Campanha no metrô alerta para a violência contra a mulher

Ação ‘Mulher, não se Cale!’ busca sensibilizar a sociedade e ampliar o debate em locais de alta circulação de público A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o instituto Inside Brasil, realizará a campanha Mulher, não se Cale!, que busca ampliar o debate sobre a violência de gênero em todo o Distrito Federal. O objetivo é atingir o público que circula nas estações de metrô. A iniciativa começa na próxima quinta-feira (28), na Estação Galeria, e percorrerá de forma itinerante outras quatro estações até o dia 27 de outubro. Cartazes, banners e estandes de divulgação, conscientização e apoio estarão em estações estratégicas, como Central, Galeria dos Estados, Águas Claras, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. Além disso, a campanha terá uma identidade visual marcante, com adesivagem dos trens. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação Mulher, não se Cale! representa um passo importante na luta em defesa da mulher, buscando criar uma sociedade mais justa e igualitária. “A violência contra a mulher é uma realidade triste que o DF enfrenta. Entendemos que a informação é a maior arma que nós podemos ter para combater esse mal. O objetivo é sensibilizar os usuários do metrô sobre a gravidade da situação e incentivar a cultura do respeito e da paz nas relações familiares e sociais”, afirma Giselle. Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente mais de 30 mil pessoas, com impacto indireto ampliado, considerando que cada pessoa pode replicar a informação pelo menos uma vez. A campanha, além de conscientizar homens a não praticarem violência contra as mulheres, vai orientar as mulheres que sofrem ou testemunham essa violência a não se calarem e denunciarem os agressores. Campanha Mulher, não se Cale! Estação Galeria (Setor Comercial Sul) – 28/9 e 29/9 e 2/10 e 3/10 Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto) – 4/10 a 6/10 e 9/10 e 10/10 Estação Águas Claras – 11/10, 13/10 e 16/10 e 17/10 Estação Praça do Relógio – De 18/10 a 20/10 e 23/10 Estação Ceilândia Centro – De 24/10 a 28/10 Clique para saber mais informações sobre a campanha. *Com informações da Secretaria da Mulher | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher Peças da campanha focam na conscientização sobre a importância da denúncia
Projeto do GDF é premiado em fórum de nutricionistas da assistência social

Aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para concessão do Cartão Prato Cheio foi uma das iniciativas de destaque no encontro, realizado em Santa Catarina A aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) no contexto das unidades socioassistenciais do Distrito Federal. Implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) para avaliar o grau de insegurança alimentar das famílias vulneráveis, o relato dessa experiência foi um dos sete projetos premiados no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina. O evento ocorreu na última semana – quinta (21) e sexta-feiras (22). Além da Ebia, a Sedes teve outros dois projetos selecionados para apresentação no encontro: o que fala sobre a inserção do nutricionista na carreira pública de assistência social do Distrito Federal e o Programa Restaurante Comunitário no Distrito Federal. “Esse é o primeiro fórum de nutricionistas da assistência social. É um momento de construção e fortalecimento do papel do nutricionista dentro da assistência social. Ter esses trabalhos reconhecidos foi uma alegria enorme, é todo o nosso esforço reconhecido. Trouxemos a nossa experiência para servir de modelo para outros estados e municípios”, destacou a nutricionista Stefanie Coelho, assessora técnica da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes. Além dela, a nutricionista do Restaurante Comunitário de São Sebastião Walkyria Paula, e a secretária-executiva do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, Lidiane Pires, representaram a Sedes e o Governo do Distrito Federal (GDF) no evento. O fórum foi promovido pelo Coletivo de Nutricionistas do Sistema Único de Assistência Social em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). “Trazer as nossas experiências exitosas e ouvir outros municípios e estados compartilhando as experiências deles colabora no fortalecimento de ações e programas desenvolvidos na Sedes”, pontuou Stefanie. A programação também incluiu a 1ª Mostra de Alimentação e Nutrição no Sistema Único de Assistência Social e a