Eua vendem fuzis ao rio enquanto debate sobre lei antiterrorismo esquenta

O governo dos Estados Unidos prosseguiu com a venda de fuzis para o Rio de Janeiro, mesmo diante de alertas de diplomatas sobre potenciais riscos de execuções e instrumentalização política da segurança pública. A negociação ocorre em um momento sensível no Brasil, marcado por intensos debates acerca da aprovação de uma legislação antiterrorismo. Os alertas emitidos por diplomatas sinalizam preocupações sobre o possível desvirtuamento do uso das armas, levantando questionamentos sobre a capacidade de garantir que os fuzis sejam empregados estritamente para fins legítimos de segurança e sem incorrer em abusos. A conjuntura política do país, com discussões acaloradas sobre a necessidade de leis mais rigorosas contra o terrorismo, adiciona uma camada de complexidade ao cenário. A decisão de seguir adiante com a venda, apesar das advertências, coloca em evidência a complexa relação entre os Estados Unidos e o Brasil em matéria de segurança, permeada por interesses comerciais e considerações estratégicas. A concretização da venda, nesse contexto, inevitavelmente suscita debates sobre a responsabilidade dos países exportadores de armas no monitoramento do uso final de seus produtos e na mitigação de potenciais consequências negativas. Enquanto o Rio de Janeiro se prepara para receber o armamento, a sociedade brasileira acompanha atentamente os desdobramentos da discussão sobre a “Lei do Terror”, com receios de que a legislação possa ser utilizada para reprimir movimentos sociais e silenciar vozes dissonantes. A chegada dos fuzis, nesse contexto, reacende o debate sobre o papel da segurança pública e os limites da atuação do Estado na garantia da ordem e da proteção dos cidadãos. A aquisição dos fuzis por parte do Rio de Janeiro levanta ainda questões sobre a eficácia do controle de armas e munições no estado, especialmente considerando o histórico de desvios e o poderio das facções criminosas que atuam em diversas regiões. A preocupação é que o armamento possa, de alguma forma, acabar nas mãos de criminosos, agravando ainda mais a situação de violência e insegurança. Fonte: revistaforum.com.br
Após perseguição, astro da nfl, marshawn kneeland, é encontrado morto

Marshawn Kneeland, jogador de 24 anos do Dallas Cowboys, foi encontrado morto após uma perseguição policial no Texas. A ocorrência, ainda envolta em detalhes confusos, teve início quando o atleta teria se recusado a obedecer a uma ordem de parada emitida por agentes da lei. As circunstâncias que levaram à perseguição e, posteriormente, à morte de Kneeland, permanecem sob investigação. As autoridades competentes estão trabalhando para esclarecer os fatos e determinar o que motivou a recusa do jogador em atender à ordem policial, bem como os eventos que se desenrolaram durante a perseguição. A morte prematura do atleta gerou grande comoção no mundo do futebol americano e entre os fãs do Dallas Cowboys. Kneeland era considerado um talento promissor e sua perda representa um duro golpe para a equipe e para a comunidade esportiva. Apesar da falta de informações detalhadas sobre o caso, a notícia da morte de Kneeland rapidamente se espalhou, levantando questões sobre o incidente e a conduta das autoridades envolvidas. A investigação em curso busca responder a essas questões e fornecer um relato preciso dos acontecimentos que culminaram na morte do jogador. Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade esportiva lamenta a perda de Marshawn Kneeland e aguarda por esclarecimentos sobre as circunstâncias de sua morte. A expectativa é que as autoridades divulguem informações adicionais assim que possível, a fim de lançar luz sobre o caso e trazer algum conforto à família, amigos e fãs do atleta. O incidente levanta debates sobre a atuação policial e a segurança nas estradas, demandando uma análise cuidadosa dos procedimentos e das responsabilidades envolvidas. Fonte: revistaforum.com.br
Eca digital: dúvidas persistem sobre a verificação de idade online

