O vice-presidente afirmou que a área da educação no governo de Jair Bolsonaro foi uma das mais prejudicadas, retrocedendo para o passado.
Nesta quinta-feira (28/12), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, declarou que planeja discutir com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para advogar pela aprovação do projeto do Novo Ensino Médio, atualmente aguardando análise no parlamento. Após uma reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana, Alckmin destacou as virtudes da proposta aos jornalistas.
Assegurando que pretende se encontrar com Lira e o deputado Mendonça Filho (União-PE), relator do projeto na Câmara, para discutir a importância do Novo Ensino Médio, Alckmin acredita que a proposta pode ser aprovada no legislativo no início do próximo ano. “Vou conversar com o presidente Lira, acho que é uma boa proposta. Vou conversar com o relator, o Mendonça Filho, para a gente poder avançar nesta lei”, afirmou.
Ele também compartilhou sua perspectiva sobre a proposta do ministro Camilo Santana, destacando a correção da abordagem. “Eu sou do tempo em que quando se entrava no primeiro ano do ensino médio e já se escolhia científico, clássico ou normal. Mas um aluno no primeiro ano ainda não tem essa capacidade de escolher. Então a proposta do ministro Camilo Santana está correta, ele vai preservar 2.400 horas na base e mais 600 horas para o ensino da área em que a pessoa gosta mais. No técnico serão 1.800 na grade básica e mais 1.200 na técnica e ele sai com dois diplomas, com o do técnico e o do ensino médio. Pode tanto trabalhar como fazer a faculdade”, explicou o vice-presidente.
Alckmin também expressou sua opinião de que a área que enfrentou mais desafios no governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), foi a educação. “A educação foi uma das áreas que o governo anterior mais retrocedeu. Com uma proposta de voltar para o passado com a criança estudando em casa, é fundamental que a criança esteja na escola”, ressaltou Alckmin. O vice-presidente também afirmou que o ano foi de avanços na área do ministro Camilo Santana, titular da pasta.
Tribuna Livre, com informações da Agência Câmara