionais e gestores realizam um trabalho específico a partir de temáticas relativas às questões de gênero. “A partir desse enfoque multiprofissional, diferentes atividades pedagógicas são planejadas para as estudantes, como oficinas, rodas de conversa, eletivas com debates, oficinas, exibição de filmes, aulas externas, excursões, grupos de pesquisa, oficinas de beleza, exposição e outras”, explicou a professora e uma das formadoras do projeto, Eliane Costa de Oliveira. Além das atividades já mencionadas, no período noturno, ou seja, no contraturno escolar, é realizado o projeto Minicurso em debate. Com duração de 80h, a cada 15 dias, as alunas interessadas podem participar da formação. Para realizar a inscrição voluntária, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis. Nos encontros, alguns dos temas propostos são: sororidade, discurso de ódio, biologia do corpo feminino, padrões de beleza, dispositivo materno, relacionamentos saudáveis e abusivos, diferentes tipos de violência contra a mulher, mulher e trabalho, história do direito da mulher no Brasil e no mundo, entre outros. A partir dessa formação, palestras e oficinas são elaboradas e direcionadas também para a comunidade escolar. De acordo com Eliane, no primeiro ano, três professores trabalhavam no projeto. Atualmente, participam 12 docentes e, em média, 150 estudantes, do ensino médio e da educação de jovens e adultos, participam das atividades pedagógicas. “Além de permitir a troca de experiências, de proporcionar maior conhecimento sobre o corpo feminino, de permitir e ampliar novos conhecimentos sobre assuntos que rodeiam o universo feminino (o que traz autoconhecimento e um olhar diferenciado sobre a posição da mulher na sociedade), as ações realizadas fortaleceram a autoestima, desenvolveram a empatia entre as mulheres, estimularam a sororidade e possibilitaram estabelecer uma atuação em rede, funcionando como fator de proteção no enfrentamento às violências,”, enfatizou a professora. Neste ano, a estudante do primeiro ano do ensino médio, Kananda Santos, de 15 anos, começou a participar do projeto e confirma que já aprendeu muito com as atividades propostas. “Eu acho muito importante o Entre Elas, aprendi a identificar os diferentes tipos de violência e hoje consigo orientar e ajudar outras mulheres”, explicou a jovem. Com a necessidade evidente de trabalhar a valorização feminina e a violência de gênero, gestores e professores reestruturaram o projeto para que ele fosse realizado com ações contínuas ao longo de 2023. O projeto já faz parte do projeto político ´pedagógico da escola, e a intenção é que ele se torne um trabalho de aplicação permanente na unidade de ensino. Outra ação pedagógica realizada no projeto chama-se Nosso observatório de pesquisa Entre Elas. Esse trabalho tem por objetivo incentivar as alunas nos ramos da pesquisa e das ciências. Para isso, criou-se uma equipe de iniciação científica. A partir do método científico, as estudantes do segundo ano do ensino médio vão fazer um levantamento de dados, a partir de questionários direcionados às alunas, sobre violência contra mulher. O intuito também é gerar dados que possam ser debatidos com a comunidade escolar e ajudar a elaborar planos educacionais de intervenção social para a melhoria da qualidade de vida. Os resultados das pesquisas serão apresentados na 12ª edição do Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal. Cerimônia de premiação na Eape O projeto da escola em Sobradinho foi selecionada o processo seletivo interno de Práticas Exitosas no âmbito da Política de Enfrentamento de Violência contra Meninas e Mulheres. Para avaliar os trabalhos, a comissão responsável considerou os seguintes critérios: replicabilidade, sustentabilidade, inovação/originalidade e resultados. Os trabalhos aprovados na primeira fase serão submetidos a uma nova apreciação (2ª fase). Além dos materiais enviados via SEI, a comissão avaliadora realizou entrevistas junto aos responsáveis pelos projetos e práticas e realizou visita in loco para registro e avaliações finais. O resultado final do processo seletivo foi