Conferência Livre Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional na Assistência Social. O evento reuniu cerca de 200 profissionais de 18 estados e do Distrito Federal. “A política de segurança alimentar no DF, hoje, é referência para todo o país. Ter nossos programas servindo de modelo para outros estados mostra que estamos no caminho certo e é um reconhecimento do trabalho desta gestão, que, desde o começo, teve como prioridade facilitar o acesso das famílias em vulnerabilidade a uma alimentação adequada e de qualidade”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Escala Brasileira Desde o ano passado, a Sedes trabalha com a Escala Brasileira de Medida de Insegurança Alimentar (Ebia) para reforçar a transparência e qualificar o atendimento para concessão do programa Cartão Prato Cheio e da Cesta Emergencial. A nova metodologia avalia a situação das famílias em relação à segurança alimentar e nutricional. Com base em uma escala de oito perguntas, é possível avaliar o grau de insegurança alimentar daquela família e definir os benefícios adequados para a caso. À nível de gestão, aprimora as ações e programas a fim de atender as necessidades daquele público. É uma ferramenta de aplicação e análise simples e de baixo custo. A partir da experiência vivenciada e percebida pelas pessoas afetadas, a escala classifica o domicílio em seguro ou inseguro em três níveis: leve, moderado e grave. Após o usuário responder as oito questões da escala, o sistema faz o cálculo das respostas positivas e apresenta a classificação do usuário. *Com informações da Sedes | Foto: Divulgação/Sedes Nutricionistas da Sedes representaram o GDF no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, em Santa Catarina
Crianças roubam carro da mãe após perderem acesso a dispositivos eletrônicos nos EUA

As autoridades do norte da Flórida, nos Estados Unidos, ficaram surpresas ao descobrir uma criança de 10 anos ao volante quando pararam um veículo roubado na última semana. Os policiais pararam um carro sedã branco na rodovia Interestadual 75 pouco antes das 4h da última quinta-feira (21), na cidade de Alachua, de acordo com o Gabinete do Xerife do condado. O veículo foi roubado em North Port, uma cidade no sudoeste da Flórida, a mais de 320 quilômetros de distância. A denúncia de roubo do veículo levou os policiais a realizar uma “frenagem de trânsito de alto risco”, disse o gabinete do xerife em uma postagem no Facebook. Quando o veículo foi parado, os policiais viram um menino de 10 anos pular do banco do motorista e sua irmã de 11 anos sair do carro. As autoridades descobriram então que os irmãos também foram dados como desaparecidos em North Port e que o veículo roubado pertencia à mãe deles, disse o post. “Descobriu-se que as duas crianças estavam chateadas com a mãe porque ela tirou seus dispositivos eletrônicos, o que se acredita ter sido feito porque eles não os estavam usando de maneira adequada”, diz o post do gabinete do xerife. Crianças roubam carro: Depois de conversar com as crianças, as autoridades determinaram que elas não foram maltratadas por ninguém em sua casa. A mãe deles, que dirigiu três horas para buscá-los, não quis prosseguir com acusações criminais. As crianças não foram presas após o incidente, com os policiais explicando que, como a mãe não quis prestar queixa sobre o veículo roubado, o único “crime é uma infração criminal de trânsito e um menor não será aceito no departamento de justiça juvenil por tráfego criminoso”, disse o gabinete do xerife. Fonte: CNN / com adaptações
Homem com doença terminal cardíaca recebe transplante de coração de porco

A cirurgia do transplante de coração foi bem sucedida e não mostrou sinais de rejeição imunológica Um veterano da marinha norte-americana, de 58 anos, foi o segundo paciente do mundo a receber um transplante bem sucedido de coração de porco. Lawrence Faucette tinha uma doença terminal cardíaca. A cirurgia ocorreu no Centro Médico da Universidade de Maryland (UMMC), na última quinta-feira (21). O transplante de órgão, que foi geneticamente modificado para o procedimento, era a única opção disponível para Lawrence. De acordo com o UMMC, o veterano da marinha respira sem a necessidade de aparelhos e o coração funciona bem devido ao xenotransplante. Segundo a agência regulatória Food and Drug Administration (FDA), o processo para o transplante é utilizado quando um produto médico experimental é a única opção para pacientes que enfrentam condição médica grave