Político alega, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, que as menções ao seu nome são esforços para encobrir os verdadeiros responsáveis pelo assassinato de Marielle.
As investigações avançaram pouco até a entrada da Polícia Federal em 2023, quando Brazão teria sido delatado pelo PM reformado Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora em 2018. A delação ainda não foi homologada pela Justiça.
Em entrevista, Brazão expressa que está vivendo um drama injusto, mas afirma que não tira mais seu sono. O político, membro de uma família de políticos, nega conhecer Lessa, Élcio (que confessou dirigir o carro no dia do crime) e Marielle, além de ressaltar que nunca teve relação com milicianos.
Brazão não teme a investigação, sugerindo que o uso de seu nome pode ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém. Ele também levanta a hipótese de a Polícia Federal estar usando seu nome para desviar atenção, afirmando que a investigação pode surpreender.
Em relação à hipótese de envolvimento político, Brazão rejeita a ideia de que caciques do PMDB teriam ordenado o assassinato como um recado ao então deputado Marcelo Freixo, que supostamente teria ajudado a Lava Jato a prender o ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani. Ele argumenta que a acusação não faz sentido e sugere que o PSol foi quem mais se beneficiou politicamente com a morte de Marielle, apesar de negar qualquer relação com o caso.
Tribuna Livre, com informações do Portal Metrópoles