divulgado no dia 17 de julho no site www.eape.se.df.gov.br. No dia 7 de agosto, às 14h, no auditório da Eape, os responsáveis pelo projeto e outros convidados vão participar da cerimônia de premiação do processo seletivo. Neste mesmo dia, a Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha completará 17 anos. Durante o evento, haverá um breve relato da experiência do Projeto Entre elas: valorização e enfrentamento às violências contra meninas e mulheres, exibição de vídeo produzido por uma equipe de profissionais da Gerência de Inovação, Tecnologias e Educação à Distância, roda de conversa, entrega de placas (certificação), sessão de fotos e filmagem. *Com informações da Secretaria de Educação do DF Por meio de ações contínuas, o projeto é realizado na escola desde 2021 | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação

Atleta brasiliense de cheerleading conquista bolsa em universidade nos EUA

Atendido pelo Compete Brasília, Lucas Cauê destaca a importância do programa do GDF para a formação de rede de contatos e o destaque da modalidade Lucas Cauê Castro Silva é atleta de cheerleading, um esporte norte-americano ligado à animação de torcida que trabalha força, flexibilidade e coordenação. Em 2022, o universitário de 23 anos entrou na Seleção Brasileira de Cheerleading, quando competiu em Orlando, na Flórida. Este ano, a equipe de Lucas trouxe as duas primeiras medalhas do esporte para o Brasil, com bronze na categoria CoEd Elite e prata na Junior, ficando à frente até de equipes locais. O atleta conheceu o esporte em um evento de 2018 e achou muito diferente. Em 2019, começou a praticar, treinando o alto rendimento e participando de várias competições, com equipes universitárias e All Star (nas quais não é necessário o vínculo estudantil para entrar, desde que se faça a seletiva). A bolsa do Compete Brasília veio em 2023, junto à Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e à Federação Brasileira de Cheerleading. De janeiro a julho deste ano, 2.677 atletas foram atendidos pelo programa que, até o momento, investiu mais de R$ 6,3 milhões em diversas modalidades no Distrito Federal. “Essa conquista do Lucas Cauê é o resultado do comprometimento da Secretaria de Esporte e Lazer com o alto rendimento dos atletas da nossa cidade. Todo esse investimento por meio do Programa Compete Brasília comprova que também estamos empenhados em fortalecer o desenvolvimento esportivo na nossa cidade”, declarou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Lucas ressaltou a importância do programa para fortalecer uma rede de contatos e trazer mais oportunidades no esporte, entre elas a conquista da bolsa integral na faculdade Iowa Western Community. “O Compete Brasília foi de suma importância porque, além de competir, eu pude estar lá nos Estados Unidos e me relacionar com as pessoas, conversar. Me deu uma oportunidade de ser visto e reconhecido”, destacou o jovem. “Quando a gente chega para o GDF [Governo do Distrito Federal] e eles disponibilizam esse programa, é uma pitada de esperança e energia, de ‘vai lá e traz essa medalha para a gente’. E a gente foi e trouxe”, completou. O Compete Brasília é um programa do Governo do Distrito Federal que incentiva a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de passagens, transporte aéreo para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para destinos nacionais. De acordo com o atleta de cheerleading, antes da integração no programa, alguns atletas gastavam de 24 a 36 horas em viagens de carro para poder competir e treinar, sem investimento ou apoio. “No meu primeiro ano, eu gastei uns R$ 25 mil para conseguir representar o meu país. Isso abala não só o financeiro, mas o psicológico do atleta”, explicou o universitário. Para Lucas, o programa é um gás para quem é atleta no Brasil, além de ser um investimento importante em diversas outras áreas. “A partir do momento que você investe no esporte, a pessoa se torna mais saudável e foge um pouco da marginalidade. Então, você pode ver que, de maneira indireta, o investimento no esporte investe em segurança e na saúde.” A história do