ou fatal. A aprovação emergencial para a cirurgia aconteceu no dia 15 de setembro. “Estamos, mais uma vez, oferecendo a um paciente terminal uma chance de uma vida mais longa e somos extremamente gratos ao Sr. Faucette por sua bravura e disposição em ajudar a aprimorar nosso conhecimento nesse campo”, disse o médico Bartley P. Griffith. Riscos Além do risco de transmitir um patógeno desconhecido do animal para o ser humano, os xenotransplantes ainda podem desencadear uma resposta imunológica negativa, como a rejeição imediata do órgão no corpo humano. No entanto, os médicos estão tratando o paciente com terapia de anticorpos e medicamentos contra a rejeição. De acordo com o estudo, os anticorpos foram projetados para suprimir o sistema imunológico e evitar que o corpo humano rejeite o órgão do animal. A terapia é realizada com uma substância experimental que bloqueia uma proteína envolvida na ativação das defesas naturais do organismo. Até o momento, a cirurgia foi bem sucedida e Lawrence não mostrou sinais de rejeição imunológica. Conforme os médicos, as próximas semanas serão importantes para analisar se o corpo do veterano da marinha continuará recebendo de forma positiva o órgão transplantado. Homem recebe coração de porco em transplante (Foto: Divulgação)
Separatistas de Nagorno-Karabakh entregam armas ao Azerbaijão e negociam retirada de tropas

Segundo balanço do contingente russo de manutenção da paz, até o momento foram entregue pelos separatistas seis veículos blindados, 800 armas e cerca de 5.000 munições Soldados azerbaijanos andam armados na região de Shusha, controlada pelos separatistas de Nagorno-Karabakh Os separatistas de Nagorno-Karabakh negociam com o Azerbaijão neste sábado, 23, a retirada de suas tropas, após uma dura derrota militar para Baku, com objetivo de restabelecer a paz neste enclave de maioria armênia. Após a rendição e um acordo de cessar-fogo na quarta-feira, 20, diante da ofensiva militar relâmpago das forças de segurança azerbaijanas, os separatistas armênios estão discutindo a retirada de suas tropas, enquanto entregam suas armas. “Conforme os acordos para cessar as hostilidades, as formações armadas de Karabakh começaram a entregar suas armas e equipamento militar sob o controle das forças de paz russas”, disse o Ministério da Defesa da Rússia na sexta-feira, 22, especificando que já haviam sido entregues seis blindados e mais de 800 armas leves com 5.000 munições. As negociações entre as autoridades de Nagorno-Karabakh e o lado azerbaijano, que começaram na quinta-feira “sob os auspícios das forças de manutenção da paz russas”, permitirão “organizar o processo de retirada das tropas e garantir o retorno às suas casas dos cidadãos deslocados pela agressão militar”, segundo as tropas de Karabakh. Além disso, também está sendo discutido “o procedimento de entrada e saída dos cidadãos do enclave. Milhares de civis vivem em situação de emergência humanitária nesta região separatista, cuja “capital” Stepanakert está cercada de soldados azerbaijanos, de acordo com autoridades locais. Yana Avanessian, uma professora de Direito natural desta localidade, conta que a situação na capital está “horrível”. “Esperamos retiradas em breve, especialmente das pessoas, cujas casas foram destruídas”, disse a mulher de 29 anos do posto de controle armênio na fronteira de Kornidzor. Nesta região fronteiriça, grupos de pessoas esperam notícias de seus familiares, que foram bloqueados no enclave. “Estou esperando há três dias e três noites. Estou dormindo no carro”, diz Garik Zakarian, de 28 anos. “Não tenho muita esperança [de ver os familiares]mas não podia fazer nada. Só de estar aqui, ver a base russa a um quilômetro de distância, já me faz sentir melhor”, afirma ele. Stepanakert está sem eletricidade e combustível. Seus habitantes também sofrem com a falta de alimentos e remédios. O conselheiro do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou que Baku prometeu ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha que enviaria ajuda e cuidaria dos soldados separatistas feridos com ambulâncias autorizadas pela Armênia. A incursão militar em Baku, que durou cerca de 24 horas, deixou pelo menos 200 mortos e 400 feridos, segundo separatistas armênios. Nagorno-Karabakh já foi sacudida por duas guerras entre as antigas repúblicas soviéticas do Cáucaso, Azerbaijão e Armênia: uma, de 1988 a 1994, com 30.000 mortos; outra, no outono de 2020, com 6.500 mortos. Pashinyan sob pressão Criticado