Uma nova era para a proteção da infância e adolescência no ambiente digital se aproxima. Em março do próximo ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Digital entrará em vigor, estabelecendo novas regras para o acesso de jovens a plataformas online. A legislação exigirá que todos os usuários comprovem ter mais de 16 anos para utilizar redes sociais e 18 anos para acessar sites de apostas, conteúdo pornográfico ou adquirir bebidas alcoólicas pela internet. Apesar da proximidade da data de implementação, ainda pairam dúvidas sobre como a verificação de idade será realizada na prática. A ausência de um método padronizado e eficaz para aferir a idade dos usuários online levanta questões sobre a efetividade da nova lei. Especialistas apontam para a necessidade de soluções tecnológicas que garantam a privacidade dos dados dos usuários e, ao mesmo tempo, impeçam o acesso de menores a conteúdos inadequados. A complexidade da verificação de idade online reside na necessidade de equilibrar a proteção dos jovens com a liberdade de acesso à informação e a privacidade dos dados pessoais. Soluções como o uso de documentos de identidade digital ou o reconhecimento facial levantam preocupações sobre a segurança e o uso indevido dessas informações. A criação de um sistema seguro e confiável é um desafio que exige a colaboração entre o governo, as empresas de tecnologia e a sociedade civil. A implementação do ECA Digital representa um avanço importante na proteção dos direitos de crianças e adolescentes no ambiente online. A nova lei busca responsabilizar as plataformas digitais pela segurança de seus usuários e criar um ambiente mais seguro para o desenvolvimento dos jovens. No entanto, o sucesso da iniciativa dependerá da criação de mecanismos eficientes de verificação de idade e da conscientização dos usuários sobre a importância de proteger sua privacidade e segurança online. A discussão sobre as melhores práticas para a verificação de idade online deve envolver todos os setores da sociedade, a fim de garantir que a nova lei seja implementada de forma eficaz e justa. Fonte: iclnoticias.com.br
Planos de saúde têm 900 queixas por dia; saiba o motivo

Campeãs de reclamações, operadoras são alvo de projeto para alterar legislação do setor. Levantamento do Idec mostra que empresas ocuparam o topo do ranking de insatisfação em nove dos últimos 10 anos. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que as operadoras de planos de saúde ocuparam o topo do ranking de reclamações de clientes em nove dos últimos 10 anos. De acordo com o levantamento, entre os principais motivos estão reajustes nas mensalidades, falta de informações, demora para marcar um exame ou consulta, além de dúvidas sobre contratos. Mas recentemente, o cancelamento unilateral dos planos, deixando os usuários sem assistência, passou a fazer parte das preocupações. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), são registradas cerca de 900 reclamações por dia contra operadoras de planos de saúde. “Não é nenhuma surpresa que o índice de reclamação seja altíssimo, porque realmente é uma relação historicamente não amistosa, fundamentada em inúmeros problemas, com diversos agentes com interesses distintos e, ainda, um agente regulador tentando moderar essa situação, mas muitas vezes criando problemas ainda maiores”, destacou Felipe Baeta, CEO da Piwi, corretora digital de planos de saúde. Para Baeta, essa relação tem origem em uma série de elementos conjunturais de mercado, inclusive o arcabouço regulatório confuso. O maior número de reclamações tem como alvo planos coletivos empresariais, que representam 70% do total de contratações. “É uma relação complicada historicamente e sem regras claras que, se apoiada no contrato, muitas vezes fere questões regulatórias. Já se apoiada no arcabouço regulatório, muitas vezes fere o entendimento do Poder Judiciário”, afirmou. A jornalista Cristiane Ferreira, 36 anos, vive uma batalha judicial desde que recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla em novembro de 2021. Para tratar a doença, ela tem de usar ocrelizumabe, um medicamento de alto curto, pelo resto da vida. “A esclerose não tem cura, mas a medicação evita que eu não tenha novos surtos em curtos períodos de tempo”, contou. A medicação custa em torno de R$ 45 mil e precisa ser tomada a cada seis meses. Mesmo com o laudo médico, Cristiane teve o tratamento recusado pela operadora. “Consultei outro neurologista, que confirmou a indicação apontada anteriormente, mas eles voltaram a negar”, relata Cristiane. A jornalista recorreu à Justiça e conseguiu uma liminar que deu a ela acesso à primeira infusão do remédio, mas voltou a ter problemas. “O plano recorreu e voltei a ficar sem a medicação. Entrei em desespero, pois, sem ela, eu posso ter uma nova crise. Recentemente, consegui outra liminar, mas ainda não saiu a decisão final. A operadora ainda pode recorrer e o caso pode parar no STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, disse. Prejuízo A advogada Vitória Noronha, de 26 anos, também precisou