cheerleading A modalidade do cheerleading surgiu em 1887, na Universidade de Princeton e, desde então, ocorre principalmente nos Estados Unidos. Inicialmente, era praticado apenas por homens. Porém, a partir dos anos 1920, as mulheres entraram usando saias que chegavam à canela. Com o passar dos anos foi se tornando a atividade favorita das meninas colegiais e deixou de ser apenas para animar a torcida para se tornar um esporte em si. Em 2012, o SportAccord, organização que reúne todas as federações internacionais de esportes, reconheceu o cheerleading como esporte. Em 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI), além de reconhecer o esporte, também reconheceu a União Internacional de Cheerleading (ICU). Atualmente, há expectativas de que o esporte seja incluído no rol de modalidades das Olimpíadas. Lucas ressaltou a importância do programa em fortalecer sua rede de contatos e trazer mais oportunidades no esporte | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Parceria levará 14 mil alunos da rede pública a espaço de inovação

Projeto Percurso da Energia foi lançado nesta sexta-feira (28); ação visa ensinar sobre a utilização racional da energia aos jovens do ensino infantil ao ensino médio A partir da segunda quinzena de agosto, os alunos da educação básica da rede pública de ensino do Distrito Federal poderão visitar o museu Sesi Lab, no Setor Cultural Sul, de graça. A experiência no espaço cultural será proporcionada pelo projeto de política de eficiência energética da Neoenergia, que firmou um acordo de cooperação com a Secretaria de Educação (SEE) para levar 14 mil alunos num período de 24 meses com direito a transporte e acesso gratuito. “O conhecimento é extremamente importante para os nossos estudantes. Então, é uma oportunidade única de acesso à informação sobre energia sustentável e econômica. O nosso compromisso é levar esse mundo mágico do museu aos estudantes de todas as regiões administrativas”Isaías Aparecido da Silva, secretário-executivo de Educação Com investimento de cerca de R$ 1 milhão, a iniciativa visa apresentar aos jovens do ensino infantil ao ensino médio o Percurso da Energia, composto por dez aparatos interativos que foram incluídos no acervo original do museu com o objetivo de ensinar sobre a utilização racional da energia. Os objetos também ficam disponíveis para os demais visitantes do local. A cerimônia de lançamento do projeto ocorreu nesta sexta-feira (28). Durante a solenidade, o diretor de Relações Institucionais da Neoenergia, João Paulo Rodrigues, destacou que a iniciativa é uma forma da empresa ampliar o seu serviço essencial, que é entregar energia a todos os cidadãos de Brasília. “Aprendemos que, para além do nosso objetivo social, temos que cuidar do nosso entorno. É isso que estamos fazendo aqui. Nada melhor do que fazer por meio da educação, que é o nosso principal vetor. Queremos levar conhecimento e cidadania, acima de tudo”, ressaltou. O diretor-presidente da Neoenergia Brasília lembrou que, quando a empresa assumiu a distribuição da energia na capital federal, veio com o objetivo de transformar vidas. “É um prazer estarmos fazendo esse investimento de desenvolvimento para o futuro de crianças e jovens”, revelou. O secretário-executivo de Educação, Isaías Aparecido da Silva, comemorou a parceria: “O conhecimento é extremamente importante para os nossos estudantes. Então, é uma oportunidade única de acesso à informação sobre energia sustentável e econômica. O nosso compromisso é levar esse mundo mágico do museu aos estudantes de todas as regiões administrativas”. De acordo com Isaías, já existem tratativas para expandir o projeto e chegar a mais estudantes. Essa é a primeira parceria estratégica do Sesi Lab, que foi lançado em novembro do ano passado no DF por meio do programa Adote Uma Praça. O espaço cultural ocupa uma área de 33 mil metros quadrados no antigo Touring. Desde então, recebeu mais de 160 mil visitantes e tem uma média de dois mil visitantes por dia no período de férias. “Queremos fazer com que todas as pessoas que aqui passam comecem a entender mais sobre a energia