por sua passividade diante do Azerbaijão, o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, admitiu na sexta-feira que a situação continua “tensa” no enclave, onde persiste “a crise humanitária”. Mas “há esperança de uma dinâmica positiva”, acrescentou o chefe do governo armênio, para quem o cessar-fogo está sendo “globalmente” respeitado. Desde o início dos conflitos recentes, críticos ao premiê se manifestam todos os dias na capital Yerevan para protestar contra sua gestão de crise. De acordo com a polícia armênia, 98 manifestantes foram presos na sexta-feira. Vários líderes da oposição chegaram a informar que pretendiam abrir um processo no Parlamento para destituí-lo do cargo. O premiê pediu aos armênios, por sua vez, que tomem “o caminho” da paz, mesmo que não seja “fácil”. Por: Emmanuel Dunand/AFP Fonte: JovemPan
Tebet: Precisamos achar recurso para pagar salário mínimo de R$ 1.421

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a equipe econômica precisar encontrar recursos para pagar salário mínimo previsto para 2024, de R$ 1.421. O valor, que representa um reajuste de cerca de 7,7% em relação ao piso salarial atual (R$ 101 a mais), consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem, entregue pelo governo ao Congresso na última quinta-feira (31/8). Esta é a primeira peça orçamentária elaborada pela equipe do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela precisa ser analisada pelos parlamentares até o final do ano. “Primeiro, (o valor) é uma estimativa, mas não pode ser menor que essa, porque tem uma regra agora que foi imposta, nós nos impusemos, que é: o aumento da inflação mais o crescimento do PIB dos últimos dois anos. Isso chegou nesse valor de R$ 1.421”, disse Tebet em entrevista à rádio Nova Brasil FM, divulgada nesta terça-feira (5/9). “É nosso esforço, portanto é nossa obrigação, minha e do ministro (da Fazenda, Fernando) Haddad, achar recurso no Orçamento e pagar esse salário mínimo, nem que a gente tenha tirar de outras despesas”, prosseguiu a ministra. O governo Jair Bolsonaro (PL) decidiu abandonar a política de valorização do mínimo, que determinava reajuste acima da inflação. A equipe comandada pelo então ministro Paulo Guedes (Economia) entendeu que a medida gerava um impacto excessivo sobre as contas públicas. A nova política de reajuste do mínimo se baseia em um índice que combina a inflação e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro. Para o Orçamento de 2024, é considerado o PIB de 2022, que cresceu 2,9%. Já a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses encerrados em novembro do exercício anterior ao do reajuste. Se o resultado for diferente da estimativa, o governo precisará rever o montante. Reajuste para pagar novo valor do salário mínimo O reajuste do mínimo não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também implica o reajuste de diversos benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado em abril deste ano, o salário mínimo é referência para 54 milhões de pessoas no país. Desse total, 22,7 milhões foram impactadas de forma direta em 2021, e 31,3 milhões, de forma indireta. Em termos percentuais, esse contingente representou 25,4% da população brasileira, ou seja, um quarto da população brasileira foi afetada pelo salário mínimo. Fonte: Metropoles / com adaptações
Brasil reage diante da Bélgica e segue na briga por vaga em Paris

Seleção Brasileira em jogo pelo Pré-Olímpico Feminino de Vôlei(foto: Volleyball World/Divulgação) A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei voltou a vencer no Pré-Olímpico. Neste sábado (23/9), as brasileiras superaram a Bélgica por 3 sets a 0, com parciais 25/18, 25/14 e 25/20, no Japão, e se recuperaram da derrota dessa sexta-feira para a Turquia. Com o resultado, o Brasil segue na briga por uma vaga em Paris 2024. Com a vitória, a quinta na competição, o Brasil chegou aos 14 pontos e precisa vencer o Japão na última rodada para conquistar a classificação aos Jogos Olímpicos. O jogoA Seleção Brasileira começou desatenta. Não à toa, a Bélgica abriu 4 a 1 no primeiro set. Mas, as brasileiras reagiram, se impondo em quadra e emplacando longas sequências de pontos. Assim, fechou o set inicial em 25 a 18.O ritmo forte seguiu no segundo set. A Bélgica até tentou reagir, mas a diferença no placar só aumentou. As brasileiras abriram 11 pontos e administraram o resultado para fechar em 25 a14. Leia também:No terceiro set, a Bélgica partiu para cima. As duas seleções