recorrer à Justiça para cancelar o seu plano empresarial. “Estou trabalhando em um local que fornece um bom plano e, por essa razão, decidi cancelar o plano antigo. Em meados de junho, solicitei o cancelamento, por telefone. Em 31 de agosto, entrei em contato para confirmar o cancelamento e eles ainda não tinham cancelado. Registrei reclamações no Procon, na ANS, no Reclame Aqui, e fiz até um boletim de ocorrência”, relatou. “A operadora respondeu à reclamação dizendo que o contrato estaria cancelado desde 16 de agosto, no entanto, o plano segue ativo. Assim, continuo precisando pagar R$ 400 todo mês, que já somam R$ 1.200,00 de prejuízo, e contando”, afirmou. Um projeto de lei (PL) apresentado neste mês, na Câmara dos Deputados, procura sanar as queixas dos consumidores com uma revisão da regulação. O texto reúne cerca de 270 projetos sobre o tema que tramitam há quase 20 anos no Congresso sem chegar a um desfecho. A proposta traz mudanças em relação à rescisão unilateral de contratos, ao reajuste de mensalidades, entre outros pontos. O objetivo seria estabelecer diretrizes mais claras e rígidas para as operadoras, buscando equilibrar os interesses das empresas com a proteção dos direitos dos beneficiários. O relator do projeto, deputado federal Duarte Junior (PSB-MA), aponta o cancelamento unilateral como um dos principais problemas atualmente. Isso acontece quando uma operadora decide encerrar o contrato, muitas vezes sem aviso prévio, o que gera grandes transtornos para os beneficiários. Uma das razões dos cancelamentos é o aumento dos custos para as operadoras, a ponto de tornar o plano financeiramente inviável. “O plano faz isso com idosos, pessoas com deficiência ou fazendo quimioterapia. É algo desproporcional. Pelo projeto, só vai poder rescindir se o consumidor estiver devendo”, argumenta o relator. A expectativa de Duarte Junior era de que o projeto fosse votado neste mês, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que pretende ouvir as operadoras antes que as mudanças sejam votadas em plenário. “As operadoras estão preocupadas com o relatório. Não vamos fazer nada açodado sobre esse tema, que já é uma questão crítica. Tem muita reclamação sobre o parecer dele”, enfatizou Lira. Em posicionamento conjunto, cinco entidades representativas de operadoras de planos afirmaram que o projeto ameaça comprometer a sustentabilidade do setor e pode colocar em risco o atendimento prestado a mais de 50 milhões de brasileiros. “O relatório desconsidera peculiaridades do setor de saúde suplementar e compromete pilares fundamentais de seu funcionamento, ao propor, por exemplo, a proibição do cancelamento de planos coletivos pelas operadoras, e instituir regras de reajuste de mensalidades que carecem de mais especificidade, aperfeiçoamento técnico e análise atuarial para conhecimento dos impactos”, destaca o comunicado. A nota afirma que as cerca de 700 operadoras de planos e seguros de saúde médico-hospitalares privados em atividade no país enfrentam seu mais difícil momento desde que o setor passou a ser regulado no país, há 25 anos, com um prejuízo operacional acumulado de R$ 18,7 bilhões. – (crédito: Divulgação/ANS) Fachada da sede da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS)
São Paulo derruba Flamengo e alcança sua maior conquista em 15 anos

O último título de grande expressão do São Paulo havia sido a Copa Sul-Americana, em 2012 O São Paulo, após 15 anos, é novamente dono de um título nacional. A equipe tricolor segurou o Flamengo, na tarde de domingo (24), no Morumbi, e conquistou sua primeira Copa do Brasil. Saiu atrás, em gol de Bruno Henrique, mas buscou com Rodrigo Nestor o empate por 1 a 1 na capital paulista, suficiente após a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo da decisão, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Trata-se do triunfo de maior expressão da agremiação desde o tri consecutivo no Campeonato Brasileiro, de 2006 a 2008. De lá para cá, a equipe só havia vencido uma Copa Sul-Americana (2012), torneio continental de segundo escalão, e um Campeonato Paulista (2021), disputa estadual longe da importância de outrora. Autointitulado Soberano, o clube viveu períodos difíceis após o tricampeonato e não conseguiu manter a solidez. Aclamado por seu trabalho na presidência desde 2006, Juvenal Juvêncio foi se perpetuando no poder e já não tinha a mesma avaliação quando finalmente deixou o cargo, em 2014. Aí, as coisas pioraram bastante. Eleito com apoio de Juvêncio, Carlos Miguel Aidar o sucedeu e durou apenas um ano e meio. Com denúncias de corrupção e pressionado por um processo de impeachment, renunciou em 2015. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumiu seu posto e nele ficou até 2020, sem conquistar títulos e também questionado com ameaças de impeachment. Julio Casares foi o escolhido para assumir a presidência no triênio 2021-2023 e logo fez algo que os dois antecessores não conseguiram: levantou um troféu. O título do Paulista foi bastante festejado, mas não maquiou o fato de que o clube, com problemas financeiros, ainda tinha dificuldade para manter-se competitivo diante de rivais mais bem estruturados. A sequência foi de resultados ruins, e o presidente se defendia dizendo que tentava colocar a casa em ordem. Ao fim da temporada passada, celebrava ter tirado o clube da UTI. A dívida, pela primeira vez, em alguns anos, ficou estacionada, na casa dos R$ 700 milhões. O faturamento foi de R$ 660 milhões. Agora, Casares trabalha para se reeleger, algo possível graças a uma mudança no estatuto do clube, em 2022, muito criticada por opositores. A conquista da Copa do Brasil e seu prêmio total de R$ 88,7 milhões fortalecem o dirigente, que já está em campanha, na qual valoriza as decisões tomadas neste exercício. Uma delas foi a contratação do técnico Dorival Júnior, que substituiu o demitido Rogério Ceni em abril e ofereceu estabilidade ao time. Com seu jeito sereno, repetiu diversas vezes a um grupo questionado e sem estrelas -até a chegada de Lucas, outro trunfo do presidente- que ele era capaz de vencer. Adversário na decisão, o Flamengo teve trajetória inversa no ano. Mesmo campeão da própria Copa do Brasil e da Copa Libertadores no fim de 2022, o clube decidiu demitir o agora algoz Dorival. Com o português Vítor Pereira e com o argentino Jorge Sampaoli, foi da certeza de conquistas ao primeiro ano sem um troféu desde 2018. O clima foi ficando cada vez mais pesado, até que começaram a surgir múltiplos casos de agressão. O preparador físico Pablo Fernández deu um soco na cara do atacante Pedro e foi demitido. O meio-campista Gerson, em treino, quebrou o nariz do lateral Varela. O dirigente Marcos Braz se envolveu em briga com torcedor em shopping, e o boletim de ocorrência registrou até “mordida na virilha”. Nesse cenário, não surpreendeu que o São Paulo tenha chegado à final com maior tranquilidade. No jogo de ida, no Maracanã, a formação tricolor executou um plano de jogo claro e se impôs sobre um adversário desorganizado, sem um padrão claro, fruto de mudanças constantes na escalação. Calleri, de cabeça, definiu o triunfo por 1 a 0. A segunda partida, no Morumbi, foi tensa. Em desvantagem, o Flamengo esteve mais presente no ataque na etapa inicial e teve a primeira chance logo aos 30 segundos. Pedro parou em Rafael, assim como Gerson, em outra oportunidade clara. Aos 44 minutos, Rafael fez mais uma ótima defesa, em chute de Pulgar, mas a bola tocou na trave e em Bruno Henrique antes de entrar. Para delírio do público que pagou caríssimo para estar no Morumbi, o São Paulo achou o empate ainda no primeiro tempo, nos acréscimos, em cobrança de falta. Rossi saiu de soco após a batida de Wellington Rato, mas nada pôde fazer quando Rodrigo Nestor pegou o rebote, fora da área, e acertou chute forte no canto esquerdo. No segundo tempo, não houve grandes oportunidades. O Flamengo buscou o ataque, e Sampaoli deu suas cartadas, como a entrada de Gabigol, reserva na partida derradeira. O São Paulo soube controlar o ímpeto do adversário, no entanto, e pôde celebrar seu primeiro título nacional e uma década e meia. SÃO PAULO Rafael, Rafinha, Arboleda (Diego Costa), Beraldo e Caio Paulista (Wellington); Pablo Maia, Alisson (Gabriel Neves), Rodrigo Nestor (Luciano), Wellington Rato (Michel Araújo) e Lucas Moura; Calleri. FLAMENGO Rossi, Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Thiago Maia (Luiz Araújo), Gerson (Victor Hugo) e Arrascaeta (Everton Ribeiro); Pedro (Gabigol) e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Sampaoli. Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP) Público: 63.077 pagantes Renda: R$ 24.520.800,00 Árbitro: Braulio da Silva Machado (Fifa/SC) Assistentes: Bruno Raphael Pires (Fifa/GO) e Bruno Boschilia (Fifa/PR) VAR: Wagner Reway (Fifa/PB) Cartões amarelos: Alisson, Pablo Maia, Rafinha, Gabriel Neves (SÃO); Léo Pereira (FLA) Cartão vermelho: Gabriel Neves (SÃO) Gols: Bruno Henrique (FLA), aos 44′, e Rodrigo Nestor (SÃO), aos 49’/1ºT Foto: Iago Rodrigues – Twitter Copa do Brasil Rodrigo Nestor comemora gol de empate do São Paulo na final da Copa do Brasil.