de maneira lúdica. Que elas possam mudar seu comportamento nas suas casas”, reforçou o diretor de Operações do Serviço Social da Indústria (Sesi), Paulo Mól. Visita guiada Instalado nos três espaços do Sesi Lab – as galerias Fenômenos do Mundo Norte e Sul e Aprender Fazendo –, o Percurso da Energia se mistura com os demais equipamentos do museu. Na proposta da Neoenergia em parceria com o Sesi, os alunos farão uma visita guiada com aproximadamente uma hora e meia de duração em que irão interagir com os aparatos e depois participar de uma aula show. Entre os dez aparelhos estão o Gerador de Van de Graaf, que produz eletricidade estática; Moinhos de vento, sobre a produção de energia eólica; Força na polia, de transferência de energia; Faça funcionar, para construção de circuitos em objetos do dia a dia; e Bobina de Tesla, que funciona como um transformador de corrente elétrica. Já a aula show ocorre no Espaço Maker e, dependendo do público, foca em diferentes temas. A educação infantil aprenderá mais sobre bons e maus condutores. Para os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, a abordagem será pela construção de circuitos com massinhas. Já os estudantes dos anos finais do ensino fundamental, o tema será os aerogeradores, enquanto para os alunos do ensino médio, o tema ficará em fontes renováveis. Visitante assídua do museu, a pequena Mariah Neves Sales, 9 anos, logo percebeu as novidades no acervo. Em sua terceira visita ao local, ela contou que gostou muito de três aparatos do Percurso da Energia: Gerador de Van de Graaf, Faça funcionar e Banco musical, que cria sons a partir das ondas energéticas. “Reparei sim nos novos brinquedos. Gostei muito. Acho tudo aqui muito legal”, definiu. As amigas Alice Ribeiro, 10 anos, e Maria Clara Pinheiro, 10, foram aproveitar os últimos dias de férias no museu e se encantaram com os equipamentos de energia. “Achei bem diferente, porque eu não tinha aprendido ainda sobre energia na escola”, afirmou Alice. “Eu não sabia como funcionava a energia e agora sei. Aqui as atrações são bem divertidas e diferentes”, elogiou Maria Clara. Moradoras de São Paulo, a mãe Mariana Levi e a filha Julia Levi Fonseca estiveram pela primeira vez no Sesi Lab e adoraram. “Achei fantástico, porque tem muita coisa interativa para as crianças aprenderem. Muita coisa de tecnologia, física, química e energia. Elas brincam, se divertem e acabam entendendo como funciona”, revelou a mulher. “Achei bem interativo e o legal é que tem muitas coisas para aprender”, emendou Julia. O Percurso da Energia foi lançado nesta sexta (28) e visa ensinar sobre a utilização racional da energia | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Ex-presidente do MDB em Luziânia, Gilson Roriz não resiste a câncer e morre aos 80 anos

O governador Ronaldo Caiado, ao lado de Gilson Roriz, em 2019 (Foto: Paulo Melo/Arquivo Pessoal) Ex-presidente do MDB de Luziânia por mais de duas décadas, Gilson Roriz não resistiu a um câncer em estágio avançado, descoberto há dois meses, e faleceu na manhã desta quarta-feira (26), aos 80 anos. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Paulo Melo, e confirmada pelo Mais Goiás. O velório do político está previsto para acontecer às 13h na capela Santa Luzia, no centro de Luziânia e o sepultamento deverá ocorrer as 16h. Ao longo de sua trajetória, Gilson assessorou inúmeros políticos com e sem mandato. Primo do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, compartilhou com ele o gosto pela política, além dos laços familiares. Durante sua passagem pelo comando no MDB em Luziânia, ajudou a consolidar e fortalecer o partido no município. Também caminhou junto com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), especialmente na campanha que elegeu o ortopedista pela primeira vez ao Palácio das Esmeraldas, em 2018. Em 2019, ambos estiveram juntos na Folia de Rua de Luziânia. Fizeram o percurso lado a lado. Primo do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, compartilhou com ele o gosto pela política, além dos laços familiares.

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