trocaram pontos e se alternaram na vantagem do placar. As belgas até abriram três pontos, mas as brasileiras viraram. O ritmo seguiu o mesmo até o fim. A Seleção Brasileira conseguiu administrar uma leve vantagem, suficiente para fechar o set em 25 a 20 e consequentemente o jogo em 3 sets a 0. Destaques do jogoGabi, mais uma vez, foi a principal atacante do time brasileiro, com 19 pontos. A central Thaisa também deu o nome pelo Brasil e marcou dez pontos. Rosamaria e Julia Bergmann vieram logo atrás, com oito pontos cada. Próximo jogo da Seleção Brasileira no Pré-OlímpicoA Seleção Brasileira volta à quadra neste domingo (24/9), às 7h30, para enfrentar o Japão pela última rodada do Grupo B no Pré-Olímpico Feminino de Vôlei. Confira o próximo desafio do Brasil no Pré-Olímpico de Vôlei: Japão x Brasil – 24/9 – 7h25 – Grupo B – Ginásio Nacional de Yoyogi, em Tóquio, no Japão. Fonte: No Ataque
Walewska, campeã olímpica de vôlei, é sepultada em cerimônia reservada em Belo Horizonte

Walewska Olivera, ex-jogadora de vôlei, foi velada e sepultada na manhã deste sábado (23) em Belo Horizonte. A cerimônia, realizada na Região Norte da capital mineira, contou com a presença de amigos e familiares e ocorreu de maneira reservada. Rafael Alves, porta voz da família e amigo de Walewska, fez rápido contato com a imprensa. A princípio, a cerimônia seria fechada, mas familiares liberaram registro de imagens à distância. “Eu gostaria que ficasse muito claro a nossa alegria em recebê-los nesse momento. Obrigado pelo carinho de vocês, de todos os fãs, de todas as manifestações no Brasil e no mundo afora. E em nome da família é isso que eu tenho para dizer e agradecer”, disse. Suelen (líbero do Praia Clube), Maurício Lima (ex-levantador do Minas e da Seleção), Keyla Monadjemi (diretora do vôlei feminino do Minas) e Anderson Rodrigues (ex-jogador de vôlei, atual técnico e campeão olímpico) foram alguns dos presentes. Walewska Oliveira, ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, do Minas e do Praia Clube, morreu nesta quinta-feira (21), aos 43 anos. Segundo o Boletim de Ocorrência, redigido pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a campeã olímpica caiu do 17º andar de um prédio. A Polícia Civil investiga as circunstâncias. Carreira brilhante nas quadras Walewska Oliveira defendeu a Seleção Brasileira de Vôlei, o Minas, o Praia Clube e outros grandes clubes do país e do exterior. A jogadora teve longa carreira na Seleção Brasileira. A primeira convocação foi em 1998 sob o comando de Bernardinho. A última competição com o Brasil foi a Copa dos Campeões em 2013.Walewska foi ouro nos Jogos de Pequim’2008 e bronze nos Jogos de Sydney’2000. A multicampeã ainda foi ouro no Grand Prix de 2004, 2006 e 2008, na Copa dos Campeões, em 2013, e nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999. Walewska é mineira de Belo Horizonte e iniciou sua carreira no Minas, de 1995 a 1998. Entre 2014 e 2015, voltou a defender o clube mineiro. A meio-de-rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022. Walewska foi duas vezes campeã da Superliga (1999-2000 e 2017-18). A meio-de-rede ainda levantou as taças da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro (2019 e 2021). Ela ainda conquistou o título Sul-Americano em 2021, pelo Praia Clube. Fonte: itatiaia
Banco do Brasil levanta quase US$ 1 bilhão para projetos ambientais

Contrato de US$ 250 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) faz parte do pacote de recursos de que a instituição deve dispor para financiar iniciativas ligadas à sustentabilidade no país Nova York — A comitiva do Banco do Brasil (BB) liderada por sua presidente, Tarciana Medeiros, fechou a visita a Nova York, nesta semana, com um saldo de quase US$ 1 bilhão para oferecer a projetos nas áreas de bioeconomia, descarbonização, transição energética, infraestrutura sustentável e conectividade. Um dos pontos altos dessa agenda foi a carta assinada com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, na manhã desta quinta-feira (21/9), no valor de US$ 250 milhões, para projetos na Amazônia. “Já trabalhamos com o Banco do Brasil há muito tempo, mas essa carta voltada à Amazônia é um começo de um novo relacionamento. Essa ênfase na Amazônia é boa, é um momento especial, em que eu vejo três componentes que estão se juntando. Primeiro, é a urgência, é o ponto de inflexão, ponto de não retorno em termos da Amazônia, ponto de não retorno do clima. A outra é a percepção da região (América Latina), dar emprego para as pessoas, para se ter uma Amazônia para sempre. E, terceiro, vejo o mundo olhando para o Brasil como parte da solução. Juntando isso — o clima, o social e a política —, o que vejo aqui é apenas o começo”, disse Goldfajn. A carta faz parte do esforço do Banco do Brasil para chegar a 2030 com um saldo de R$ 500 bilhões na carteira de crédito sustentável, ou seja, voltada para projetos relacionados com a economia verde. Hoje, da carteira total de R$ 1,05 trilhão, o banco tem R$ 313 bilhões direcionados a projetos sustentáveis. Em relação ao acordo assinado com o BID, Tarciana Medeiros se mostra otimista. “Esse é um primeiro passo abrangente. Quando a gente fala de bioeconomia, é abrangente. Há pequenas e micro empresas, agricultura familiar de baixo impacto, infraestrutura sustentável, uma gama infinita de projetos. E, quando tratamos de conectividade nas áreas do bioma amazônico, é trazê-las para o bioma econômico. Teremos condições plenas de tratar de inclusão numa área com desafio logístico muito grande”, afirmou ela. Potencial Tarciana e Ilan acreditam que há potencial para captar muito mais. Mas será preciso que os clientes do banco tenham projetos factíveis e metas. “Nossa intenção é que, em vez de índices de desmatamento, possamos chegar com bons índices de emprego e desenvolvimento na Amazônia”, afirmou Ilan. Paralelamente à agenda de Lula nos Estados Unidos, a presidente do BB aproveita o embalo do “Brasil voltou” e dos olhos voltados para a Amazônia para captar recursos. Juntamente com o vice-presidente de Negócios de Atacado, Francisco Lassalvia, e o de Governo e Sustentabilidade, Ricardo Sasseron, ela teve intensa agenda por esse dias em nova York. Além do BID, captou recursos com o Banco Montreal e com o Banco Mundial (BIRD). Banco Mundial reativa linha de US$ 400 milhões Com o Banco Mundial, o Banco do Brasil assinou memorando para restabelecer a linha de crédito de US$ 400 milhões para apoio à agricultura de baixo carbono e à recuperação de áreas degradadas na Amazônia. O banco se tornou embaixador de três importantes movimentos de direitos humanos do Pacto Global Brasil: Elas Lideram 2023; Raça é Prioridade e Salário Digno. “O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro, e já estamos fomentando captações em negócios sustentáveis, incluindo aí toda a cadeia de crédito de carbono, além de nossa atuação ampla em mercado de capitais e no agronegócio e na agricultura familiar brasileiros. Por isso, estamos em Nova York participando de reuniões com diversos investidores externos e organismos multilaterais para formar parcerias e captar recursos com finalidade de preservação ambiental, especialmente no que se refere à Amazônia”, adiantou Tarciana Medeiros, indicando mais uma agenda de negócios que o banco vem liderando não apenas no Brasil, mas no mercado internacional. – (crédito: BID/Divulgação) O presidente do BID, Ilan Goldfajn, e a presidente do BB, Tarciana Medeiros: contrato de US$ 250 milhões para empreendimentos na Amazônia
Marco temporal: a histórica vitória dos indígenas no Supremo

Por 9 x 2, Corte derruba tese segundo a qual os povos originários só poderiam reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Os povos indígenas conseguiram, nesta quinta-feira, uma vitória marcante na luta pelo direito à terra. Com o placar de 9 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a tese do marco temporal, segundo a qual a população originária só pode ter demarcados os territórios que ocupavam na promulgação da Constituição, em 1988. O triunfo no STF, porém, não deve encerrar o assunto, pois tramita no Congresso um projeto de lei favorável ao marco temporal. A votação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está marcada para a semana que vem. Se aprovado, vai a plenário. Mesmo que vire lei, porém, não tem força para colocar em dúvida a validade da decisão do STF, mas tem potencial suficiente para criar mal-estar entre os dois Poderes. Após o julgamento, por sinal, parlamentares dispararam críticas à Corte. A decisão do STF foi comemorada por indígenas e entidades de proteção. Eles acompanharam a votação no plenário e do lado de fora do prédio, por meio de um telão. Na apreciação feita pelo Supremo, apenas os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques votaram a favor do marco temporal. A maioria contra o marco temporal foi formada com o voto do ministro Luiz Fux. Segundo ele, “ainda que não tenham sido demarcadas, terras