Empresa de Goiânia é condenada após funcionária denunciar que era assediada e recebia tapas na bunda

Além dos gestos obcenos, homem dizia ter sonhos eróticos com a funcionári O laboratório de análises clínicas e uma empresa de prestação de serviços que havia contratado uma recepcionista foram condenados a pagar indenização no valor de R$ 50 mil por dano moral em razão de assédio sexual praticado pelo encarregado da recepção, que direcionava atos obscenos contra uma funcionária. A decisão é do juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim. Entre outros fatos, a recepcionista alegou que o encarregado dava tapas em sua bunda, dizia que tinha sonhos eróticos com ela e que acordava molhado. Contou que o assediador passava a mão nas pernas dela, a chamava de gostosa e convidava para sair em troca de dinheiro. O homem também tentou agarrá-la na empresa e dizia que, se os dois saíssem, a mulher seria colocada como assistente dele quando assumisse a função de supervisor em uma das unidades do laboratório. A troca de favores, porém, não foi aceita pela trabalhadora. A recepcionista afirmou ter levado o assédio ao conhecimento de uma coordenadora e à responsável pela Segurança do Trabalho na empresa, mas nada foi feito, apesar de terem falado que tomariam providências. A vítima disse que, por causa do assédio, começou a faltar muito ao serviço, além de ter ficado emocionalmente abalada. A testemunha da recepcionista confirmou o assédio e afirmou ter sido assediada pelo mesmo homem. As empresas se defenderam alegando que, quando foram comunicadas pela recepcionista das várias situações constrangedoras sofridas, a transferiram para um posto de serviço mais próximo da residência dela. Disseram que a recepcionista teve diversas faltas injustificadas e salientaram que nenhum boletim de ocorrência foi apresentado. Além disso, afirmaram que tomaram todas as providências e realizaram averiguações administrativas acerca do assédio, porém não obtiveram provas. Ao proferir a sentença, o juiz titular da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Crispim, afirmou que o assédio sexual, na maioria das vezes, é feito às escondidas, longe dos olhares de testemunhas, razão pela qual empresta-se maior credibilidade às palavras da vítima. Citou entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que “o depoimento de vítimas de estupro ou de assédio sexual tem grande valor como prova em uma ação judicial porque, em geral, são praticados na clandestinidade, sem a presença de testemunhas”. O magistrado disse que “não obstante as dúvidas da testemunha da empresa a respeito do ocorrido, dizendo que não tomou qualquer atitude eficaz de empatia para averiguar a versão das subordinadas, que preferiu acreditar na inocência do agressor, por sempre ter lhe tratado com respeito, e sequer levou o caso gravíssimo ao conhecimento dos superiores, orientou que procurassem a polícia sem oferecer apoio efetivo, tem-se que a testemunha da recepcionista corroborou sobremaneira a versão da colega, comprovando cabalmente o assédio sexual”. Para Crispim, ficaram demonstradas as investidas sexuais do superior hierárquico, afastando a alegação de ausência de prova do assédio sexual. O juiz ressaltou ter sido comprovado que a empregada levou ao conhecimento da direção os atos praticados, pedindo socorro a vários prepostos, tendo o mesmo ocorrido com a outra trabalhadora, testemunha na ação. No entanto, conforme o magistrado, a empresa limitou-se a transferi-las para outros postos de trabalho, inexistindo documentos demonstrando a alegada investigação administrativa (sindicância). O juiz deferiu, então, o pedido de reparação por dano moral pelo assédio sexual, fixando em R$ 50 mil o valor da indenização. Crispim entendeu que a condenação proporcionará à vítima um alívio para o seu sofrimento. O magistrado ainda afirmou que a condenação possui caráter pedagógico, para que a empresa fique alerta em relação a novos casos de assédio, até porque o assediador continua trabalhando normalmente como se nada tivesse acontecido. Ainda cabe recurso da decisão. (Foto: Reprodução) Assédio sexual provoca indenização a empresas de Goiânia
Policial penal é o primeiro do DF a liderar curso de ação tática especial