ocupadas devem ter a proteção do Estado, porque elas têm a proteção constitucional”. Na próxima semana, os magistrados vão definir as regras que serão aplicadas ao caso. Uma das alternativas é definir que a União indenizará pessoas que morem em áreas indígenas a serem demarcadas, mas que as tenham ocupado de boa-fé. Outra opção é indenizar apenas por benfeitorias que tenham sido feitas nos locais. No entanto, a depender da amplitude das indenizações, a demarcação de terras para uso dos povos tradicionais pode ficar travada por falta de previsão orçamentária. Violências A questão é polêmica porque envolve o direito à moradia de comunidades que historicamente sofreram com violências, expulsões de áreas ocupadas, genocídios e deterioração cultural desde a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500. O coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, enfatizou a importância da decisão. “Neste momento, estamos realizados e saímos daqui com uma certeza: continuaremos a lutar para termos nossos territórios demarcados”, ressaltou. Ele frisou que o marco temporal foi derrubado, mas não significa que a batalha acabou. “Temos de concretizar a política de demarcação no Brasil, que está prevista no texto constitucional e que garante esse direito aos povos indígenas”, afirmou. “Agora, não há de se discutir marco temporal, e, sim, demarcar os territórios indígenas. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), destacou, em nota: “Há séculos, estamos vivenciando inúmeras reconfigurações dos mecanismos de violência empreendidos contra nossas vidas e contra nossos territórios, e qualquer fragilização dos nossos direitos territoriais constitucionais estimula ainda mais invasões e violações”. (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press) Indígenas choram após a vitória: tese estabelecia que a população originária só poderia reivindicar as terras que estivesse ocupando em 1988 –
Rede complementar garante mais de 400 cirurgias de tireoide no DF

Publicado nesta quinta-feira (21), o novo contrato prevê procedimentos como tireoidectomia total, extirpação de bócio intratorácico e tireoidectomia parcial. O valor total do investimento supera R$ 2,7 milhões A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) firmou contrato com o Hospital São Mateus, da rede complementar, para reduzir a lista de espera com a realização de 424 cirurgias de tireoidectomia total, extirpação de bócio intratorácico e tireoidectomia parcial. O contrato possui vigência de 12 meses, podendo ser prorrogado, e prevê ainda consultas pré e pós-operatórias, pré-anestésica e internações, se necessário. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (21), o convênio possui investimento de mais de R$ 2,7 milhões. A porta de entrada para quem suspeita de doenças na tireoide são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. Havendo indicação médica, o paciente é encaminhado aos ambulatórios especializados. Referência Técnica Distrital (RTD) de endocrinologia, Flávia Franca Melo explica que, para cada caso, haverá a indicação do melhor tratamento, podendo ser por meio de medicamentos ou da remoção da tireoide, com base em exames como dosagens hormonais, punção aspirativa e ultrassonografia. “Quando o paciente descobre que tem nódulo de tireoide, dependendo do tamanho e das características, é preciso realizar uma punção. Tanto o clínico da UBS quanto o endocrinologista podem solicitar. Se o resultado apontar que o nódulo é maligno, o paciente recebe a indicação de fazer a cirurgia”, explica a médica. Ela acrescenta que o autoexame da tireoide e o acompanhamento por profissionais são importantes para detectar precocemente a doença. O mau funcionamento da tireoide está relacionado à produção hormonal, que pode ser excessiva ou deficiente. O autoexame pode evidenciar alguma alteração anatômica na região do pescoço, sugerindo a presença de nódulos, mas não é capaz de detectar alterações hormonais, passíveis de diagnóstico apenas por meio de exames complementares. Sintomas A tireoide é localizada na região do pescoço e regula o metabolismo, a frequência cardíaca, a temperatura corporal, a atenção e a concentração, o sono, o humor, entre outras funções. Entre os sintomas do hipotireoidismo, quando a produção hormonal é deficiente, estão fadiga, sonolência diurna, constipação intestinal, unhas fracas, queda de cabelo, pele fria e ressecada, inchaço, ganho de peso, entre outros. Já no hipertireoidismo, a pessoa pode apresentar agitação, nervosismo, insônia, taquicardia, tremor nas mãos, aumento do trânsito intestinal/diarreia, perda de peso. Processo Assessor especial de compras da SES-DF, Helberth Gonçalves Macau destaca que, para ser selecionado pelo edital, o hospital contratado precisa manter exigências de qualificação econômico-financeira e fiscal, além de atender critérios como estrutura de atendimento e parecer conforme as normas da Vigilância Sanitária. “O edital passa por um processo legal previsto e permite que todas as empresas que prestam esse tipo de serviço na região, e que atendam as exigências estabelecidas, possam se credenciar”, afirma. “Entre as exigências, analisamos, por exemplo, a emissão de pareceres de vistorias, se o hospital consegue atender o quantitativo previsto, se possui estrutura para suporte de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).” Ainda neste ano, a SES-DF também lançou outros editais voltados para cirurgias nas áreas de oftalmologia, coloproctologia, otorrinolaringologia, urologia e varizes. No total, serão mais de 7 mil procedimentos ao longo de 2023 e 2024. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) O valor total do investimento do GDF supera R$ 2,7 milhões
GDF concede licença de instalação ao Residencial Mansões Itaipu

O documento beneficia os moradores do condomínio localizado no Jardim Botânico que aguardam a regularização há mais de 20 anos Cerca de duas mil pessoas que vivem no Jardim Botânico foram beneficiadas na manhã desta quinta-feira (21) com a concessão da licença de instalação do Residencial Mansões Itaipu, assinada pelo governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha em solenidade no Salão Nobre, do Palácio do Buriti. O documento é mais um passo para o processo de regularização fundiária do condomínio. A licença era aguardada pelos moradores há mais de 20 anos, quando surgiu no bairro São Bartolomeu, que na época pertencia ao Paranoá. Desde 2019, o local passou a integrar a região do Jardim Botânico. O condomínio conta com um espaço de 121 hectares, em uma Área de Preservação Permanente (APP) – que é protegida pela legislação ambiental – onde estão distribuídos 414 lotes com mais de 1,5 mil residências. Ibaneis Rocha lembrou que o processo de regularização, previsto em legislação aprovada no Congresso Nacional, garante segurança jurídica às famílias que apostaram anos atrás na vivência em condomínios do DF. “É uma alegria muito grande poder assinar mais uma licença. Acho que o mais importante é as famílias dormirem tranquilas sabendo que estão dentro de um lote legal e que sua casa está construída dentro de um ambiente seguro. É isso que queremos para todos e vamos continuar trabalhando fortes e firmes no sentido de regularizar todas as habitações aqui do Distrito Federal”, destacou. Por se tratar de uma área de preservação, o Instituto Brasília Ambiental ficou responsável pelo estudo de fauna, flora e cursos hídricos para assegurar que a licença fosse cedida cumprindo as condicionantes ambientais. “Quem ganha com isso é toda a população do Distrito Federal, porque é uma forma de a gente minimizar os impactos ao meio ambiente. Esses condomínios já estão implantados há muito tempo e demorar para regularizá-los e levar infraestrutura poderia ser mais prejudicial ao meio ambiente”, afirmou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Investimento no Jardim Botânico Entre as cinco maiores regiões do Distrito Federal, o Jardim Botânico tem passado por um processo de regularização dos condomínios. “Esse é um pontapé para regularizar e solucionar o problema do Jardim Botânico, que hoje é a regularização fundiária”, comentou o administrador do Jardim Botânico, Aderivaldo Cardoso. Além dos processos de regularização, o GDF tem atuado no Jardim Botânico com obras de infraestrutura, como a construção de um viaduto que vai beneficiar cerca de 50 mil motoristas diariamente com investimento de R$ 33 milhões, e a entrega da duplicação da DF-001, que ganhou um trecho de 5,2 km de pista dupla liberado em julho deste ano. “Temos muitas coisas sendo feitas aqui tanto pelo governo, como em parceria público privada, que tem trazido resultado e valorizado a nossa região”, acrescenta o administrador regional. | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Governador Ibaneis Rocha: “Acho que o mais importante é as famílias dormirem tranquilas sabendo que estão dentro de um lote legal e que sua casa está construída dentro de um ambiente seguro”