Formação da Polícia Militar de São Paulo é referência mundial em resgate de refém e negociação O policial penal Marcus Yuri Araújo, 33 anos, conquistou o primeiro lugar no curso do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de São Paulo. Lotado na Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), ele é o segundo profissional de Brasília a concluir a formação e o primeiro do DF a ficar no topo do ranking. O curso do Gate é referência mundial em resgate de refém e negociação. A alta complexidade das avaliações faz com que o número de aprovações seja mínimo. Na edição mais recente, em que Marcus ficou em primeiro lugar, dos 30 policiais que iniciaram a trajetória, apenas nove concluíram. A formação teve duração de 37 dias. “É um curso que exige o extremo da capacidade física e técnica do participante. É fácil fazer qualquer tipo de prova no seu conforto, por isso, eles exigem que o candidato esteja no limite”, revela Marcus. Entre os temas abordados no treinamento, há práticas de negociação, tiro de comprometimento, arrombamento tático, manuseio de explosivos, combate em ambiente confinado, rapel tático e adaptação ao meio líquido. Esta foi a segunda vez que Marcus participou do treinamento. A primeira foi em 2022, mas, após 26 dias de formação, ele foi reprovado em uma prova técnica. Sem desistir da certificação, voltou neste ano ainda mais obstinado. “É um conhecimento muito válido para o setor penitenciário, principalmente quando se trata de resgate de reféns e gerenciamento de crise. Vamos crescer muito profissionalmente e ter mais informação sobre como garantir a segurança dos servidores e dos detentos”, avalia Marcus, que é policial penal há cinco anos. Segundo a DPOE, Thiago de Faria, a capacitação da corporação é essencial para a segurança pública, uma vez que amplia o leque de soluções para gerenciamento de crise. “O intercâmbio de conhecimentos teóricos e práticos, articulando contextos e realidades diferentes, favorece o arcabouço técnico e tático do policial”, avalia. “Com isso, ganha a Polícia que envia o aluno, a Polícia que promove o curso e recebe o aluno e ganha a sociedade com o elevado grau de especialização dos agentes de segurança. Para a Polícia Penal é fundamental ter servidores sendo constantemente aprimorados em suas áreas de atuação”, completa Faria. | Foto: Pati Bruni/ Gate O rapel tático é um dos desafios do treinamento reconhecido internacionalmente
Campanha no metrô alerta para a violência contra a mulher

Ação ‘Mulher, não se Cale!’ busca sensibilizar a sociedade e ampliar o debate em locais de alta circulação de público A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o instituto Inside Brasil, realizará a campanha Mulher, não se Cale!, que busca ampliar o debate sobre a violência de gênero em todo o Distrito Federal. O objetivo é atingir o público que circula nas estações de metrô. A iniciativa começa na próxima quinta-feira (28), na Estação Galeria, e percorrerá de forma itinerante outras quatro estações até o dia 27 de outubro. Cartazes, banners e estandes de divulgação, conscientização e apoio estarão em estações estratégicas, como Central, Galeria dos Estados, Águas Claras, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. Além disso, a campanha terá uma identidade visual marcante, com adesivagem dos trens. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação Mulher, não se Cale! representa um passo importante na luta em defesa da mulher, buscando criar uma sociedade mais justa e igualitária. “A violência contra a mulher é uma realidade triste que o DF enfrenta. Entendemos que a informação é a maior arma que nós podemos ter para combater esse mal. O objetivo é sensibilizar os usuários do metrô sobre a gravidade da situação e incentivar a cultura do respeito e da paz nas relações familiares e sociais”, afirma Giselle. Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente mais de 30 mil pessoas, com impacto indireto ampliado, considerando que cada pessoa pode replicar a informação pelo menos uma vez. A campanha, além de conscientizar homens a não praticarem violência contra as mulheres, vai orientar as mulheres que sofrem ou testemunham essa violência a não se calarem e denunciarem os agressores. Campanha Mulher, não se Cale! Estação Galeria (Setor Comercial Sul) – 28/9 e 29/9 e 2/10 e 3/10 Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto) – 4/10 a 6/10 e 9/10 e 10/10 Estação Águas Claras – 11/10, 13/10 e 16/10 e 17/10 Estação Praça do Relógio – De 18/10 a 20/10 e 23/10 Estação Ceilândia Centro – De 24/10 a 28/10 Clique para saber mais informações sobre a campanha. *Com informações da Secretaria da Mulher | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher Peças da campanha focam na conscientização sobre a importância da denúncia
Projeto do GDF é premiado em fórum de nutricionistas da assistência social

Aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para concessão do Cartão Prato Cheio foi uma das iniciativas de destaque no encontro, realizado em Santa Catarina A aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) no contexto das unidades socioassistenciais do Distrito Federal. Implementado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) para avaliar o grau de insegurança alimentar das famílias vulneráveis, o relato dessa experiência foi um dos sete projetos premiados no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina. O evento ocorreu na última semana – quinta (21) e sexta-feiras (22). Além da Ebia, a Sedes teve outros dois projetos selecionados para apresentação no encontro: o que fala sobre a inserção do nutricionista na carreira pública de assistência social do Distrito Federal e o Programa Restaurante Comunitário no Distrito Federal. “Esse é o primeiro fórum de nutricionistas da assistência social. É um momento de construção e fortalecimento do papel do nutricionista dentro da assistência social. Ter esses trabalhos reconhecidos foi uma alegria enorme, é todo o nosso esforço reconhecido. Trouxemos a nossa experiência para servir de modelo para outros estados e municípios”, destacou a nutricionista Stefanie Coelho, assessora técnica da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes. Além dela, a nutricionista do Restaurante Comunitário de São Sebastião Walkyria Paula, e a secretária-executiva do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, Lidiane Pires, representaram a Sedes e o Governo do Distrito Federal (GDF) no evento. O fórum foi promovido pelo Coletivo de Nutricionistas do Sistema Único de Assistência Social em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Secretaria Nacional de Assistência Social, Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). “Trazer as nossas experiências exitosas e ouvir outros municípios e estados compartilhando as experiências deles colabora no fortalecimento de ações e programas desenvolvidos na Sedes”, pontuou Stefanie. A programação também incluiu a 1ª Mostra de Alimentação e Nutrição no Sistema Único de Assistência Social e a Conferência Livre Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional na Assistência Social. O evento reuniu cerca de 200 profissionais de 18 estados e do Distrito Federal. “A política de segurança alimentar no DF, hoje, é referência para todo o país. Ter nossos programas servindo de modelo para outros estados mostra que estamos no caminho certo e é um reconhecimento do trabalho desta gestão, que, desde o começo, teve como prioridade facilitar o acesso das famílias em vulnerabilidade a uma alimentação adequada e de qualidade”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Escala Brasileira Desde o ano passado, a Sedes trabalha com a Escala Brasileira de Medida de Insegurança Alimentar (Ebia) para reforçar a transparência e qualificar o atendimento para concessão do programa Cartão Prato Cheio e da Cesta Emergencial. A nova metodologia avalia a situação das famílias em relação à segurança alimentar e nutricional. Com base em uma escala de oito perguntas, é possível avaliar o grau de insegurança alimentar daquela família e definir os benefícios adequados para a caso. À nível de gestão, aprimora as ações e programas a fim de atender as necessidades daquele público. É uma ferramenta de aplicação e análise simples e de baixo custo. A partir da experiência vivenciada e percebida pelas pessoas afetadas, a escala classifica o domicílio em seguro ou inseguro em três níveis: leve, moderado e grave. Após o usuário responder as oito questões da escala, o sistema faz o cálculo das respostas positivas e apresenta a classificação do usuário. *Com informações da Sedes | Foto: Divulgação/Sedes Nutricionistas da Sedes representaram o GDF no 1º Fórum Nacional de Nutricionistas na Assistência Social, em Santa Catarina
A seleção feminina de vôlei do Brasil supera o Japão, garantindo a classificação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris

As jogadoras brasileiras da seleção feminina de vôlei enfrentaram uma partida difícil e conseguiram superar as japonesas com uma vitória por 3 a 2. O confronto aconteceu durante a madrugada deste domingo, 24, em Tóquio. A equipe de vôlei feminino do Brasil assegurou sua trajetória triunfante no Pré-Olímpico e conquistou a tão desejada vaga nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Sob a orientação de José Roberto Guimarães, o time teve um desempenho impressionante a derrotar o Japão por 3 sets a 2, com parciais de 21/25, 25/22, 25/27, 25/15 e 15/10. A partida foi realizada em Tóquio, Japão, na madrugada deste domingo, 24. A seleção brasileira de vôlei feminino acumulou sua sexta vitória no Pré-Olímpico, sofrendo apenas uma derrota em todo o torneio. Agora, a equipe ocupa a segunda posição na tabela de classificação. Apenas as duas primeiras equipes garantem vagas diretas para as Olimpíadas de 2023. Para assegurar a qualificação olímpica através deste torneio, o Brasil precisou torcer pela vitória da Turquia sobre o Japão no sábado, 23, e vencer sua própria partida no domingo. A competição é dividida em três grupos, cada um composto por oito equipes, e determinará as seis primeiras seleções a se classificarem para Paris 2024. Os países de cada grupo enfrentam uns aos outros em turno único, e os dois melhores colocados conquistam a vaga olímpica. O Brasil faz parte do Grupo B do Pré-Olímpico, que inclui também o Japão (país anfitrião), Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru. Além do grupo brasileiro em Tóquio, há o Grupo A em Ningbo, na República Popular da China, e o Grupo C em Lódz, na Polônia. Tribuna Livre Brasil
Crianças roubam carro da mãe após perderem acesso a dispositivos eletrônicos nos EUA

As autoridades do norte da Flórida, nos Estados Unidos, ficaram surpresas ao descobrir uma criança de 10 anos ao volante quando pararam um veículo roubado na última semana. Os policiais pararam um carro sedã branco na rodovia Interestadual 75 pouco antes das 4h da última quinta-feira (21), na cidade de Alachua, de acordo com o Gabinete do Xerife do condado. O veículo foi roubado em North Port, uma cidade no sudoeste da Flórida, a mais de 320 quilômetros de distância. A denúncia de roubo do veículo levou os policiais a realizar uma “frenagem de trânsito de alto risco”, disse o gabinete do xerife em uma postagem no Facebook. Quando o veículo foi parado, os policiais viram um menino de 10 anos pular do banco do motorista e sua irmã de 11 anos sair do carro. As autoridades descobriram então que os irmãos também foram dados como desaparecidos em North Port e que o veículo roubado pertencia à mãe deles, disse o post. “Descobriu-se que as duas crianças estavam chateadas com a mãe porque ela tirou seus dispositivos eletrônicos, o que se acredita ter sido feito porque eles não os estavam usando de maneira adequada”, diz o post do gabinete do xerife. Crianças roubam carro: Depois de conversar com as crianças, as autoridades determinaram que elas não foram maltratadas por ninguém em sua casa. A mãe deles, que dirigiu três horas para buscá-los, não quis prosseguir com acusações criminais. As crianças não foram presas após o incidente, com os policiais explicando que, como a mãe não quis prestar queixa sobre o veículo roubado, o único “crime é uma infração criminal de trânsito e um menor não será aceito no departamento de justiça juvenil por tráfego criminoso”, disse o gabinete do xerife. Fonte: CNN / com adaptações
Sindicato negocia ‘acordo final’ pelo fim da greve dos roteiristas em Hollywood

Empresários do entretenimento e grevistas realizaram reunião na tarde deste sábado, na Califórnia. Greve dos roteiristas reivindica direitos em relação ao uso de inteligência artificial A greve dos roteiristas de Hollywood pode chegar ao fim nos próximos dias. Segundo informações da revista americana Variety, membros do sindicato e a AMTP (Alliance of Motion Picture and Television Producers), organização que representa empresários do ramo do entretenimento, se reuniram neste sábado, 23. Na ocasião, os lados negociaram a garantia de direitos aos roteiristas locais e também dialogaram sobre os novos recursos focados em inteligência artificial, que têm sido usados em filmes e séries de Hollywood. As duas entidades estariam chegando a um acordo final, discutindo detalhes jurídicos do documento. A greve dos funcionários das maiores produtoras cinematográficas do mundo começou no primeiro semestre deste ano e contou com diversas manifestações. Artistas como Jeremy Allen White, Vanessa Hudgens e o elenco da série ”Alegria” foram às ruas reivindicar novos direitos. A inciativa atrasou o processo de gravação e criação de novas temporadas das séries ”Coisas estranhas”e”Euforia”, além de impossibilitar a campanha de lançamento de ”Besouro Azul”, que marca a estreia da brasileira Bruna Marquezine como protagonista em Hollywood. Fonte: Jovempan /Michael M. Santiago / com adaptações